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São João do Polêsine

Cultura

Pipa Parade 2026 terá obras em 18 cidades gaúchas entre janeiro e março

Por Jonathan da Silva 21/11/2025
Por Jonathan da Silva

O Pipa Parade 2026, exposição de arte a céu aberto organizada pela Wine Locals em parceria com o Governo do Estado, será realizado de 12 de janeiro a 12 de março do próximo ano em 18 municípios do Rio Grande do Sul, com obras instaladas em diferentes pontos das cidades. A iniciativa utiliza barricas transformadas em esculturas para promover a Vindima Gaúcha, ampliando a experiência do enoturismo para além da Serra Gaúcha e movimentando o turismo regional.

Após reunir mais de 1,5 milhão de visitantes na edição de 2025, quando as obras ficaram expostas na serra gaúcha, o projeto passa a abranger os municípios de Ametista do Sul, Antônio Prado, Bento Gonçalves, Canela, Caxias do Sul, Dom Pedrito, Encruzilhada do Sul, Farroupilha, Flores da Cunha, Garibaldi, Gramado, Monte Belo do Sul, Pelotas, Pinto Bandeira, São João do Polêsine – Quarta Colônia, Santana do Livramento, São Francisco de Paula e Vacaria.

O projeto transforma barricas em grandes telas de arte, com esculturas personalizadas por artistas locais e nacionais. A proposta é criar um percurso cultural que destaque a diversidade do território gaúcho e gere impacto econômico pela atração de visitantes.

Aumento no enoturismo e expectativas

Em 2025, a Wine Locals registrou crescimento de 25% nas vendas de experiências de enoturismo durante o período da exposição. Para 2026, a previsão é ampliar em 40% o número de visitantes.

O COO da Wine Locals, Matheus Vigel, afirma que a ampliação geográfica fortalece a identidade cultural do estado. “O Pipa Parade cresceu, e com ele cresce também a valorização do vinho, da arte e da identidade do Rio Grande do Sul. Levar o projeto para novas regiões é uma forma de conectar o público com o que temos de mais genuíno, a cultura e o trabalho das pessoas que fazem do nosso estado um destino único. Essa expansão é um reflexo do engajamento que o projeto conquistou e do potencial que temos de transformar o enoturismo em uma experiência cultural completa”, destaca Vigel.

Tema e curadoria da edição 2026

A edição 2026 terá como conceito a sinestesia, com o tema “A Uva Sentida”. As obras serão feitas a partir de barricas que combinam arte visual, texturas e referências gustativas ou sonoras ligadas ao período da vindima. A curadoria é assinada por Anna Mattos, Camila Proto e Daniela Giovana Corso, com gestão e produção artística de Ana Fagundes. O projeto conta com patrocínio do Governo do Estado.

O secretário de Turismo do Rio Grande do Sul, Ronaldo Santini, afirma que o evento integra diferentes áreas criativas e econômicas. “O Pipa Parade é mais do que uma exposição, é um movimento que conecta arte, vinho e turismo de forma inspiradora. Ele traduz o espírito criativo e empreendedor do povo gaúcho, levando a experiência da vindima para além da Serra e revelando o talento de artistas e produtores de diferentes regiões. Ao mesmo tempo em que impulsiona o turismo e movimenta a economia local, o projeto reforça a identidade cultural do Rio Grande do Sul e mostra ao Brasil e ao mundo que o nosso Estado é um destino de experiências únicas, onde tradição e inovação caminham juntas”, afirma o titular da pasta.

Ações paralelas

Em Pelotas, o projeto terá uma ação prévia: um live painting durante o Viva o RS Festival, no dia 13 de dezembro, em que o público poderá acompanhar a criação de uma das obras que ficará exposta na cidade. Outros dois live painting estão previstos para ocorrer em São Paulo, considerado um dos principais mercados consumidores de experiências ligadas ao vinho gaúcho, e em Porto Alegre.

O que é a Wine Locals

A Wine Locals é uma plataforma de enoturismo e eventos de vinhos presente no Brasil, Uruguai, Argentina e Chile. A empresa já comercializou experiências para mais de 100 mil pessoas e atua também na criação e promoção de eventos proprietários e corporativos voltados ao setor.

Foto: Jotape Pax/Divulgação | Fonte: Assessoria
21/11/2025 0 Comentários 51 Visualizações
Cultura

Ópera em homenagem a Jayme Caetano Braun chega ao Recanto Maestro no sábado

Por Jonathan da Silva 29/10/2025
Por Jonathan da Silva

Após estrear em Porto Alegre no fim de semana, a ópera “Em Busca das Paisagens Perdidas” será apresentada neste sábado, 1º de novembro, às 19h30min, no Palco Bell’Anima, localizado no Recanto Maestro, entre as cidades de São João do Polêsine e Restinga Sêca. O espetáculo, que homenageia o centenário do missioneiro e payador Jayme Caetano Braun, é uma realização da Secretaria da Cultura (Sedac) e da Companhia de Ópera do Rio Grande do Sul (CORS), com coprodução da Filarmônica Ontoarte Recanto Maestro (Forma).

