O abrigo emergencial Palmira Gobbi, instalado em Canoas para acolher cães resgatados das enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul em maio de 2024, encerrará suas atividades em 19 dias, com 54 animais ainda sem adoção. Desde a criação do espaço, mais de 2 mil cães passaram pelo local, recebendo cuidados veterinários e abrigo temporário. A equipe responsável faz um apelo para que os animais remanescentes encontrem um lar antes do fechamento definitivo.
A médica-veterinária Mariana Botelho, que atua na causa, manifestou preocupação com a decisão de desativar o espaço antes da adoção total dos animais. “Encerrar um abrigo antes da adoção de todos os cães é, no mínimo, contraditório com o que foi prometido e divulgado pela própria Secretaria de Bem-Estar Animal (da Prefeitura Municipal de Canoas). Estamos falando de vidas que foram resgatadas da lama, da dor e do abandono”, destacou Mariana.
Para a veterinária, o abrigo representa mais do que uma estrutura de acolhimento temporário. “O Palmira Gobbi não é apenas um abrigo. É um lar provisório de resgate e sobrevivência após uma das maiores tragédias do RS. Esses cães precisam de continuidade no cuidado, e isso só será possível com a adoção. Cada um deles merece um final feliz”, afirmou Mariana.
Cães prontos para adoção
De acordo com a equipe do abrigo, os cães estão vacinados, vermifugados e muitos já foram castrados, estando prontos para serem acolhidos por famílias adotantes. A mobilização segue com campanhas nas redes sociais e incentivo à divulgação das histórias dos animais resgatados.
Interessados em adotar podem entrar em contato pelo WhatsApp (51) 98522-7232. Mais detalhes e vídeos estão disponíveis no perfil do Instagram @caesresgatadoscanoas.
Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
