Estado anuncia R$ 62,9 milhões para ações na educação e na saúde

Por Marina Klein Telles

O governador Eduardo Leite anunciou, na manhã desta terça-feira (4), novas ações de enfrentamento dos efeitos da enchente no Rio Grande do Sul, voltadas às áreas da educação e da saúde. Os investimentos somam R$ 62,9 milhões. O anúncio foi feito no Centro Administrativo de Contingência (CAC), em Porto Alegre, e contou com a presença das secretarias da Educação, Raquel Teixeira, e da Saúde, Arita Bergmann.

A iniciativa integra o Plano Rio Grande, programa de reconstrução, adaptação e resiliência climática do Estado que visa planejar, coordenar e executar ações para enfrentar as consequências sociais, econômicas e ambientais da enchente histórica.

“Educação e saúde estão entre nossas maiores prioridades, e o Estado tem agido da maneira mais desburocratizada possível para que os recursos sejam disponibilizados rapidamente. Estamos empreendendo todos os esforços no restabelecimento dos serviços e na reconstrução da vida da pessoas, e agilidade é essencial neste momento”, ressaltou Leite.

Educação

Dos recursos disponibilizados, R$ 46,6 milhões serão destinados à educação. Desse valor, R$ 22,1 milhões serão repassados por meio do Agiliza para serem utilizados em ações de investimento e custeio, contratação de serviços e compra de materiais de consumo. Os repasses para as escolas vão variar entre R$ 20 mil, R$ 40 mil e R$ 80 mil, dependendo do impacto em cada uma das 636 instituições escolares afetadas.

Outros R$ 18,2 milhões serão usados para aquisição de alimentação escolar, beneficiando as 625 escolas mais afetadas e aquelas que estão servindo de abrigo. Todas as escolas estaduais receberão um valor extra em junho para cobrir possíveis aumentos nos preços dos alimentos.

Para a reposição de mobiliário, serão destinados R$ 6,3 milhões, com 8 mil conjuntos de classe já adquiridos para entrega imediata em 42 escolas de 32 municípios atingidos.

Outra iniciativa na área é o programa Acolher e Educar, transmitido pelo canal TV Seduc RS, que oferece orientações pedagógicas e discute temas sobre infraestrutura e medidas de acolhimento após traumas. A Secretaria da Educação (Seduc) também está levantando a situação dos servidores para identificar impactos materiais e psicológicos. “Uma professora que perdeu a casa, por exemplo, não está em condições de chegar à sala para dar uma aula. Temos nos dedicado, acima de tudo, à parte do equilíbrio e do apoio emocional neste momento”, destacou Raquel.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
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