A obra tem composição de Vagner Cunha, libreto de Renato Mendonça e direção cênica de Carlota Albuquerque. O cantor nativista Pirisca Grecco interpreta Jayme Caetano Braun, acompanhado pelas sopranos Carla Maffioletti, Eiko Senda, Elisa Lopes e Raquel Fortes, pela contralto Luciane Bottona, pelo tenor Maicon Cassânego e pelo baixo-barítono Guilherme Roman. A bailarina Emily Borghetti dá vida à personagem “A China”, enquanto a regência e direção musical são conduzidas pelo maestro André dos Santos.

Inserida no projeto Ópera e Formação, a produção é a primeira encomenda de ópera contemporânea da CORS. Segundo o presidente da instituição, Flávio Leite, o objetivo é fortalecer a ópera como expressão artística ligada à cultura local. “A ópera como gênero artístico vivo dialoga com o nosso tempo e com a nossa cultura. Lembrando o centenário de Jayme Caetano Braun e às vésperas dos 400 anos das Missões Jesuíticas do RS, falar sobre a nossa terra e nossos personagens em forma de ópera nos projetam para fora do Estado exatamente no que temos de mais especial: nossa cultura”, afirmou Leite.

Entre memória e território

Considerado um dos grandes poetas regionalistas do Sul, Jayme Caetano Braun (1924–1999) destacou-se pela obra literária e musical que ultrapassou fronteiras, alcançando países como Uruguai, Paraguai, Argentina e Bolívia. Autor de livros como “Galpão de Estância”, “Paisagens Perdidas” e “Brasil Grande do Sul”, Braun também se notabilizou por discos como “Payadas” e “Troncos Missioneiros”.

O libretista Renato Mendonça explica que a ópera busca revisitar o passado e refletir sobre as identidades culturais do Sul. “Lembrar Jayme Caetano Braun, quando se completam pouco mais de cem anos de seu nascimento, é um acertar de contas com o passado e com o futuro. É encarar o desafio de olhar para o passado e, valendo-se de uma dobra da arte, vislumbrar o futuro”, afirmou Mendonça.

Já o compositor Vagner Cunha destacou que a obra amplia o conceito de território ao integrar sons e referências da região. “Com atenção, se ouvirá o canto do João Barreiro. E soará o idioma argentino, que nossos fronteiriços misturam naturalmente com o português. Os instrumentos indígenas, que remetem às Missões, também ecoarão. E o som percutido por pés e por taquaras, alinhavados pelos ecos de nossas memórias”, explicou Cunha.

Ficha técnica

  • Obra: Em Busca das Paisagens Perdidas
  • Direção musical e regência: André Dos Santos
  • Direção cênica e concepção: Carlota Albuquerque
  • Assistente de direção: Diego Mac

Elenco

  • Jayme Caetano Braun: Pirisca Grecco
  • A Terra Bugra: Eiko Senda (soprano)
  • A Natureza: Carla Maffioletti (soprano)
  • A Província: Elisa Lopes (soprano)
  • Soprano Quarteto: Raquel Fortes
  • Mezzo-soprano Quarteto: Luciane Bottona
  • Tenor Quarteto: Maicon Cassânego
  • Baixo Quarteto: Guilherme Roman
  • Bailarina: Emily Borghetti
  • Bailarina: Carini Pereira
  • Bailarina: Preta Mina

Música

  • Filarmônica Ontoarte Recanto Maestro
  • Violino I: Omar Aguirre
  • Violino II: Ricardo Chacon
  • Viola: Álvaro Aguirre.
  • Violoncelo: Martina Ströher
  • Contrabaixo: Alexandre Ritter
  • Flauta: Artur Elias
  • Clarinete: Samuel Oliveira
  • Trompa: Nadabe Tomás
  • Trompete: Elieser Fernandes Ribeiro
  • Tuba: Whilton Matos
  • Percussão: Diego Amaro da Silveira, Gabriel Moraes e Douglas Gutjahr
  • Piano: André Carrara

Equipe

  • Composição: Vagner Cunha
  • Libreto: Renato Mendonça
  • Pianistas correpetidores: Patrick Menuzzi e Eduardo Knob
  • Maestro interno: Patrick Menuzzi
  • Coordenação de produção: Brenda Knevitz
  • Produção Executiva: Carol Martins
  • Coordenação cenotécnica: Paulo Pereira
  • Cenografia: Joana Albuquerque e equipe artística
  • Figurinos e visagismo: Daniel Lion
  • Maquiadores: Guilherme Gonçalves e Anita Assenato
  • Iluminação: Veridiana Matias
  • Fotografia e projeto gráfico: Vitória Proença
  • Sonorização e transmissão: Atmosfera Produtora
  • Legenda: Caliope Legendagem
  • Assessoria de imprensa: Roberta Amaral
  • Agradecimentos: Rafael Becker, Erva Mate Milonga e Cristine Ortegal

