Conservação do solo é sinônimo de bons rendimentos

Por Gabrielle Pacheco

Quando o assunto é solo, segundo estimativas da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (ONU/FAO), cerca de 30% das terras de uso agrícola têm alto ou médio grau de degradação. Com o aumento da população e a crescente demanda por alimentos, este é um índice que preocupa. Por isso a importância de tratar com seriedade a conservação do solo. Vista com bons olhos pela indústria de tabaco, a preservação do solo e o uso de práticas conservacionistas tem crescido a cada ano, com a adoção de técnicas como o plantio direto.
Dos 150 mil produtores de tabaco da Região Sul do País, quase 70% já utilizam práticas de conservação em suas lavouras. A informação é do Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco).Segundo o assessor técnico da entidade, o engenheiro agrônomo, Darci José da Silva, nos últimos anos tem sido possível constatar um abandono progressivo das práticas tradicionais de preparo e manejo do solo, como a lavração, gradagem, excesso de cultivações e capinas.

O essencial é manter o solo protegido o maior tempo possível. Solo desnudo estará sempre predisposto aos efeitos da erosão, acelerando sua degradação física, química e biológica”, explica Darci. Por meio do centenário Sistema Integrado de Produção, produtores recebem orientações e participam de programas que os tornam ainda mais aptos e informados sobre o assunto.

“A orientação técnica tem sido de inestimável importância na difusão destas tecnologias e um aliado permanente para o crescimento desta estatística. A expectativa é que mais produtores se mobilizem em torno da adoção destas boas práticas agrícolas, benéficas não apenas para o solo e o meio ambiente, mas para o próprio produtor, uma vez que a mão de obra também diminui”, afirma o presidente do SindiTabaco, Iro Schünke.

Foto: divulgação | Fonte: Assessoria
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