Em pouco mais de 10 meses, o município de Santa Cruz do Sul contabilizou 150 mil refeições servidas nas Cozinhas Comunitárias aos usuários cadastrados nos Centros de Referência da Assistência Social (Cras). Para celebrar este número, o secretário de Habitação, Desenvolvimento Social e Esporte, Everson Bello, organizou um almoço especial na Cozinha Comunitária do Bairro Santa Vitória, uma das maiores em termos de volume de produção da prefeitura. O ato contou com a presença da prefeita Helena Hermany, da diretora de Desenvolvimento Social, Priscila Froemming, do líder de governo na Câmara, vereador Henrique Hermany, das nutricionistas e dos motoristas vinculados ao Departamento Social.
Atualmente, o município possui 5 Cozinhas Comunitárias, localizadas nos bairros Bom Jesus, Faxinal Menino Deus, Margarida, Imigrante e Santa Vitória, além de três pontos de distribuição, localizados no bairro Progresso e nos Loteamentos Mãe de Deus e Beckenkamp. A média diária de distribuição é de 760 refeições.
De acordo com Priscila, a dedicação dos trabalhadores das Cozinhas Comunitárias é intensa e inicia cedo. “Só desta cozinha são produzidos, diariamente, cerca de 500 refeições por dia. E nossas serventes começam a trabalhar de madrugada, desde às 3h30, então ainda mais justo que reconhecermos este trabalho feito por elas todos os dias”, declarou. Em sua fala, a prefeita Helena Hermany relembrou o início de sua caminhada no trabalho pela causa social, quando, nos anos 1990, criou o Sopão Fraterno, no Bairro Belvedere, no pavilhão da igreja. “Lá nós começamos a fazer sopão, e agora fico feliz o quanto conseguimos evoluir, desde lá até o dia de hoje”, iniciou.
Helena salientou ainda a importância do trabalho das serventes e das profissionais da nutrição, e fez menção ao que é produzido de alimento todos os dias. “Nossas cozinhas comunitárias com certeza representam o maior restaurante de Santa Cruz. E nós não estamos só dando um prato de comida, estamos distribuindo saúde, porque é uma comida balanceada, feita com muito carinho e com muita responsabilidade, porque o preparo é acompanhado por nutricionistas e contém todos os elementos que a pessoa precisa consumir”, complementou.
A prefeita lembrou também da aquisição de alimentos saudáveis. “Muitos desses alimentos são adquiridos dos pequenos agricultores, através do programa da compra direta, e assim incentivamos a agricultura familiar. Então aqui se reúne uma série de boas práticas”, explicou.
A diretora de Desenvolvimento Social, Priscila Froemming, explica. “Existe um trabalho de acompanhamento feito pelo Cras. Se um usuário fica três dias sem aparecer no almoço, por exemplo, nossa assistência social vai até a casa da família para ver o que está acontecendo”, exemplificou.
A população beneficiada
Pouco antes do almoço ser servido, tendo a feijoada como prato principal do dia, o aposentado José da Silva, de 66 anos, também tomou a palavra e agradeceu pelo apoio da prefeitura aos mais necessitados. “Prefeita, eu só quero agradecer pelo almoço de todos os dias, e por tratar a gente com tanto carinho”, reconheceu.
Também beneficiada pelo serviço, a pensionista Terezinha Beatriz Gabe, de 71 anos, e moradora do Residencial Viver Bem, conta que por vezes ela almoça no local, e em outras busca todos os dias um pote de comida na Cozinha Comunitária. “A comida aqui é ótima. Eu gosto de tudo, do feijão, da carne, só não gosto muito da lentilha”, revelou Terezinha.
Quem conhece bem os frequentadores do local é a servente Juliana Cristine Lopes. Há dois anos trabalhando na cozinha do Santa Vitória, trata a todos pelo nome, e quando um usuário não aparece por alguns dias, ela comunica o Cras. “Conheço bem todas as famílias e muitas vezes até sei dos problemas de cada uma. E sempre que posso tento ajudar ou encaminhamos a pessoa lá para o Cras, para dar o apoio que a pessoa precisa”, afirmou.
Fotos: Luiz Fernando Bertuol/Divulgação | Fonte: Assessoria
