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Gastronomia

A feminina Courmayeur

Por Ester Ellwanger 02/03/2022
Por Ester Ellwanger

Não é que os homens não sejam bem-vindos, mas naturalmente com o avançar dos tempos a história da Vinícola Courmayeur passou a ser escrita, predominantemente, por mãos femininas, seja na administração ou no processo de elaboração, seja no enoturismo ou na área comercial. Sim, elas são maioria. Assim, a empresa foi ganhando um perfil mais descontraído, onde até as experiências enoturísticas carregam nomes mais ousados como, por exemplo, Liberdade, Atrevimento e Audácia, características que acompanham as irmãs Talita e Gílian Nicolini Verzeletti, hoje a frente do negócio familiar.

Com o pai Mário, que conduziu a vinícola durante quase 20 anos, elas herdaram a coragem, dando à nova geração fôlego para inovar, focando 80% da produção anual de 700 mil litros em espumantes. Os 20% restantes são de vinhos, frisantes e suco de uva. Juntas, conquistaram espaço e a confiança do pai, que hoje tem a oportunidade de acompanhar os investimentos de olho também nos vinhedos. Afinal, sem uva boa não há vinho de qualidade. E assim, o ambiente que tradicionalmente sempre foi masculino, foi sendo ocupado por mulheres.

Inicialmente, a contadora Gílian, foi se apropriando das questões burocráticas e assumiu a área comercial e, mais recentemente, a irmã Talita, que é enóloga, sommelier e nutricionista, somou esforços para conduzir áreas como Enoturismo e Marketing. “Temos habilidades e competências diferentes, o que é muito bom, pois assim conseguimos dar conta de todas as áreas numa dedicação multifuncional”, destaca Gílian, que está há 19 anos na empresa. Para Talita, este assemblage de perfis é essencial para poder gerenciar com autoridade e domínio cada departamento, mas o principal é o que aprenderam com o pai.

Unidas pelo amor ao vinho, foi-se formando uma família de mulheres que, mesmo não tendo o mesmo sangue, dedicam seu tempo e talento para transformar as melhores uvas nos melhores vinhos e espumantes. Essa tarefa tem sido a motivação diária da jovem enóloga Deise Tempass (29), que coordena todo processo de vinificação a partir do momento que a uva chega na vinícola até a hora da garrafa ser aberta pelo consumidor.

Sensações e percepções dentro e fora da taça

Instalada na Garibaldina, que integra a região geograficamente demarcada do Vale dos Vinhedos, a Courmayeur também oferece experiências enoturísticas que vão além de uma simples visitação. São passeios e degustações como a visita temática à emblemática ‘Cela da Cave’. O espaço conta, ainda, com bistrô, loja, jardim La Fermata, bicicletário, área pet friendly e de recreação. Almoço harmonizado e piquenique estão entre as opções do local, que pode ser acessado pela BR 470 no km 221, pelo Vale dos Vinhedos ou por Garibaldi.

Foco no espumante

O propósito da Courmayeur é colocar no mercado vinhos e espumantes em perfeita harmonia entre qualidade, serviço e custo-benefício. Os 28 rótulos estão divididos em duas linhas de espumantes, três de vinhos, além do frisante, bag e suco de uva. São produtos diferenciados que entregam diversos estilos para os mais variados paladares. No caso dos espumantes, responsáveis pela maior parte da produção, um dos destaques é o Courmayeur Nature Blanc de Blancs, elaborado com uvas de um único vinhedo, assim como o Courmayeur Extra-brut, feito pelo método Charmat longo.

Outro diferencial é o Courmayeur Lambrusco Frisante, o genuíno Lambrusco feito no Brasil, com uvas de vinhedos próprios cultivadas na localidade de São Jorge, interior de Garibaldi. Apesar de 80% da produção da vinícola ser de espumantes, a empresa também coloca no mercado nove rótulos de vinhos nas linhas Essencial e Acclamé, além do bag-in-box tinto e branco e do suco de uva. Tem vinhos com passagem por barrica de carvalho francês e vinhos com screw cap e garrafas ecologicamente corretas. A última novidade é a linha Contornos. Recém chegada, ela faz parte de um novo projeto da Courmayeur que inaugura a experiência da importação, começando pelo Chile.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
02/03/2022 0 Comentários 531 Visualizações
Gastronomia

Por que vinhos orgânicos são mais caros?

