Mais vistas
UnidaSul é reconhecida como a maior atacadista e distribuidora do...
Novo Hamburgo define novos bairros para testagem de covid no...
Othon Bastos apresenta monólogo inédito em Porto Alegre entre 26...
Equipe de governo de Santa Cruz do Sul conhece o...
Calçados brasileiros na vitrine mundial
A natureza é a grande protagonista na nova campanha da...
Grupo Paquetá The Shoe Company doa calçados para profissionais da...
Promotor Erico Fernando Barin recebe título de Cidadão Santa-cruzense
Prêmio Eva Sopher será no dia 14 de dezembro
Rubia Leindecker assume Secretaria de Saúde de Picada Café
Expansão
Banner
  • INÍCIO
  • NOIVAS
  • CATEGORIAS
    • Business
    • Cidades
    • Cultura
    • Ensino
    • Gastronomia
    • Moda e beleza
    • Projetos especiais
    • Saúde
    • Variedades
  • EDIÇÕES ONLINE
  • Bicentenário
  • SOBRE
  • ASSINE
  • FALE CONOSCO
Categoria

O Fashionista

O Fashionista

O xadrez

Por Gabrielle Pacheco 10/08/2018
Por Gabrielle Pacheco

Ter uma peça xadrez no guarda roupa equivale a um amigo fiel. Não é futilidade e nem leviandade, é uma constatação de autoconfiança. Tem momentos em que é necessário vestir uma roupa mais profissional e séria, mas para não ficar chato com aquela camisa lisa, você coloca uma camisa xadrez e pronto. Está profissional, sério e cool. É uma estampa que desafia os códigos de moda, caminha em qualquer ocasião, e cai bem em qualquer forma de corpo.

Apesar de sempre ter estado in, pensando de forma genérica, é possível associar o xadrez a algo do momento e da juventude. Mas na moda, as coisas são muito mais complexas e históricas. Uma roupa em uma passarela, não é simplesmente um pedaço de costura bonito que o designer criou e vestiu na modelo. Uma roupa tem que representar algo, ter contexto. É uma forma de comunicação e só existe comunicação se há um emissor, uma mensagem e um receptor. Se eu, designer/emissor, encaminhar através da roupa problemáticas sociais/mensagem, e você comprador e fã/receptor, entender a questão, comunicação realizada com sucesso. É eu dizendo algo relevante para você.

Aos poucos, as pessoas vão compreendendo que a moda não é futilidade e desfile de beleza, é uma empregadora maciça e uma forma de expressão artística e social. Esclarecendo essas questões, o xadrez representa pontos de conexão. Listras e cores diversas que se conversam e formam algo intrigante, faço uma correlação com a nossa sociedade. Pessoas e cores diversas que se conversam e formam algo intrigante = sociedade. Por isso faz sentido as pessoas se identificarem tanto com essa estampa. É diversa como a gente!

Essa conexão remonta há 700 a.C. A historiadora norte-americana Elizabeth Jane Wayland Barber, descobriu uma associação da estampa com os antigos celtas, um povo que viveu no Oeste da Europa reunidos em diversas tribos. As pesquisas arqueológicas realizadas através de escavações mostraram que vestimentas com padronagens têxteis, feitas com fios de lã e pigmentos à base de vegetais de pântanos foram encontrados, e se assemelham com o xadrez usado hoje.

(Foto: Reprodução / Representação do povo celta)

Mas só a partir do século XVII, na Escócia, que a estampa se difundiu. O tartã, lã com as estampas quadriculadas, foi símbolo de resistência e guerrilha do Levantes Jacobitas, uma série de batalhas que ocorreram entre 1688 e 1746 pela Escócia, Inglaterra e Irlanda a fim de restituir a Casa Stuart ao trono; Jacobitas se refere ao termo Jacobus, forma em latim do nome James. James II, da Casa Stuart, foi o último rei católico da Inglaterra, derrotado e deposto pelo nobre protestante William III na Batalha do Boyne em 1688. O neto do rei James, Carlos Stuart por sua vez, apesar de ser italiano, mas por ser descendente e ter uma uma grande simpatia pela Grã-Bretanha, montou um exército para reconquistar o trono perdido pelo avô, liderando os Jacobitas e assim, restaurar a dinastia Stuart.

A tentativa foi mais um fracasso para o currículo dos Jacobitas. O exército fora derrotado na batalha de Culloden pelo exército oposto de nove mil homens e Carlos teve de fugir para a França e depois para a Itália para não ser morto. No final dessa batalha, todas as esperanças do grupo foram destruídas e trazer os Stuart de volto ao trono, era impossível. Mas, apesar da perda, um item marcou a quase revolução. O casaco usado por Carlos durante todo esse processo, um tartã com gola e mangas de veludo clássico, causou uma revolução fashion.


