Os dias 8 e 9 de novembro de 2025 serão especiais para os apreciadores dos grandes clássicos da música erudita. É quando a Camerata Presto, acompanhada dos solistas Elisa Machado (soprano), Carol Braga (contralto), Felipe Bertol (tenor) e Daniel Germano (baixo), irá apresentar a obra-prima
Réquiem de Mozart. O grande coral será formado por Madrigal Presto, Coro de Câmara da PUCRS, Coral da UFRGS e o Coro de Câmara UFSM.
Serão apenas dois espetáculos. O primeiro será no Santuário Sagrado Coração de Jesus, em São Leopoldo e, na sequência, no Santuário Santa Teresinha, em Porto Alegre. A regência é do maestro João Paulo Sefrin. A entrada é franca.
A produção e realização são da Presto Produções, de São Leopoldo. Segundo Lucia Passos, diretora da companhia, o espetáculo foi idealizado para ser uma grande homenagem ao público que apoia e prestigia a música clássica e marca, também, o início das celebrações dos 20 anos de fundação da Presto, comemorados em 2026.
Os espetáculos têm o patrocínio da Sicredi Pioneira, Banrisul e Vila Rica Imóveis e apoio do Santuário Sagrado Coração de Jesus, Santuário Santa Teresinha e Centro Medianeira.
Sobre a obra
Considerada uma das obras mais marcantes da música erudita, o “Réquiem em Ré menor” (K.626), de Wolfgang Amadeus Mozart, foi criado há cerca de 230 anos. O termo “Requiem” designa uma missa fúnebre e faz referência à primeira linha do texto litúrgico “Requiem aeternam dona eis, Domine” (“dá-lhes o repouso eterno, Senhor”). Diversos compositores escreveram suas versões de Requiem ao longo da história, no entanto, o de Mozart é considerado um dos mais emblemáticos, composto para quarteto vocal solista, coro e orquestra.
Mozart, fragilizado pela doença e marcado pela perda recente de seu pai, não concluiu a obra. Antes de morrer, deixou completas três seções com coro: Introito, Kyrie e Dies Irae. As demais partes foram completadas pelo seu discípulo Süssmayr, que incluiu a composição integral de Franz Xaver Sanctus e reutilizou temas do Introito e Kyrie no Communio, para dar unidade à peça. Uma das influências para a obra foi o Requiem, de Michael Haydn.
A estreia aconteceu em Viena, em 2 de janeiro de 1793, em um concerto beneficente em favor da viúva de Mozart, Constanze Weber.


