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Variedades

Romeu Schneider é reconduzido à presidência da Câmara Setorial do Tabaco

Por Jonathan da Silva 03/12/2025
Por Jonathan da Silva

Romeu Schneider foi reconduzido por unanimidade à presidência da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Tabaco durante a 78ª Reunião Ordinária realizada de forma virtual nesta terça-feira (2). O também vice-presidente da Afubra permanecerá no cargo para o próximo biênio, com a próxima reunião presencial marcada para 23 de março de 2026, em Santa Cruz do Sul, durante a Expoagro Afubra.

Manteremos o equilíbrio e a harmonia para poder conduzir o trabalho de forma responsável, para o bem da cadeia produtiva e do setor como um todo”, destacou Romeu Schneider.

A primeira pauta da reunião foi a 11ª Conferência das Partes (COP 11) da Convenção-Quadro para Controle do Tabaco (CQCT). O presidente do Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco, Valmor Thesing, destacou que mais uma vez o Brasil foi protagonista ao levar medidas que afetam diretamente a cadeia produtiva. “A mobilização dos parlamentares em Genebra foi fundamental, o que fez com que fosse possível algum tipo de diálogo. Mas temos agora um trabalho interno, de buscar o diálogo aqui no Brasil, dentro do governo. E a mobilização vai ser novamente muito necessária. Esse é o desafio de todos os representantes da cadeia produtiva visando a COP 12”, expressou o dirigente. Como encaminhamento, os participantes definiram pela manutenção do GT COP, oficializando o grupo de trabalho entre os membros da Câmara Setorial.

Desempenho das exportações

As exportações brasileiras de tabaco entre janeiro e outubro totalizaram 438 mil toneladas e US$ 2,7 bilhões, representando aumento de 26% em volume e 21% em valor comparado ao mesmo período de 2024. Os principais países importadores foram Bélgica, China, Indonésia, Estados Unidos, Emirados Árabes e Turquia. Sobre os embarques para os EUA, Thesing comentou que os clientes americanos suspenderam os embarques após 6 de agosto, aguardando a resolução da questão das tarifas, mas que por uma questão de necessidade de matéria-prima, estão sendo autorizados pequenos volumes.

Além da questão da tarifa, problemas logísticos do porto de Rio Grande também estão sendo superados. Nesse sentido, se em novembro e dezembro conseguirmos exportar valores semelhantes aos do ano passado, ainda podemos alcançar uma exportação recorde. Aqui está a prova da importância desse setor, os números por si só mostram isso. Mesmo diante de tarifas, de entraves logísticos, ainda assim, podemos superar a casa dos US$ 3 bilhões”, enfatizou Valmor Thesing.

Situação da safra 2025/26

O presidente da Associação dos Fumicultores do Brasil, Marcilio Drescher, informou que a safra em campo tem estimativa de alcançar 685 mil toneladas, mas tem sido afetada por oscilações climáticas com chuva excessiva e granizo em algumas regiões e escassez hídrica em outras. “Estamos torcendo pelo melhor e esperamos uma boa safra se o tempo colaborar daqui para frente”, comentou Drescher.

Próximos encontros

Além da reunião de março em Santa Cruz do Sul, outros dois encontros estão previstos para 2026: em 15 de julho e 11 de novembro, ambos em Brasília.

Foto: Felipe Krause/Pixel18dezoito/Divulgação | Fonte: Assessoria
03/12/2025 0 Comentários 38 Visualizações
Política

Mesmo sem acesso, comitiva do tabaco vai à COP 11 em Genebra

Por Jonathan da Silva 14/11/2025
Por Jonathan da Silva

Uma comitiva formada por parlamentares, representantes do executivo de municípios produtores de tabaco e entidades da cadeia produtiva da região sul embarca neste sábado, 15 de novembro, para Genebra, na Suíça, onde acompanhará a 11ª Conferência das Partes (COP 11) da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco, realizada de 17 a 22 de novembro. O grupo viaja mesmo sem acesso às sessões oficiais, com o objetivo de monitorar a atuação da delegação brasileira e defender a manutenção da produção nacional, conforme previsto na declaração interpretativa assinada pelo governo federal ao aderir ao tratado.

Segundo o presidente do SindiTabaco, Valmor Thesing, a viagem busca representar os trabalhadores envolvidos no setor. “Estamos levando conosco a voz de 533 mil pessoas envolvidas com essa atividade no meio rural e outras 44 mil nas indústrias. É o meio de sustento destes cidadãos brasileiros que estaremos defendendo, mesmo que nos bastidores”, afirmou o dirigente.

