Onze projetos focados na promoção e desenvolvimento do turismo foram inseridos no Caderno de Demandas do Vale do Rio Pardo para a Consulta Popular de 2024, ação que destina recursos do Governo do Estado para iniciativas regionais mais votadas. Os projetos, voltados para divulgação, qualificação, eventos e apoio ao Geoparque regional, terão a composição da cédula de votação definida nesta quinta-feira, em assembleia do Corede Vale do Rio Pardo, na Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc).
Segundo o presidente da Associação dos Municípios de Turismo da Região do Vale do Rio Pardo (Aturvarp), Djalmar Ernani Marquardt, as propostas foram elaboradas para promover o turismo e o desenvolvimento da região. “Inscrevemos um projeto para intensificar a campanha ‘Vale do Rio Pardo: Viva Essa Experiência’, em parceria com o Sebrae/RS e o Sicredi. Com recursos da Consulta Popular, podemos ampliar essa campanha na mídia e em eventos nacionais e internacionais para atrair novos turistas”, explica Marquardt.
Entre os projetos, também estão inclusas iniciativas de qualificação dos serviços turísticos locais e de elaboração de novos produtos para o setor. Outra prioridade é o desenvolvimento do Geoparque Vale do Rio Pardo, que já conta com mapeamento de sítios paleontológicos e uma proposta de estatuto para criar um consórcio intermunicipal, com o objetivo de administrar o Geoparque e buscar o status de “Aspirante a Certificação junto à Unesco”. O projeto envolve municípios do Baixo Vale do Rio Pardo e do Centro-Serra, que formariam a área do Geoparque.
Marquardt afirma que, dado o interesse popular, o projeto do Geoparque deve ser incluído na cédula de votação. Ele também menciona outros projetos que visam a promoção do turismo paleontológico e a instalação de um Centro de Atendimento ao Turista no Museu Paleontológico de Candelária, reconhecido internacionalmente pelo seu acervo de fósseis do período triássico.
A assembleia do Corede-VRP, prevista para esta semana, vai definir os projetos que irão à votação em dezembro. Marquardt ressalta a importância da participação local. “Para que o município receba recursos da Consulta Popular, é necessário mobilizar ao menos 2% do eleitorado, garantindo votos suficientes para as propostas mais prioritárias”, reforça o presidente da Aturvarp.