Diferentes formas de estimular as áreas do comércio e dos serviços foram debatidas durante reunião de Câmara Temática do Conselho do Plano Rio Grande na tarde da quinta-feira (27), no Centro Administrativo de Contingência (CAC), em Porto Alegre. Representantes de empresas, instituições bancárias e empreendedores participaram do encontro, coordenado pelo vice-governador Gabriel Souza e pelo secretário executivo do Conselho, Paulo Salerno, além do secretário de Desenvolvimento Econômico, Ernani Polo.
Os pontos prioritários apresentados pelos setores foram iniciativas que contribuam com a manutenção do emprego, além de operações mais abrangentes e com taxas mais atrativas para acesso a recursos e subsídios. A intenção é apoiar negócios impactados direta ou indiretamente pelas enchentes e que tiveram perda de receita.
“Estamos conduzindo as rodadas de conversas para entender com maior profundidade os pleitos de cada setor e propor encaminhamentos. Um deles será uma agenda junto ao governo federal para que possamos ampliar o diálogo sobre linhas de crédito dos setores e outras medidas que possam melhorar as condições para restabelecimento das atividades econômicas”, detalhou o vice-governador.
As ações que estão sendo trabalhadas pelo Estado, como questões tributárias e incentivos, foram apresentadas por Polo. “O Plano Rio Grande já apresentou medidas de apoio ao setor, como a ampliação de incentivos do Fundopem para novos projetos e para aqueles que estão em andamento. Temos nos reunido com entidades empresariais, e os relatos indicam que a ajuda dada pela União ainda é insuficiente”, disse. “Devemos nos reunir com o governo federal na próxima semana, junto de lideranças da iniciativa privada, para reforçar, novamente, a necessidade de mais recursos.”
O Plano Rio Grande atua em três eixos de enfrentamento aos efeitos das enchentes: ações emergenciais, ações de reconstrução e Rio Grande do Sul do futuro.