Thesing lembra que, assim como em conferências anteriores, representantes eleitos, entidades e imprensa não podem participar dos debates. “A falta de transparência e diálogo são marcas de um tratado que não tem mais se preocupado apenas com a saúde pública, mas que avança para erradicar a produção de tabaco”, expressou o presidente da entidade.

Panorama da produção nacional

O Brasil ocupa a segunda posição mundial na produção de tabaco, atrás da China. A região sul concentra os principais indicadores do setor, com 525 municípios produtores, 138 mil produtores rurais e 44 mil empregos diretos nas indústrias. A safra 2024/25 registra 310 mil hectares plantados, 720 mil toneladas produzidas e R$ 14,6 bilhões em receita para os produtores. Em 2024, foram exportadas 447 mil toneladas, gerando US$ 2,89 bilhões em divisas e R$ 18,8 bilhões em impostos. Para Thesing, esses números “destacam a importância estratégica do tabaco para a economia do sul do Brasil”.

Quem integra a delegação

A comitiva inclui representantes de entidades como o presidente do Stifa, Éder Rodrigues; o diretor-executivo da Abifumo, Edimilson Alves; o presidente da Amprotabaco e prefeito de Vera Cruz, Gilson Becker; o secretário da Afubra, Marco Dornelles; o diretor executivo do Sinditabaco Bahia, Marcos Augusto Souza; o presidente da Fentitabaco, Rangel Marcon; o vice-presidente da Afubra, Romeu Schneider; e o presidente do SindiTabaco, Valmor Thesing.

Entre os representantes dos governos do Rio Grande do Sul e Santa Catarina estão a presidente da Cidasc, Celles Regina de Matos; o secretário estadual da Agricultura do RS, Edivilson Brum; o chefe de gabinete da pasta, Joel Maraschin; o diretor-geral da SDR, Romano Scapin; e o secretário estadual de Desenvolvimento Rural, Vilson Covatti.

A delegação conta ainda com os deputados federais Afonso Hamm (PP), Dilceu Sperafico (PP), Heitor Schuch (PSB), Marcelo Moraes (PL), Rafael Pezenti (MDB), Zé Neto (PT) e Zé Rocha (UNIÃO), além dos deputados estaduais do Rio Grande do Sul Airton Artus (PDT), Dimas Costa (PSD), Marcus Vinícius (PP), Pedro Pereira (PSDB), Silvana Covatti (PP) e Zé Nunes (PT).

Também integram o grupo o prefeito de Mafra, Emerson Maas (MDB); o prefeito de Venâncio Aires, Jarbas da Rosa (PDT); e o secretário de Desenvolvimento Rural de Venâncio Aires, Ricardo Landim.

Foto: Felipe Krause/Pixel18dezoito/Divulgação | Fonte: Assessoria
14/11/2025 0 Comentários 87 Visualizações
Política

SindiTabaco questiona Conicq e pede diálogo na COP 11

Por Jonathan da Silva 13/11/2025
Por Jonathan da Silva

Às vésperas da 11ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco (COP 11), que ocorrerá de 17 a 22 de novembro, em Genebra, o Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco) manifestou preocupação com o posicionamento da delegação brasileira e criticou declarações recentes da secretária-executiva da Comissão Nacional para Implementação da Convenção-Quadro (Conicq), Dra. Vera Luiza da Costa e Silva. A entidade afirma que há falta de transparência nas discussões e alerta para riscos à cadeia produtiva que envolve agricultores, municípios e indústrias do setor.

O presidente do SindiTabaco, Valmor Thesing, afirmou que há um descompasso entre o discurso da Conicq e as propostas que o governo brasileiro prepara para apresentar na conferência. Segundo ele, as intenções de proteção aos produtores não correspondem ao conteúdo debatido internamente. “Se há um interesse real de proteção aos produtores, perguntaria à Dra. Vera por que no passado o Brasil já propôs reduzir área plantada e proibir assistência técnica, que nós sabemos que é o grande pilar que mantém o Brasil líder no mercado mundial de tabaco”, questionou o dirigente.

