Fundação Iberê leva arte ao turno inverso de escolas da Capital

Por Gabrielle Pacheco

Selecionada pela Prefeitura de Porto Alegre para desenvolver atividades no turno inverso das escolas da Capital, a Fundação Iberê e a Secretaria Municipal de Educação lançaram na sexta-feira (7), o projeto Iberê nas Escolas. O evento ocorreu às 10h, no Átrio, e contou com a presença de alunos beneficiados para uma visita guiada à instituição.

Ao longo do ano, o projeto vai atender 250 crianças de seis instituições de ensino da rede municipal: Lidovino Fanton (1º ano), Leocádia Felizardo Prestes (2º, 3º, 4º e 5º anos), Gabriel Obino (3º ano), Martim Aranha (1º ano), Victor Issler (4º ano) e Neusa Goulart Brizola (7º, 8º e 9º anos).

Três vezes na semana, as atividades contemplarão quatro eixos de ensino: letramento, numeramento, iniciação científica e educação do sensível. Nos outros dois dias, a cada mês, podendo variar de acordo com o andamento do projeto, serão convidados oficineiros para trabalhar diversas linguagens artísticas, como arquitetura, escultura, desenho, pintura, música, ateliê de contação de histórias, dramaturgia e mídias digitais.

A partir de uma visão empreendedora, ao final, cada escola terá seu sucatário, espaço expositivo e uma nova ambientação na biblioteca.

Segundo Lêda Fonseca, coordenadora do projeto na Fundação Iberê, o trabalho será desenvolvido com a participação ativa dos alunos, desde a escolha do espaço a ser inicialmente modificado, passando pelo desenvolvimento de experiências práticas e buscando a solução de problemáticas do grupo e da escola.

Esta metodologia possibilitará o desenvolvimento de competências para as profissões do futuro: trabalho em equipe, protagonismo, colaboração, desenvolvimento do senso ético e estético, criatividade, empreendedorismo pessoal, autoestima.

“Cada projeto possui um fio condutor, que terá como produto final o espaço modificado. Nosso foco é a integração das áreas de educação ambiental, raciocínio matemático, leitura e escrita de diversos gêneros textuais e habilidades socioemocionais, tendo as artes e suas diferentes linguagens como a teia: arquitetura, desenho, pintura, música, teatro, contação de histórias, escultura, linguagem multimídia e montagem de espetáculos e exposições”, explica Lêda.

Foto: Roberta Amaral/Divulgação | Fonte: Assessoria
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