A Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Tabaco realizou a sua última reunião do ano no dia 22 de outubro, em Cruz das Almas, na Bahia. Na pauta, os dados sobre a última safra (2018/2019), a projeção para a atual safra, os projetos de lei em discussão no Congresso Nacional, informações sobre o Instituto Crescer Legal e uma apresentação da atuação do Sinditabaco da Bahia.
Segundo o presidente da Câmara Setorial, Romeu Schneider, a região produtora de tabaco naquele estado se diferencia, pois produz tabaco para charuto. “Foi extremamente importante a apresentação do sindicato dos trabalhos realizados com os fumicultores da região. O chamado Recôncavo Baiano conta com 23 municípios produtores, o que estimula a economia da região”.
“O chamado Recôncavo Baiano conta com 23 municípios produtores, o que estimula a economia da região.”
Schneider destaca a importância das reuniões da Câmara que, por ser composta por membros de diversos órgãos e entidades, consegue acompanhar os assuntos acerca de toda a cadeia produtiva. “Abordamos os acordos comerciais assinados entre o Mercosul e a União Europeia, a Lei Kandir, a reforma tributária, o mercado ilegal de cigarros e o projeto 7.100/2006, que impede o produtor que produz também tabaco, de acessar financiamentos do Pronaf para aplicar em outras culturas, o que dificulta ainda mais a possibilidade de uma maior diversificação”, destaca Romeu.
A última reunião do ano também serviu para o início do debate sobre a próxima Conferência das Partes (COP9), que ocorrerá em novembro de 2020, em Haia, na Holanda. “Queremos antecipar as discussões e garantir uma organização maior dos representantes da cadeia produtiva do tabaco para que possam estar envolvidos nas decisões do Governo do Brasil que serão levadas para a Holanda”, enfatiza Schneider.