Thesing lembrou que, na COP 10, realizada no Panamá, a fala de abertura do Brasil sugeriu a substituição do tabaco, o que teria causado mal-estar político. “O que vemos é que a narrativa construída aqui no Brasil é uma, mas na prática as proposições levadas para as conferências impactam diretamente toda a cadeia produtiva. E é exatamente por isso que eles não permitem o acesso ao local do evento, nem mesmo como ouvintes”, afirmou o presidente da entidade.

Restrição de participação e diálogo limitado

O dirigente apontou que a justificativa para o banimento de representantes da indústria e de produtores nas conferências é baseada no Artigo 5.3 da Convenção-Quadro, que prevê a proteção das políticas públicas contra interferências de interesses comerciais. Para ele, essa interpretação tem restringido o diálogo democrático. “O Brasil, enquanto segundo maior produtor de tabaco global e maior exportador, deveria manter diálogo permanente com governos locais e entidades representativas dos produtores. Mas o que temos visto, COP após COP, são deputados e prefeitos de grandes municípios produtores e até mesmo a imprensa de áreas produtoras de tabaco, impedidas de acessar o local”, comentou Thesing.

O presidente da entidade destacou ainda que, em maio deste ano, representantes do setor se reuniram com o embaixador do Brasil em Genebra, que teria se comprometido a promover momentos de diálogo durante a COP 11. “Esperamos que ao menos esse compromisso seja cumprido”, afirmou o dirigente.

Questões ambientais e filtros de cigarro

O SindiTabaco também contestou a vinculação da pauta ambiental à discussão sobre filtros de cigarro. Segundo Thesing, o setor já cumpre rigorosamente a legislação ambiental brasileira, incluindo a logística reversa de resíduos. “Usar esse tema como argumento para proibição de filtros seria uma distorção e traria consequências graves. Retirar o filtro significaria entregar de vez ao mercado ilegal a produção de cigarros, uma vez que o crime organizado não deixaria de fabricá-los sem filtros”, avaliou o dirigente.

Impacto econômico e diversificação

A entidade reforçou que a diversificação das propriedades rurais é incentivada pela indústria desde 1985 e que o tabaco continua sendo uma cultura essencial para a renda das famílias rurais. De acordo com a Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), na safra 2024/25 os produtores de tabaco geraram R$ 24,7 bilhões em produtos agropecuários, sendo 59% provenientes do tabaco e 41% de atividades diversificadas.

Ainda conforme a entidade, a renda de um hectare de tabaco equivale à de 7,85 hectares de soja, o que demonstra sua relevância econômica. “O tabaco garante renda, emprego e desenvolvimento a milhares de famílias. O que precisamos é de políticas públicas que reconheçam essa importância e que não prejudiquem os agricultores com decisões tomadas sem diálogo”, concluiu Thesing.

Foto: Felipe Krause/Pixel18dezoito/Divulgação | Fonte: Assessoria
13/11/2025 0 Comentários 83 Visualizações
Variedades

SindiTabaco projeta estabilidade na demanda global por tabaco até 2057

Por Jonathan da Silva 11/11/2025
Por Jonathan da Silva

Uma análise do Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco) aponta que, apesar da redução percentual de fumantes em relação à população mundial, o número absoluto de consumidores deve se manter estável nas próximas décadas. Com base em estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da Organização das Nações Unidas (ONU), a projeção é de que em 2057 o planeta tenha cerca de 1,395 bilhão de fumantes, número semelhante ao atual.

De acordo com dados da OMS, em 2005 a população mundial era de aproximadamente 6,5 bilhões de pessoas, das quais 1,12 bilhão eram fumantes — o equivalente a 17,1%. Em 2025, a projeção é de que a população global alcance 8,2 bilhões, com 1,3 bilhão de fumantes, representando 15,9%. Apesar da queda proporcional, o total de consumidores continua praticamente estável, influenciado pelo crescimento populacional.

Com base nessa tendência, o SindiTabaco calculou cenários futuros. Se o percentual de fumantes permanecer em 15,9%, o total global poderá chegar a 1,431 bilhão em 2038, quando a população deve atingir 9 bilhões de pessoas, e a 1,59 bilhão em 2057, com 10 bilhões de habitantes. Em uma projeção mais conservadora, considerando uma queda gradual de 0,06 ponto percentual por ano, o índice de fumantes chegaria a 15,1% em 2038 e 13,95% em 2057, resultando em 1,395 bilhão de fumantes nesse último ano.

