FCDL RS dá recomendações para economizar na compra de materiais escolares

Por Amanda Krohn

Faltando poucos dias para o início de mais um ano letivo no estado, os pais estão pesquisando no comércio gaúcho as condições para poder suprir a demanda de material escolar de seus filhos. Esse comportamento, de acordo com a Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Rio Grande do Sul (FCDL RS), é sentido pelos comerciantes há algum tempo, mostrando que o preço é o fator decisivo no momento da compra de artigos como cadernos, lápis e mochilas, entre outros.
Quem aproveitou o início do ano e efetuou a compra do material dos filhos obteve uma boa economia no orçamento familiar, uma vez que as remessas mais recentes de produtos adquiridas pelos lojistas vieram com reajustes, que podem chegar até 15% na comparação com o ano de 2022.

A elevação é maior em produtos importados como mochilas e estojos, por causa da variação cambial. Cadernos e outros produtos de papel também tiveram preços majorados. O presidente da FCDL RS, Vitor Augusto Koch, explica o que deve ser levado em conta na hora das compras. “O começo do ano é um período atípico, onde as famílias enfrentam obrigações tributárias como IPVA e IPTU e precisam, também, adquirir o material escolar de seus filhos. Por isso, é importante que elas observem alguns detalhes na hora de comprar os artigos escolares”, ressalta. “Por exemplo, não há necessidade de se fazer estoque dos produtos, uma vez que muitos deles acabam tendo o preço reduzido a partir de março, a exemplo que acontece em qualquer ramo do comércio após a alta sazonal de consumo”, acrescenta.

Uma dica importante para os pais das crianças em idade escolar é que busquem fazer a maior parte das compras sem a presença dos filhos, que muitas vezes não entendem as dificuldades financeiras da família e pedem por cadernos e mochilas com personagens da moda, que, geralmente, são mais caros. Um artigo sem ilustração pode custar até 75% mais barato.
“Como existe a necessidade do investimento no material escolar, que é um item básico, os pais estão procurando por artigos mais econômicos e que tenham, ao mesmo tempo, maior durabilidade”, afirma o presidente.

Vitor Augusto Koch orienta o estabelecimento de outros critérios no momento da compra. “Outro detalhe fundamental para eles observarem é quanto a qualidade do material, verificando se possuem a certificação obrigatória do Inmetro”, exemplifica. O dirigente também dá dicas para o aumento do lucro dos comerciantes. “Para os lojistas venderem mais, a recomendação é a oferta de descontos para pagamentos à vista, o que garante um fluxo de caixa maior nesse início de ano”, destaca. “Ainda que o aumento nos itens possa retrair o consumo, a necessidade dos pais adquirirem o material escolar leva os estabelecimentos que atuam nesse segmento a estimarem um crescimento nas vendas de até 20% na comparação com 2022”, finaliza.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
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