A instabilidade comercial para exportação e importação causada pela oscilação na taxa de câmbio, especialmente do dólar – que alcançou o valor mais baixo dos últimos dois anos -, tem feito com que empresas brasileiras busquem alternativas para proteger as transações internacionais e tentem garantir um menor preço nas negociações. Prova disso é a Safe Investimentos, com matriz em Caxias do Sul e unidades em Porto Alegre, Santa Cruz do Sul (RS) e Chapecó (SC), que viu crescer 20% a busca por operações de hedge (proteção) neste primeiro trimestre. Em 2021, a empresa também triplicou a quantidade de clientes que foram atendidos com o serviço. “As operações financeiras de Hedge podem travar o preço negociado, tanto de compra quanto de venda, para ter um mesmo resultado em uma data de pagamento futura, independente da variação cambial”, explica Andréia Morello, sócia-fundadora e gestora da Safe Investimentos.
Mesmo oferecendo o serviço há alguns anos, a alta demanda fez com que a Safe implantasse em 2021 uma estrutura especializada neste tipo de operação. Com isso, o escritório credenciado à XP ampliou em 300% sua atuação na área e projeta mais do que dobrar a quantidade de empresas atendidas em 2022. Somente numa transação recente, um único cliente economizou R$ 560 mil através da proteção gerada pelo serviço. Andréia argumenta que entre as vantagens do hedge está a maior previsibilidade de fluxo de caixa no momento do acerto, devido a fixação do valor de câmbio.
“Eu posso fazer um acordo para pagar o valor do dólar agora que ele está a R$ 4,74, mesmo que daqui há dois meses ele chegue a R$ 6, por exemplo. O mesmo serve para a venda de produtos, onde posso garantir a cotação do dia para um pagamento que será feito daqui seis meses. Assim, se a taxa de câmbio cair, se garante a cotação anterior”, elucida Andréia, que é mestre em administração.
Se tem algo difícil de acertar é a previsibilidade de dólar. Segundo os analistas, em um ano como este, em que estamos enfrentando uma guerra entre a Rússia e a Ucrânia ou no caso do Brasil, em que terá eleições, normalmente há ainda mais instabilidade financeira”.
A especialista complementa que a diferença da variação cambial pode ser usada como investimento na própria empresa, através de melhorias ou até mesmo subsidiando recursos para baratear o produto da marca. Ainda de acordo com Andréia, entre os principais fatores para a volatilidade do dólar perante o real está a entrada e a saída de capital no Brasil, ou seja, se o país está atrativo ou não para os negócios. Além disso, a oscilação das moedas também depende da estabilização de outros países do mundo. “Se tem algo difícil de acertar é a previsibilidade de dólar. Segundo os analistas, em um ano como este, em que estamos enfrentando uma guerra entre a Rússia e a Ucrânia ou no caso do Brasil, em que terá eleições, normalmente há ainda mais instabilidade financeira. Boa parte do mercado é precificado anteriormente. Isso quer dizer que uma parte do que tem para acontecer, pode ocorrer meses antes. O mercado financeiro reage às expectativas do que deve acontecer e temos um cenário de incertezas muito forte ali na frente. Isso nos faz buscar alternativas para assegurar uma maior estabilidade nas transações comerciais com moedas estrangeiras”, explica a gestora da Safe Investimentos.
Sobre a Safe Investimentos
Fundada em 2009, a Safe Agentes Autônomos de Investimentos é credenciada à XP, a maior corretora da América Latina. A empresa conta com uma equipe de profissionais certificados pelas autoridades financeiras para atuar na assessoria profissional de investimentos, sempre atentos às tendências do mercado, buscando oportunidades compatíveis com cada perfil de cliente em atendimentos personalizados.
A XP vem transformando o mercado de investimentos no país há mais de 20 anos e é referência quando o assunto é assessoria de investimentos. Com proximidade, transparência e uma ampla variedade de produtos do mercado financeiro, consegue atuar de forma imparcial e oferecer soluções alinhadas aos interesses e perfil de cada investidor.
Foto: Karen Focchesatto/Divulgação | Fonte: Assessoria