Análise do setor

O presidente do SindiTabaco, Valmor Thesing, avalia que os dados indicam a continuidade do mercado global de tabaco nas próximas décadas. “A partir dessa estimativa, podemos perceber que a demanda pelo produto seguirá por muitos anos. E enquanto houver demanda, alguém vai produzir”, afirmou Thesing.

Protagonismo brasileiro

O SindiTabaco também destaca o papel do Brasil nesse cenário. O país abriga o maior polo de beneficiamento de tabaco do mundo, ao mesmo tempo em que é reconhecido pela adoção de medidas restritivas à cadeia produtiva. Segundo o sindicato, essa dualidade evidencia a importância de equilibrar políticas públicas de saúde e a sustentabilidade econômica de regiões produtoras.

Foto: Felipe Krause/Pixel18dezoito/Divulgação | Fonte: Assessoria
11/11/2025 0 Comentários 95 Visualizações
Projetos especiais

Instituto Crescer Legal reúne 250 jovens em encontros regionais de aprendizagem rural

Por Jonathan da Silva 01/10/2025
Por Jonathan da Silva

O Instituto Crescer Legal promoveu encontros regionais com cerca de 250 aprendizes e egressos do Programa de Aprendizagem Profissional Rural no dia 17 em Canoinhas-SC e no dia 30 em Santa Cruz do Sul. Com o tema “GamEduca: pertencimento, cultura e aprendizado no campo”, os eventos reuniram jovens de oito turmas em andamento e de edições anteriores do programa, promovendo vivências, jogos de integração e troca de experiências no meio rural.

Em Canoinhas, participaram aprendizes e egressos dos municípios de São João do Triunfo-PR, Canoinhas e Itaiópolis-SC. Já em Santa Cruz do Sul, estiveram presentes jovens de Arroio do Padre, Gramado Xavier, Passa Sete e Vera Cruz, além de egressos de outras localidades. As atividades ocorreram em estações temáticas, com dinâmicas que estimularam descontração, aprendizado coletivo e pertencimento.

O conselheiro e associado fundador do Instituto, Sergio Francisco Rauber, esteve presente no encontro catarinense e destacou o propósito da iniciativa. “O que nos motivou, há 10 anos, a fundarmos o instituto foi justamente proporcionar esse tipo de conhecimento e criar oportunidades para os jovens. No começo parecia um desafio distante, mas hoje é uma realidade concreta: até o final deste ano, já serão mais de 1.200 jovens que tiveram essa oportunidade”, afirmou Rauber.

Compromisso com a juventude rural

Criado pelo Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco) e suas empresas associadas, o Instituto Crescer Legal busca oferecer alternativas de aprendizagem e oportunidades de geração de renda para jovens rurais, contribuindo para o enfrentamento do trabalho infantil e adolescente no campo, especialmente na cadeia produtiva do tabaco no sul do Brasil.

O diretor presidente do instituto, Valmor Thesing, acompanhou o encontro gaúcho e ressaltou os resultados alcançados. “O Instituto Crescer Legal é um orgulho para o nosso setor. Hoje, são mais de mil jovens formados, que tiveram suas vidas transformadas pelos aprendizados sobre gestão rural e empreendedorismo. O Instituto tem esse poder transformador e tenho certeza de que daqui sairão futuros líderes em suas comunidades rurais”, destacou Thesing.

Desafio do mascote

Durante os encontros também foi lançado o desafio para a criação de um mascote do Instituto Crescer Legal. A iniciativa está aberta a aprendizes de 2025 e egressos de edições anteriores. Os esboços, que devem ser feitos à mão, podem ser enviados até 14 de novembro e serão avaliados pela equipe do Instituto. O resultado será divulgado nas redes sociais da entidade.

Foto: Junio Nunes/Divulgação | Fonte: Assessoria
01/10/2025 0 Comentários 118 Visualizações
Política

Assembleia Legislativa debate combate ao contrabando de cigarros e DEFs

Por Jonathan da Silva 30/09/2025
Por Jonathan da Silva

A Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul realizou uma reunião de trabalho da Subcomissão de Defesa do Setor do Tabaco e Acompanhamento da COP 11 nesta segunda-feira (29), em Porto Alegre, para discutir o agravamento do mercado ilegal de cigarros e a ausência de regulamentação dos dispositivos eletrônicos para fumar. O encontro reuniu representantes de órgãos de segurança, fiscalização, lideranças políticas, entidades de classe e produtores para avaliar medidas de enfrentamento ao problema.

