“O que trazemos hoje aqui é o resultado de uma reflexão construída com todos que estão aqui e mais outros tantos que acompanharam todo o processo”. Assim, o coordenador da plataforma para o plano de governo do MDB-RS e economista, Gustavo Grisa, apresentou a síntese do documento lançado neste sábado, 4 de novembro, no Congresso Estadual Caminhos do Rio Grande, Futuro da Nossa Gente, em Porto Alegre, que reúne princípios e legados do partido no Rio Grande do Sul.
Com a participação da base partidária, o documento aponta quatro caminhos que conduzirão a sigla nas próximas eleições: da responsabilidade e da inovação pública – com o compromisso do MDB em continuar a fazendo governos responsáveis; da inclusão produtiva e do empreendedorismo; da nova economia e sociedade – com o olha no futuro e nas novas formas de fluxos econômicos para que o RS volte a crescer; e da integração regional.
A unidade do partido, o protagonismo da militância e o reconhecimento aos governos e lideranças do MDB ao longo da história conduziram o pronunciamento do presidente estadual da sigla, deputado federal Alceu Moreira. Em um discurso de agradecimento e na presença dos três ex-governadores Pedro Simon, Germano Rigotto e José Ivo Sartori no palco do Teatro Dante Barone, Alceu ressaltou que naquelas cadeiras estavam representadas as raízes da legenda.

Sobre a plataforma de governo apresentada, Alceu afirmou que o MDB construiu um plano que prioriza a inclusão a reinserção das pessoas no mundo produtivo, para dar a oportunidade de igualdade. “Quando começamos este projeto, não sabíamos como aconteceria a sua evolução. Foi um aprendizado para todos e o resultado apresentado hoje é um plano de futuro para o Estado totalmente voltado para nossa gente, para melhorar a vida das pessoas, que deve funcionar para todos os gaúchos”, destacou Alceu.
Na sequência, o presidente da Assembleia Legislativa e secretário-geral do MDB gaúcho, deputado Gabriel Souza, reiterou a importância da militância – que tornam o partido do tamanho que ele é. “O MDB está mobilizado e pronto para voltar ao Palácio Piratini. Estaremos juntos, perfilados, para ganhar a eleição de 2022”, afirmou. Gabriel disse ainda que Sartori é a unanimidade para o cargo que ele quiser concorrer nas eleições de 2022 e que Alceu está pronto para ser o candidato a governador.
Mas acima de um nome, Gabriel sustentou a continuidade da agenda iniciada por Sartori, alicerçada no tripé composto do equilíbrio fiscal, da rediscussão do tamanho do Estado e da modernização da máquina pública. “Acima das eventuais divergências, está o interesse público. Precisamos dar continuidade à agenda transformadora e corajosa que produz resultados concretos para a vida das pessoas. Temos que dar sequência nessa lógica de reformas, que devem nos guiar para uma terceira edição atualizada com os nossos desafios do século XXI”, declarou, Gabriel.
Momento histórico
Com a presença de filiados e de dirigentes de todas as regiões do Rio Grande do Sul, o Congresso Estadual se configurou em um momento histórico. A forma inédita como a sigla redigiu a proposta para o plano de governo – baseada em pesquisa e com a participação massiva da base – e a representatividade do partido para o desenvolvimento do Estado marcaram a edição.
No palco, os três governadores emedebistas Pedro Simon (1987-1990), Germano Rigotto (2003-2007) e José Ivo Sartori (2015-2019) tiveram resgatados os feitos de suas administrações, que seguem inspirando e influenciando positivamente a vida dos gaúchos. Também constam no documento as contribuições do governador Antonio Britto (1995-1999).

O Congresso Estadual realizado neste sábado, 4 de dezembro, representou o fechamento de uma série de oito encontros macrorregionais – que de 23 de setembro a 11 de novembro percorreu as cidades de Erechim, Pelotas, Novo Hamburgo, Estrela, Caxias do Sul, Santa Maria, Cruz Alta e Alvorada. Além da série, os emedebistas de todas as regiões participaram de dezenas de reuniões de trabalho, para debater e redigir às suas propostas para o RS.


