A Wirklich, empresa instalada na unidade de Campo Bom do Feevale Techpark, está ampliando a sua sede para aumentar a capacidade produtiva e se conectar com a realidade da Revolução 4.0. A obra começou em novembro passado, com previsão de término em março, representando um crescimento de 400 m² na área do prédio, que passará a ter 1.590 m². A aquisição de novas máquinas provenientes da Alemanha permitirá um incremento de 20% na produção. O investimento é de R$ 2 milhões, e mais quatro funcionários serão contratados, chegando a 32.
Fundada em 2005, a Wirklich desenvolve produtos injetados em polímeros para aplicações diferenciadas, como substituir a aplicação de metal e borracha por plástico. A transferência para o parque tecnológico da universidade ocorreu em 2010. Conforme o diretor da Wirklich, Marcelo Sperb, isso provocou um impacto muito positivo. “A universidade direciona competências para atender a nossas demandas, e alunos de mestrado pesquisam dentro da empresa”, conta.
As máquinas injetoras adquiridas agora operam com robôs, e esse era um dos principais objetivos do investimento, afirma Sperb: “Com esses equipamentos mais modernos, queremos gradativamente transformar a empresa para os desafios da Revolução 4.0”.
O marco da primeira revolução industrial, em torno de 1780, foi a invenção do motor a vapor. Com a segunda, em torno de 1870, a utilização da energia elétrica impactou a produção. A terceira, em torno de 1970, representou a automação dos processos industriais.
A quarta revolução industrial, ou Revolução 4.0, se encontra em curso e integra tecnologias que combinam componentes físicos e digitais: internet das coisas, big data, robótica avançada, computação em nuvem, impressão 3D (manufatura aditiva), manufatura híbrida, inteligência artificial, sistema de conexão máquina-máquina, sensores e atuadores, sistemas de simulação, novos materiais e infraestrutura de comunicação. Os primeiros robôs adquiridos pela Wirklich sintonizam a empresa com esses novos desafios.