Participaram do debate representantes da Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Civil, Brigada Militar, Ministério Público Estadual e Receita Estadual. As instituições apresentaram ações voltadas ao combate ao contrabando, falsificação, descaminho, roubo de cargas, comércio ilegal e fabricação clandestina de cigarros.

O deputado estadual Marcus Vinicius (PP), proponente da reunião, afirmou que o mercado ilegal tem crescido e atinge diretamente os produtores. “Defendemos o setor econômico que tem presença muito forte no Rio Grande do Sul, um setor lícito, pagador de impostos e que envolve famílias produtoras. O contrabandista é concorrente também dos produtores. Opera nas sombras, sem normas trabalhistas, sem cuidados ambientais e, por isso, oferecendo produto a baixo custo”, declarou o parlamentar.

Impacto na economia e no setor produtivo

O secretário estadual da Agricultura, Edivilson Brum, participou da atividade e destacou a relevância do tabaco para a geração de emprego e renda. “Não se termina com o tabagismo terminando com o produtor de tabaco”, afirmou o titular da pasta. Brum ainda apontou a preocupação com a facilidade de acesso a produtos ilegais e lembrou que a cultura do tabaco tem garantido renda em regiões afetadas por problemas climáticos.

Por sua vez, o presidente do SindiTabaco, Valmor Thesing, ressaltou os prejuízos ao estado. “O contrabando é um problema de muitos anos que compromete empregos e renda para o setor, mas também provoca perdas bilionárias ao Estado brasileiro, tanto em termos de arrecadação tributária quanto em impacto direto na economia formal”, enfatizou o dirigente.

Alta carga tributária como desafio

Dados apresentados pela Associação Brasileira da Indústria do Fumo (Abifumo) apontaram que o mercado ilegal já responde por 32% dos cigarros vendidos no Brasil, movimentando cerca de R$ 34 bilhões ao ano. As perdas fiscais acumuladas em 12 anos chegaram a R$ 105 bilhões, sendo R$ 9 bilhões apenas em 2024.

A diferença de carga tributária foi destacada como fator central: enquanto os cigarros brasileiros pagam entre 70% e 90% em impostos, no Paraguai a tributação é de 13%. O país vizinho produz 50 bilhões de cigarros por ano, dos quais 96% têm destino ao contrabando, principalmente para o Brasil.

Dispositivos eletrônicos de fumar

O debate também abordou os dispositivos eletrônicos de fumar, mercado dominado pelo contrabando em razão da falta de regulamentação. Segundo o Ipec (2024), o Brasil tem cerca de 4 milhões de usuários desses produtos. Estimativas da USP (2024) indicam que a ausência de marco regulatório deve gerar perda de R$ 10,5 bilhões em arrecadação somente em 2025.

De acordo com estudo da FIEMG (2024), a regulamentação poderia criar até 124,5 mil empregos no país, abrangendo áreas produtivas, logísticas e comerciais.

Próximos encontros da Subcomissão

  • 2 de outubro, às 14h – Canguçu, Câmara Municipal de Vereadores
    Tema: Agricultura familiar e diversificação de renda

  • 3 de outubro, às 9h – São Lourenço do Sul, Restaurante do Sindicato Rural
    Tema: Estratégias de valorização da produção e comércio internacional

  • 8 de outubro, às 14h – Porto Alegre, Assembleia Legislativa do RS
    Tema: Apresentação e aprovação do relatório

Foto: Eliana Stülp Kroth/Divulgação | Fonte: Assessoria
30/09/2025 0 Comentários 144 Visualizações
Variedades

Tabaco apresenta índices elevados de sucessão rural e renda, aponta estudo

Por Jonathan da Silva 26/09/2025
Por Jonathan da Silva

A reunião da Subcomissão de Defesa do Setor do Tabaco e Acompanhamento da COP 11 da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul (ALRS), realizada nesta sexta-feira (26) em Candelária, destacou que a cadeia produtiva do tabaco apresenta um dos melhores índices de sucessão no campo e renda superior à média nacional. O encontro ocorreu na Câmara de Vereadores do município e contou com lideranças políticas, representantes de entidades, sindicatos e produtores.

O presidente do SindiTabaco, Valmor Thesing, foi painelista no evento e apresentou a pesquisa Perfil Socioeconômico dos Produtores de Tabaco da Região Sul do Brasil, conduzida pelo Cepa/UFRGS em 2023. Segundo o levantamento, 68,2% dos produtores afirmam ter sucessor na família, índice bem acima da média nacional.

