A sensação de sol cada vez mais forte é verdadeira

Por Stephany Foscarini

A sensação é do que chamamos de um “sol cada vez mais forte” por conta do enfraquecimento da proteção da camada de ozônio. É uma realidade que, a cada ano, fica evidente especialmente nesta época do ano. Neste contexto é que fica o alerta da Sociedade Brasileira de Dermatologia – Secção RS, que atua na campanha Dezembro Laranja, organizada em todo o país.

Estimamos que, nos próximos anos, esta progressiva regeneração poupe milhões de pessoas de sofrerem com esta tão grave e sofrida doença”.

“A camada de ozônio tem uma falha, no hemisfério sul, cuja abrangência varia de acordo com os regimes de ventos e estações do ano. Nos anos 80 e 90, este vazio na camada de proteção vinha progressivamente aumentando devido a componentes como o CFC (clorofluorcarbono) e o metano. Nos últimos anos, porém, com a assinatura de acordos entre os países, proibindo o CFC, esta falha da camada está sendo lentamente reduzida, diminuindo assim a chegada desta radiação mais intensa na nossa atmosfera. Porém não é possível relaxar. Estimamos que, nos próximos anos, esta progressiva regeneração poupe milhões de pessoas de sofrerem com esta tão grave e sofrida doença”, explica o dermatologista membro da SBD-RS e coordenador da Campanha Dezembro Laranja no RS, Fabiano Siviero Pacheco.

O câncer da pele é considerado o mais prevalente na população brasileira, tanto entre os homens quanto entre as mulheres. Dados oficiais estimam que no ano de 2020 foram diagnosticados 190 mil pacientes com tal doença, com aproximadamente 4.500 mortes neste mesmo período. Os mais frequentes são os carcinomas de pele, menos agressivos. Por outro lado, o melanoma, com menos casos, pode ser grave, sendo responsável pela maior parte das mortes pela doença.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
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