Celebrando a Imigração Alemã é o tema da 39ª Oktoberfest

Por Marina Klein Telles

Durante o encerramento da 38ª Oktoberfest, na noite de domingo, 22, em Santa Cruz do Sul, a Associação de Entidades Empresariais (Assemp) e o Município de Santa Cruz do Sul anunciaram o tema e a data da próxima Festa da Alegria. A 39ª Oktoberfest vai ocorrer 10 a 13, 17 a 20 e 24 a 27 de outubro de 2024, com o tema Celebrando a Imigração Alemã, uma homenagem ao Bicentenário da Colonização Alemã no Rio Grande do Sul e aos 175 anos em Santa Cruz do Sul.

Em 25 de julho de 1824, os primeiros imigrantes alemães chegaram ao Rio Grande do Sul, mais precisamente a São Leopoldo, razão pela qual se comemora o Bicentenário, em 2024. Já em Santa Cruz do Sul, os alemães chegaram em 19 de dezembro de 1849, há 175 anos.

Conforme os professores Nestor Raschen e Martin Goldmeyer, que foram responsáveis pela contextualização do tema da Imigração, celebrar e comemorar estas datas significativas é o propósito da 39ª Oktoberfest, lembrando as tradições e homenageando o legado histórico-cultural presente até os dias atuais. “Na 39ª Oktoberfest, queremos celebrar o legado dos imigrantes alemães, sua cultura e história e buscar inspiração para continuar a construir um lugar bom de se viver e conviver”, destacam.

Na proposta do tema da Oktoberfest 2024, destaque para a vida comunitária – que inspira a festa até hoje – fundamental para que os imigrantes pudessem prosperar na nova terra, preservar as tradições e ajudar uns aos outros nos momentos mais difíceis. “Criaram as comunidades religiosas, fundaram escolas e sociedades de canto, de bolão e tiro ao alvo que muitas seguem atuantes até os dias de hoje. Estes momentos de lazer e integração eram sinônimos de alegria e preservação dos costumes trazidos na bagagem, uma forma de acalentar os corações, cheios de saudades da pátria-mãe”, completam.

O tema da 39ª Oktoberfest também busca destacar que o desenvolvimento econômico, social e cultural de Santa Cruz do Sul e região deve-se ao trinômio: trabalho, cooperação e fé. “Dedicar-se ao cultivo da terra, ajudar as famílias no plantio e nas colheitas, em forma de mutirão, e erguer igrejas e escolas fez com que a nova terra se tornasse um lugar acolhedor e com perspectivas de um futuro melhor”, enfatizam os professores.

Foto: Rodrigo Assmann/divulgação | Fonte: Assessoria
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