Thesing comparou o resultado com dados do Censo Agropecuário 2017 do IBGE, segundo os quais apenas 30% das propriedades rurais chegam à segunda geração e 5% ultrapassam a terceira. “Enquanto os dados nacionais do IBGE apontam para uma crise de sucessão na agricultura familiar brasileira, a cultura do tabaco se destaca, com níveis superiores de sucessão”, afirmou o presidente da entidade.

Permanência no setor

O estudo revelou ainda que, entre os jovens que pretendem permanecer nas propriedades, 41,8% continuarão cultivando tabaco. Outros 24,2% afirmaram que os filhos não seguirão na atividade, e 34,1% ainda não têm definição. Para Thesing, esses números demonstram que “apesar das dificuldades similares às demais cadeias produtivas, a cultura do tabaco possui maior capacidade de retenção de sucessores e isso se deve muito à alta rentabilidade e qualidade de vida proporcionada pelo tabaco a essas famílias produtoras”.

Renda acima da média

A pesquisa do Cepa/UFRGS apontou também que os produtores de tabaco estão entre os de maior rendimento do meio rural. De acordo com os dados, quase 80% pertencem aos estratos sociais A e B. Entre os fatores que favorecem esse desempenho, destacam-se a rentabilidade por hectare, o modelo de produção integrada — que garante assistência técnica, fornecimento de insumos e compra da produção — e a viabilidade econômica em pequenas propriedades.

Desafios e riscos

Durante o encontro, Thesing alertou para riscos relacionados a medidas da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco (CQCT). Segundo ele, países concorrentes têm ampliado seus volumes de produção com apoio de subsídios, em contraste com o cenário nacional. “Temos acompanhado um aumento substancial nos volumes de países produtores concorrentes que acendem o alerta para o avanço de medidas que possam prejudicar a cadeia produtiva instalada no Brasil. Alguns desses países sequer ratificaram a Convenção-Quadro e possuem subsídios diretos de seus respectivos governos, em um tratamento bem diferente ao que temos visto para os produtores brasileiros”, destacou o presidente da entidade.

Próximos encontros

A Subcomissão já realizou reuniões em Santa Cruz do Sul, Venâncio Aires, Rio Pardo, Barão do Triunfo e Camaquã. Os encaminhamentos serão reunidos em relatório que servirá de base para a atuação institucional junto a governos e negociações internacionais da COP 11.

  • 29 de setembro, 13h, Porto Alegre (Espaço de Convergência da ALRS): atuação de órgãos de controle e combate ao contrabando.

  • 2 de outubro, 14h, Canguçu (Câmara Municipal): agricultura familiar e diversificação de renda.

  • 3 de outubro, 9h, São Lourenço do Sul (Restaurante do Sindicato Rural): estratégias de valorização da produção e comércio internacional.

  • 8 de outubro, 14h, Porto Alegre (ALRS): apresentação e aprovação do relatório final.

Foto: Eliana Stülp Kroth/Divulgação | Fonte: Assessoria
26/09/2025 0 Comentários 161 Visualizações
Variedades

Capital Nacional do Tabaco, Santa Cruz do Sul celebra 147 anos

Por Jonathan da Silva 24/09/2025
Por Jonathan da Silva

Santa Cruz do Sul celebrou 147 anos neste domingo (28), reafirmando sua posição como a Capital Nacional do Tabaco. O setor é responsável por movimentar a economia local, garantir renda a milhares de famílias rurais e consolidar o município entre as maiores economias do Rio Grande do Sul. Atualmente, 2.949 produtores estão envolvidos diretamente com a atividade, que na última safra resultou em 12,6 mil toneladas colhidas em 5,3 mil hectares.

O tabaco tem reflexos em toda a cadeia produtiva e no ambiente urbano santa-cruzense. Apenas na produção primária, o retorno de ICMS ao município soma R$ 2,77 milhões. As cinco maiores empresas com sede em Santa Cruz do Sul, em valor adicionado, também pertencem ao setor.

O Produto Interno Bruto (PIB) local, segundo dados do IBGE de 2021, foi de R$ 9,8 bilhões, com PIB per capita de R$ 74,2 mil. O desempenho da cadeia produtiva contribuiu para que o município avançasse da 11ª para a 8ª posição entre as maiores economias do Estado, com crescimento de 5,25% na participação do ICMS estadual, feito registrado pelo segundo ano consecutivo.

