O Núcleo de Pesquisa do Sindilojas Porto Alegre entrevistou lojistas da capital para saber qual foi o saldo da Black Friday – Black Week, para 40% deles – no comércio local. A sondagem mostrou que para a maioria, 42%, os resultados se mantiveram semelhantes aos da promoção realizada em 2020. Outros 24% afirmaram que obtiveram aumento nas vendas, de cerca de 32%. E o mesmo percentual de comerciantes, 24%, relatou queda.
O tíquete médio das vendas no comércio em geral – considerando lojas dos segmentos de vestuário, calçados, eletrodomésticos, eletrônicos, perfumaria, brinquedos e artigos de casa – foi de R$ 424, com maior movimento na sexta-feira, 26, dia oficial da Black Friday. De acordo com a pesquisa, 60% dos entrevistados disseram não ter aderido à semana inteira de ofertas, focando os descontos e ações promocionais para um dia apenas.
Um reflexo do comportamento de consumo também apareceu na sondagem. Mais da metade do comércio de Porto Alegre, 53%, vendeu tanto pela loja física quanto online. O Núcleo de Pesquisa da Entidade destacou que o WhatsApp foi o canal escolhido por 43,4% dos consumidores, superando as vendas pelos sites das lojas, com 30,2%. Demais canais digitais representam outros 26,5% das vendas.
Quanto à forma de pagamento, o cartão de crédito parcelado foi o mais utilizado nas lojas físicas, segundo 81% dos lojistas. À vista no débito ficou em segundo lugar, com 13%, seguido das compras parceladas no crediário, com 6%. Já no online, o link de pagamento foi o mais utilizado em 68% das vendas, que foram realizadas, principalmente, pelo WhatsApp. O PIX apareceu em seguida, com 28,3%. No online, as vendas por boleto e cartão de crédito parcelado somaram 3,8%.
O levantamento indicou, ainda, que os produtos mais vendidos no comércio de Porto Alegre, por segmento, foram:
Vestuário:
Blusas/camisetas/camisas – 47,5%
Vestidos – 20%
Lingeries – 17,5%
Calças – 10%
Bermudas/shorts – 7,5%
Calçados:
Tênis/slip on – 60,7%
Sandálias – 50%
Sapatilhas – 32,1%
Rasteiras – 25%
Eletros:
Ventiladores – 40%
Refrigeradores – 35%
Celulares – 30%
Aparelhos de ar-condicionado – 25%
Máquinas de lavar – 20%
Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