(Foto: Reprodução / Imagens do casaco de tartã usado por Carlos Stuart no Levantes Jacobitas. A peça tem 272 anos e está exposta no Museu Nacional da Escócia, no centro de Edimburgo. No canto direito, retrato pintado de Stuart).

Depois da perda total dos Jacobitas e do exílio de Carlos, o rei baniu o uso do xadrez por quase 100 anos, o que rendeu um status cult, afinal, usar o que é proibido é muito mais interessante. O tartã só foi restabelecido tempos depois, após o romancista Sir Walter Scott recriar de forma romântica as batalhas do Levantes Jacobitas, os clãs e a essência cultural escocesa no livro “Waverley”. Scott era favorável a causa liderada por Carlos Stuart, apesar de saber que era uma rebelião que já nascia morta. A forma como o autor desenvolveu o romance histórico reacendeu a alma nacionalista, e a aristocracia inglesa em um ato irônico, passou a se apropriar da estampa novamente.

O ponto marcante para a liberação do tartã, segundo historiadores, foi a visita do rei George IV a Edimburgo, convidado por Walter Scott, na qual ele vestiu um kilt. Durante a viagem a capital da Escócia, foi pintado usando o traje nacional escocês, influenciando para o retorno da peça e cravando firmemente o xadrez na história.

 
(À esquerda e no centro, os atores escoceses Alan Cumming e Sean Connery usando kilt. À direita, retrato do rei Goerge IV em visita à Escócia | Foto: Reprodução)

Séculos passaram, a mitologia mesclada ao marketing gerou uma estampa atemporal e incrivelmente vendável.  Antes feito de lã à mão e nobre, hoje a máquina printa e populariza. O que também é interessante, pois democratiza a estampa europeia para todo o tipo de pessoa, idade e gênero.

O xadrez foi peça central em movimentos sonoros e sociais, como o movimento punk nos anos 1970 que utilizou de forma cômica, ridicularizando os costumes tradicionais e patriarcais da cultura inglesa. Nos anos 1990, o movimento grunge utiliza de forma desleixada e suja a estampa. As bandas de garagem com uma sonoridade bastante crua formada por jovens, fez o hard rock e as calças de couro da década anterior, repensar sua estética.

(Foto: Reprodução / A estampa xadrez nos anos 70′ usada de forma cômica pelos punks para ridicularizar os costumes britânicos.)

(Foto: Reprodução / A estampa nas peças em flanela.)

E essa é a importância do tartã, permear movimentos culturais diferentes, mantendo uma estética própria, mas plural. E aí, o que você tem de xadrez no armário? Vale mantinha, cachecol, casaco, camisa e cueca.

Texto: Matheus Martins / Fotos: Divulgação
10/08/2018 0 Comentários 2,K Visualizações
O Fashionista

Afinal, o que é a Alta-Costura?

Por Gabrielle Pacheco 23/01/2018
Por Gabrielle Pacheco

Por Maria Grazziotin | Jornalista de moda

Com sua origem na França, a alta-costura tem a função de preservar técnicas artesanais de corte e costura, ou seja, peças perfeitas, feitas sob medida, à mão e cheias de bordados. Quem diz o que é ou não é Alta-Costura é a Chambre Syndicale de la Haute Couture. O termo é legalmente protegido e controlado e só pode ser usado pelas casas que receberam essa designação pelo Ministro da Indústria na França. Por isso, se você está pensando que está fazendo Alta-Costura, muita calma nessa hora, pois, para isso, você precisa dessa certificação.

Há muitas regras para peças serem consideradas Alta-Costura. Primeiro, você precisa ter um atelier em Paris. Segundo, fazer as peças sob encomenda com ao menos uma prova de roupa e apresentar suas coleções publicamente duas vezes por ano, com ao menos 35 looks para dia e noite.

Alta-Costura é técnica e não preço. Claro que o valor fica agregado, pois são roupas extremamente trabalhadas que podem render até mil horas de trabalho. Recentemente, quem foi notícia no quesito Alta-Costura foi a influencer Camila Coelho. A brasileira trocou a primeira fila dos desfiles parisienses e apareceu desfilando para a Ralph & Russo vestida de noiva. O vestido era um tomara que caia era de seda e cetim duchese e teve mais de 100 mil cristais Swarovski incrustados e efeito 3D graças a aplicação de flores bordadas à mão. Quatro costureiras trabalharam no modelo, que levou mais de 200 horas para ser finalizado.

Separei algumas imagens para ilustrar a você, leitor d’O Fashionista, o real significado de Alta-Costura. Confira:

Foto: Reprodução

Foto: Reprodução

 

Foto: Reprodução

 

 

23/01/2018 0 Comentários 1,7K Visualizações
O Fashionista

Marrom e preto combinam?