Competitividade e qualidade de vida

Além da relevância econômica, Santa Cruz do Sul também se destaca em indicadores de desenvolvimento. No Ranking Nacional de Competitividade dos Municípios 2025, divulgado em agosto, a cidade ficou em 5º lugar no Rio Grande do Sul e na 88ª posição do Brasil, entre 418 municípios avaliados. Em relação ao ano anterior, subiu uma colocação no ranking estadual e três no nacional.

Setor mantém liderança global

Para o presidente do Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco), Valmor Thesing, a força do setor se reflete diretamente nos indicadores locais e estaduais. “A contribuição do tabaco para Santa Cruz do Sul é visível nos indicadores econômicos e sociais do município. E essa relevância se amplia quando olhamos para o Estado, que há mais de 30 anos lidera as exportações mundiais de tabaco graças à força do nosso polo regional”, afirmou o dirigente.

O Brasil mantém a liderança mundial nas exportações do produto há 32 anos e é o segundo maior produtor global. No sul do país, 138 mil famílias em 525 municípios estão envolvidas com a atividade, que também gera mais de 44 mil empregos diretos nas indústrias.

O que é o SindiTabaco

O SindiTabaco foi fundado em 1947 e tem sede em Santa Cruz do Sul. Com 14 empresas associadas, concentra sua atuação especialmente na Região Sul, responsável por 94% da produção nacional de tabaco, envolvendo 533 mil pessoas no meio rural. Desde 2010, a entidade atua em todo o território nacional, com exceção da Bahia, Rio de Janeiro e São Paulo.

Foto: Banco de imagens/SindiTabaco/Divulgação | Fonte: Assessoria
24/09/2025 0 Comentários 194 Visualizações
Variedades

Tabaco mantém liderança na renda das famílias produtoras do sul

Por Jonathan da Silva 22/09/2025
Por Jonathan da Silva

Mesmo com o avanço da diversificação agrícola, o tabaco segue como principal fonte de renda das famílias produtoras do sul do Brasil. Um levantamento divulgado em setembro de 2025 pela Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra) aponta que, entre as safras 2023/2024 e 2024/2025, a receita com o cultivo cresceu mais de R$ 2,3 bilhões, chegando a R$ 14,17 bilhões. O valor representa 58,3% da renda total das propriedades rurais da região.

A safra 2024/2025 gerou uma receita de R$ 24,3 bilhões, alta de 16,15% em relação ao ciclo anterior. Na safra passada, o tabaco já respondia por 56,3% da renda, com R$ 11,78 bilhões. “Com uma cadeia produtiva consolidada e demanda estável no mercado externo, a cultura segue sendo um pilar econômico para milhares de pequenos produtores”, afirmou o presidente do SindiTabaco, Valmor Thesing.

Diversificação das culturas

O estudo também mostra avanço das demais culturas agrícolas, que saltaram de R$ 3,83 bilhões na safra 2023/2024 para R$ 5,5 bilhões em 2024/2025, crescimento de 43,85%. Com isso, a participação dessas culturas na renda das propriedades subiu de 18,3% para 22,7%.

Queda na produção animal

Na contramão, a produção animal e os produtos granjeiros tiveram recuo. A receita caiu de R$ 5,32 bilhões para R$ 4,63 bilhões, reduzindo a participação de 25,4% para 19,1%. “O movimento pode indicar um reposicionamento dos produtores frente aos custos e à rentabilidade do setor pecuário”, avaliou Thesing.

Mais famílias produtoras

Outro dado destacado pela Afubra é o aumento no número de famílias envolvidas no setor, que passou de 133 mil para 138 mil, uma alta de 3,76%. O crescimento pode estar ligado à atratividade econômica do cultivo de tabaco conforme a entidade.

Foto: Banco de imagens/SindiTabaco/Divulgação | Fonte: Assessoria
22/09/2025 0 Comentários 164 Visualizações
Política

SindiTabaco cobra aplicação de lei anti-contrabando

Por Jonathan da Silva 19/09/2025
Por Jonathan da Silva

O presidente do Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco), Valmor Thesing, participou de uma reunião para tratar da aplicação da Lei nº 16.326/2025 nesta quinta-feira (18), no Palácio Piratini, em Porto Alegre. A legislação, de autoria do deputado estadual Elton Weber (PSB) e aprovada pela Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul (ALRS), estabelece sanções administrativas e restrições a empresas envolvidas com produtos ilícitos, com foco nos setores do tabaco e do vinho, que sofrem prejuízos com o mercado ilegal.