Por Ester Ellwanger 01/03/2022
Por Ester Ellwanger

Produtos orgânicos estão cada vez mais em voga. Ao ir a um supermercado, por exemplo, é cada vez maior a oferta desse tipo de produto, que traz muitos benefícios por ser cultivado dentro de uma cadeia mais sustentável.

Esse movimento também está muito presente no mundo dos vinhos. São mais e mais rótulos que chegam ao mercado brasileiro de vinhos e que são produzidos com uvas orgânicas e por processos muito mais naturais, com ausência de conservantes e produtos químicos sintéticos que tanto prejudicam a saúde do ser humano.

A cadeia de produção de uma vinícola orgânica

O professor e sommelier Jonas Martins, gerente da MMV Importadora, explica um pouco como funciona a produção de vinhos em uma vinícola orgânica.

“Normalmente as vinícolas orgânicas são menores que as vinícolas tradicionais, e os processos de plantio, colheita e produção do vinho são muito mais artesanais, com ausência de máquinas e produtos químicos que facilitam o processo”, explica o professor.

Ele dá o exemplo dos vinhos Barril por Barril, da Paso a Paso Wines, produzidos pelos enólogos e agrônomos Norberto Páez e Sebastián Bisole. Os dois amigos literalmente “garimpam” antigos vinhedos, alguns centenários, e arrendam essas terras para a produção de vinhos. São pequenos produtores que, a partir de processos orgânicos, produzem vinhos muito especiais e marcantes, que chegam ao Brasil via MMV Importadora.

O Barril por Barril Skin Contact, por exemplo, é um vinho laranja produzido a partir de uvas brancas que fermentam com suas cascas, o que confere um sabor mais pegado e estruturado. Apesar de ter um aroma alegre e vivaz, é um vinho branco mais “pesado” que surpreende pela adstringência à boca.

Já o Barril por Barril Cabernet Franc, uva que tem ganhado bastante destaque no Brasil e Uruguai, é um tinto de corpo médio. O rótulo da garrafa chama a atenção pela beleza, pois conta todo o processo natural de produção do vinho em imagens. O vinho é certificado com selo de vinhos naturais.

Um dos grandes desafios da vinícola é a produção do Barril por Barril Pinot Noir, já que esta uva é de difícil cultivo mesmo com processos mais industrializados. Porém, todo o trabalho “extra” é recompensado com um vinho de presença singular, sendo um dos únicos existentes no mercado nacional.

Benefícios dos vinhos orgânicos

Martins ressalta que além de ser um produto natural e livre de conservantes, os vinhos orgânicos geram uma cadeia muito mais sustentável para todo o sistema de produção.

“Vinícolas orgânicas buscam uma harmonia muito maior com o ecossistema. Além de gerar menos desperdício, como, por exemplo, os barris, que podem ser utilizados por até 7 anos; o não uso de produtos químicos é um benefício ao meio ambiente”. Martins explica que, em uma vinícola tradicional, um barril não é utilizado por mais de 3 anos.

 

Outra vantagem é que, por não haver conservantes, os efeitos colaterais diminuem, como a velha e conhecida “dor de cabeça” no dia seguinte, caso haja um pouco de exagero no consumo do vinho.

Porém, por conta dessa forma mais “natural” de produção, existe um “preço” a se pagar. Assim como outros tipos de produtos, os vinhos orgânicos costumam ser mais caros. O consumidor certamente nota isso, seja em restaurantes e bares ou mesmo em lojas de vinhos ou supermercados, e existem alguns fatores que justificam o preço mais elevado.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
01/03/2022 0 Comentários 893 Visualizações

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