Feevale é a primeira universidade do Brasil a testar o Kosmos

Por Milena Costa

O curso de Medicina da Universidade Feevale é pioneiro, no Brasil, na utilização do Kosmos, uma plataforma médica portátil que está revolucionando e agilizando o diagnóstico de problemas cardiopulmonares e abdominais. O uso do equipamento acontece por meio de uma parceria entre a Instituição e a Echonous, fabricante norte-americana que é referência na fabricação de equipamentos médicos de alta performance com inteligência artificial.

“O nosso foco é a inovação e estamos sempre atentos às novas metodologias e tecnologias para disponibilizarmos aos nossos alunos e futuros profissionais”

O reitor da Feevale, Cleber Prodanov, enfatiza a importância das parcerias firmadas com empresas, sejam nacionais ou internacionais, principalmente com as que trabalham com tecnologias de ponta, para proporcionar a qualificação do ensino e dos serviços ofertados pela Universidade à comunidade. “É muito importante o uso intensivo de tecnologias em todas as atividades. O nosso foco é a inovação e estamos sempre atentos às novas metodologias e tecnologias para disponibilizarmos aos nossos alunos e futuros profissionais”, destaca.

“Foram muitas tratativas para firmar o convênio que possibilitou trazer o Kronos para o Brasil, um equipamento inovador que será utilizado pelo curso de Medicina, visando oferecer aos alunos tecnologia atual e de alto desempenho”, reforça Paula Cundari, diretora de Relações Internacionais e Institucionais da Feevale.
Foi o cardiologista e professor do curso de Medicina, Leandro Roese, que descobriu o aparelho e a sua aplicabilidade junto a colegas de profissão americanos e ingleses. A partir disso, em parceria com a Diretoria de Relações Institucionais e Internacionais da Feevale intermediou as tratativas com a fabricante americana Echonous, que desenvolveu o Kosmos, que segundo o docente é uma grande inovação para a área médica.

“Ele nos fornece muitos dados importantes e nos possibilita instituir terapias aos pacientes cardiovasculares e pulmonares em benefício da qualidade de vida do paciente em questão”

A tecnologia já foi testada em mais de 300 pessoas de quatro países diferentes e aprovada pelos órgãos reguladores dos Estados Unidos e da União Europeia. “O equipamento permite que eu, que sou cardiologista, mas não sou ecocardiografista, possa fazer uma ecografia para resolver um problema na hora. Ele nos fornece muitos dados importantes e nos possibilita instituir terapias aos pacientes cardiovasculares e pulmonares em benefício da qualidade de vida do paciente em questão”, explica.

Segundo Roese, é importante a testagem do equipamento na Universidade, pois, além de aproximar os acadêmicos da tecnologia, permite, em conjunto com as medidas sanitárias decorrentes da pandemia, o uso do Kosmos nas consultas de pacientes do Sistema Único de Saúde (Sus) atendidos no Centro Integrado de Especialidades em Saúde da Feevale (Cies).

“Auxilia o aluno para aprender a escutar o coração, verificar as alterações, como sopro e o que está acontecendo na válvula”.

“Auxilia o aluno para aprender a escutar o coração, verificar as alterações, como sopro e o que está acontecendo na válvula, assim como detectar problemas pulmonares recorrentes da Covid-19 e abdominais”, destaca. “Já nas consultas, possibilita o atendimento assistencial com maior resolutividade”, complementa. O professor ainda revela que serão realizadas pesquisas para verificar a importância do aparelho na aprendizagem acadêmica e na qualidade de vida dos pacientes.

Foto: Eduardo Bettio/Divulgação | Fonte: Assessoria
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