Por Gabrielle Pacheco 12/09/2017
Por Gabrielle Pacheco

Por Maria Grazziotin | Jornalista de moda

Essa é uma dúvida muito comum na hora de compor looks, mas ao contrário do que muitos pensam, o marrom e o preto podem, sim, andar de mãos dadas. O grande segredo aqui é o tom do marrom escolhido. Quando se fala em marrom, refere-se a todos os tons terrosos, como o caramelo e o café.

Foto: Reprodução

É preciso provar e ver qual é o tom que mais combina com a sua pele. A combinação marrom e preto vai melhor em looks diurnos. No entanto, em qualquer momento é possível usar o marrom em acessórios, como cintos, bolsas e sapatos.

Foto: Reprodução

O marrom também fica cai muito bem com as cores azul, vermelho e verde, sendo que os tons terrosos são principalmente vistos em peças como tecidos de lã, couro e camurça. Por isso, a cor está associada com o outono e inverno, mas isso não significa que você não pode usá-la em outras estações.

Foto: Reprodução

Uma dica para quem tem medo de errar é apostar em jaquetas, saias e calças na cor marrom e deixar o preto para as outras peças do look. Outra opção legal é investir nas estampas que puxam para os tons terrosos e combiná-las com peças neutras e pretas. Uma blusa com padronagem marrom e branca, por exemplo, assenta bem com peças pretas. Apesar de todas as dicas, lembre-se sempre que o espelho é seu melhor amigo, ou seja, olhou, gostou, então é isso que importa!

12/09/2017 0 Comentários 15,K Visualizações
O Fashionista

Dicas para pais modernos e estilosos

Por Gabrielle Pacheco 13/07/2017
Por Gabrielle Pacheco

Por Maria Grazziotin | Jornalista de moda

Quando o assunto é moda, logo pensamos no público feminino, mas engana-se quem pensa que o mundo fashion está restrito apenas a esse gênero. Cada vez mais os homens estão preocupados com a aparência e buscam, através das roupas, refletir a sua personalidade. Por isso, já que o Dia dos Pais está logo aí, que tal deixar o seu papai mais estiloso? Separamos quatro das principais tendências Outono/Inverno 2017 para os homens:

1– Anos 90
No cenário feminino, as mulheres estão resgatando as peças usadas pelas suas mães. A boa notícia é que os homens também podem resgatar peças dos seus pais. Peças com modelagem oversized, estampa xadrez, itens com detalhes rasgados e uma pegada grunge no visual estão ganhando força.

Fotos: Reprodução

2– Jaqueta com forro de pelo
Os pelos sintéticos voltam a ter grande destaque em 2017. Os modelos de jaquetas com forro nesse material ganharam evidência nas semanas de moda internacionais e apareceram em desfiles tanto para homens quanto para mulheres.

Fotos: Reprodução

3– Verde militar
Há algumas temporadas essa tendência não nos deixa mais. E isso não só para os homens, mas também para as mulheres. O camuflado saiu das passarelas e invadiu o street style e as vitrines de grandes marcas. Aposte nessa ideia!

Fotos: Reprodução

4– Tracksuit (jaquetas esportivas)
Os looks de academia estão saindo desse restrito espaço e ganhando as ruas. Isso mesmo, as jaquetas esportivas combinam muito bem com calças sociais e jeans! As peças com zíper ganham uma modelagem mais moderna, sofisticada e cool.

Fotos: Reprodução

13/07/2017 0 Comentários 1,7K Visualizações

Edição 295 | Mai 2025

Entrevista | Ronaldo Santini detalha os pilares da transformação no turismo no RS

Especial | Especialistas apontam desafios para a indústria gaúcha

Imigração | Conheça os roteiros turísticos que homenageiam a imigração italiana no RS

Exporaiz | Maior feira de campismo e caravanismo do Brasil reuniu mais de 11 mil pessoas

Acompanhe a Expansão

Facebook Twitter Instagram Linkedin Youtube

Notícias mais populares

  • 1

    UnidaSul é reconhecida como a maior atacadista e distribuidora do Rio Grande do Sul

  • 2

    Novo Hamburgo define novos bairros para testagem de covid no Ônibus da Saúde

  • 3

    Othon Bastos apresenta monólogo inédito em Porto Alegre entre 26 e 29 de junho

  • 4

    Equipe de governo de Santa Cruz do Sul conhece o Pacto pela Paz

  • 5

    Calçados brasileiros na vitrine mundial

  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Linkedin
  • Youtube
  • Email

© Editora Pacheco Ltda. 1999-2022. Todos os direitos reservados.


De volta ao topo
Expansão
  • INÍCIO
  • NOIVAS
  • CATEGORIAS
    • Business
    • Cidades
    • Cultura
    • Ensino
    • Gastronomia
    • Moda e beleza
    • Projetos especiais
    • Saúde
    • Variedades
  • EDIÇÕES ONLINE
  • Bicentenário
  • SOBRE
  • ASSINE
  • FALE CONOSCO