O encontro contou com a presença do secretário da Casa Civil estadual, Artur Lemos, de representantes das Secretarias da Fazenda e da Segurança Pública, da Procuradoria-Geral do Estado, além de entidades como a Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), o Instituto Consevitis-RS e a Federação dos Trabalhadores na Agricultura no RS (Fetag-RS).

Para o SindiTabaco, a regulamentação e a efetiva implementação da nova lei são fundamentais no enfrentamento à concorrência desleal. “Temos sido, há anos, duramente impactados pelo contrabando, que compromete empregos, renda e a sustentabilidade da cadeia produtiva formal. Por isso, consideramos fundamental a união de esforços para assegurar a efetividade dessa nova legislação”, afirmou o presidente Thesing.

Impacto do contrabando no Brasil

Dados do Ipec (2024) apresentados na reunião mostram que o mercado ilegal representa 32% do total de cigarros comercializados no país, movimentando cerca de R$ 34 bilhões ao ano. A evasão fiscal resultante alcançou R$ 105 bilhões nos últimos 12 anos, sendo R$ 9 bilhões somente em 2024. A diferença de tributação entre Brasil e Paraguai é apontada como um dos fatores que alimentam o problema: enquanto os produtos paraguaios têm carga tributária de 13%, no Brasil ela varia entre 70% e 90%. Na avaliação da entidade, essa disparidade gera uma diferença de preços significativa, estimulando o consumo de produtos ilícitos.

Produção no Paraguai

O Paraguai produz 50 bilhões de cigarros por ano, dos quais apenas 2 bilhões são consumidos internamente. O restante é destinado principalmente ao contrabando, com o Brasil absorvendo mais de 30 bilhões de unidades. O preço médio do cigarro legal no Brasil em 2024 foi de R$ 8,13, contra R$ 5,21 no mercado ilegal — diferença de 56%. No segmento de baixo preço, a diferença chegou a R$ 1,56 em 2025, favorecendo o acesso aos produtos contrabandeados pelas camadas mais vulneráveis da população.

Novos desafios

O combate ao contrabando enfrenta limitações adicionais, como o corte de R$ 708 milhões no orçamento federal destinado ao combate ao crime organizado em 2024, o que enfraquece a fiscalização em fronteiras e cidades. O país perde anualmente mais de R$ 500 bilhões com contrabando de diversos produtos. Thesing destacou ainda o avanço de dispositivos eletrônicos para fumar (DEFs), cujo mercado é 100% dominado pelo contrabando. “Soma-se a isso o crescimento de novos desafios, como o mercado de dispositivos eletrônicos para fumar, que hoje é 100% dominado pelo contrabando, já que esses produtos não são regulamentados nem tributados no Brasil, ao passo que seu consumo aumenta anualmente”, pontuou o presidente do SindiTabaco.

Potenciais da regulamentação dos DEFs

Segundo dados do Ipec (2024), mais de 3 milhões de brasileiros já utilizam os DEFs. A ausência de regulamentação traz perdas econômicas e de arrecadação. Estudo da FIEMG (2024) estima que a regularização do setor poderia gerar 124,5 mil novos empregos em todo o país, abrangendo desde a produção até logística, comércio e fiscalização. Já dados da USP (2024) apontam que o Brasil deve deixar de arrecadar R$ 10,5 bilhões em 2025 pela falta de um marco regulatório.

Reflexos na economia

Para Thesing, a regulamentação pode trazer efeitos diretos para as contas públicas. “Esse montante representa uma perda expressiva para os cofres públicos, com reflexos diretos na capacidade de investimento em áreas essenciais como saúde, educação e segurança pública. Portanto, a regulamentação não é apenas uma medida de controle sanitário ou legal; ela se apresenta como uma ferramenta estratégica de desenvolvimento econômico, capaz de fomentar empregos, recuperar receitas fiscais e reduzir o espaço ocupado pelo mercado ilegal no país”, concluiu o presidente do SindiTabaco.

Foto: Eliana Stülp Kroth/Divulgação | Fonte: Assessoria
19/09/2025 0 Comentários 203 Visualizações
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