Mais uma ideia arrojada começa a tomar forma em Santa Cruz do Sul. O Centro da cidade vai ganhar em breve um espaço de preservação das raízes culturais, do artesanato local e da gastronomia típica. O projeto técnico para implantação do Mercado Público Gastronômico e Cultural foi apresentado nesta quarta-feira, em ato realizado no salão nobre do Palacinho, com a presença da prefeita Helena Hermany, do vice-prefeito Elstor Desbessell, secretários municipais, representantes de entidades, servidores públicos e imprensa.
O edital de licitação já está em fase de elaboração e deverá ser lançado dentro de aproximadamente trinta dias. Em um investimento de R$ 2.789.968,64, a reforma irá transformar uma estrutura própria do município, onde hoje funciona a Central de Serviços – na Rua Tiradentes – em um ambiente múltiplo, que vai concentrar em espaços distintos artesanatos, exposições, oficinas culturais, lanchonetes, venda de souvenirs, hortifrutigranjeiros, produtos frescos e a granel.
Em uma área de 1268,49 metros quadrados, com uma entrada pela Rua Tiradentes e outra pela Rua Galvão Costa, serão instaladas 15 bancas. Será vedada a exploração de lojas para a realização de atividades típicas de supermercados e hipermercados.
Ao detalhar o projeto, elaborado por arquitetos e engenheiros da prefeitura, o secretário municipal de Cultura, Marcelo Corá, ressaltou que o mercado público estará inserido em um ponto que se torna referência cultural no município, na mesma quadra que reúne a Secretaria Municipal de Cultura (Secult), Coworking Cultural (espaço multicultural), Biblioteca Pública Municipal Elisa Gil Borowski e Praça da Cultura José Paulo Rauber Filho.
“É uma área estratégica de desenvolvimento, fica bem no caminho rumo ao Parque da Oktoberfest, onde está em construção o futuro Centro de Eventos. A localização é privilegiada e facilita as questões de mobilidade”, avaliou.
Para a prefeita Helena Hermany, quando estiver pronto, o Mercado Público Gastronômico e Cultural levará Santa Cruz do Sul a outro patamar, agregando muito para a cidade em termos de valor econômico, turístico e social. “Já imagino a atuação dos artistas, artesãos, produtores rurais e a concentração de riquezas produzidas aqui no município em um mesmo local, ao alcance da população e também dos turistas que nos visitam. O desafio é ocupar este espaço com diversidade, com aquilo que é genuinamente santa-cruzense”, disse.
As obras que iniciam no segundo semestre de 2023 devem ser concluídas em até 16 meses. “Será um espaço para conhecer a culinária e o artesanato local, com exposição da cultura tradicional e popular do município, ofertando experiências peculiares, aproximando tradição e modernidade e criando um novo ponto turístico local e de geração de renda em Santa Cruz do Sul”, resumiu.