Serviço

  • O quê: Ópera “Em Busca das Paisagens Perdidas”, de Vagner Cunha, com libreto de Renato Mendonça
  • Quando: sábado, 1º de novembro, às 19h30min
  • Onde: Palco Bell’Anima, no Recanto Maestro (Rua Oniotan, S/N, São João do Polêsine)
  • Quanto: R$ 80
  • Ingressos: antecipadamente no Sympla ou no local, a partir das 19h
Foto: Vitória Proença/Divulgação | Fonte: Assessoria
29/10/2025 0 Comentários 113 Visualizações
Cultura

Maestro espanhol Jordi Mora rege concerto da Orquestra Jovem Recanto Maestro no RS

Por Jonathan da Silva 29/07/2025
Por Jonathan da Silva

Com a regência do renomado maestro espanhol Jordi Mora, a Orquestra Jovem Recanto Maestro (OJRM) se apresentará nesta sexta-feira, 1º de agosto, às 19h30min, no Auditório da Antonio Meneghetti Faculdade. O concerto gratuito integra a residência artística conduzida pelo músico catalão com o conjunto durante cerca de 20 dias, na região central do Rio Grande do Sul, entre Restinga Sêca e São João do Polêsine.

A apresentação contará com diferentes formações da orquestra. O Grupo de Metais interpretará obra de Bruckner, a Orquestra de Cordas apresentará peça de Händel e o Grupo de Sopros e Percussão executará a Marcha Fúnebre, de Mendelssohn. Com mais de 70 músicos reunidos, a OJRM também interpretará obras de Brahms, Meneghetti e Isaac, além do poema sinfônico Finlândia, de Jean Sibelius, e dois movimentos da Sinfonia nº 9, de Schubert.

Dez anos de história

A residência artística faz parte das comemorações pelos dez anos da Orquestra Jovem Recanto Maestro. O projeto, que oferece formação musical gratuita a mais de 300 jovens da região da Quarta Colônia de Imigração, tem aulas em diferentes cidades, incluindo São João do Polêsine, Restinga Sêca, Agudo, Silveira Martins, Faxinal do Soturno, Santa Maria e no próprio Recanto Maestro.

Filosofia da música

De acordo com o coordenador executivo da OJRM, Michael Fragomeni Penna, a presença do maestro espanhol agrega a filosofia da Fenomenologia da Música, abordagem que propõe uma vivência mais profunda e consciente da música. “A filosofia parte do princípio de que a música só faz sentido quando é vivida de forma consciente. Mais do que analisar os sons, essa visão busca entender como o som reverbera dentro da nossa consciência e como essas relações nos tocam, nos transformam e nos revelam quem somos”, destacou Fragomeni Penna.

Curso paralelo

Além do concerto, Jordi Mora ministrará o curso “Da Arte de Viver à Arte de Ser”, entre 1º e 3 de agosto, no Centro Internacional de Arte e Cultura Humanista Recanto Maestro. O conteúdo aborda as artes aplicadas e a filosofia da escola OntoArte, com módulos previstos até 2026, sendo o último na Espanha. As inscrições podem ser feitas pelo telefone (55) 99663-5471.

Serviço

  • O quê: Concerto da Orquestra Jovem Recanto Maestro com regência de Jordi Mora
  • Quando: Sexta-feira, 1º de agosto, às 19h30min
  • Onde: Auditório da Antonio Meneghetti Faculdade – Estrada Recanto Maestro, 338, Restinga Sêca/São João do Polêsine
  • Quanto: Entrada gratuita
Foto: Gabriel Gonçalves/Divulgação | Fonte: Assessoria
29/07/2025 0 Comentários 230 Visualizações
Projetos especiais

Projeto imobiliário fomentará região reconhecida como geoparque mundial da Unesco

Por Jonathan da Silva 01/10/2024
Por Jonathan da Silva

Um novo projeto imobiliário será construído na Quarta Colônia, na região central do Rio Grande do Sul, com a previsão de gerar 1,2 mil empregos diretos e indiretos e movimentar mais de R$ 100 milhões em Valor Geral de Vendas (VGV). O empreendimento, chamado Almai, será implementado no distrito de Recanto Maestro, área reconhecida pela Unesco como geoparque mundial, reforçando o desenvolvimento turístico e econômico da região.

O projeto é liderado pela empresa Vōrtica by GR, de Santa Maria, que atua no mercado imobiliário há quase 15 anos. O Almai estará localizado entre os municípios de Restinga Seca e São João do Polêsine, área que tem se consolidado como um polo educacional, cultural e turístico. O partner da Vōrtica, Giancarlo Castagna, afirma que o empreendimento foi planejado em consonância com o crescimento sustentável da região. “Nosso projeto foi elaborado em alinhamento com as iniciativas de desenvolvimento socioeconômico, de forma a fortalecer ainda mais a localidade, em equilíbrio com os propósitos, a economia e a cultura da comunidade local”, explica Castagna.

O projeto inclui duas torres com 178 unidades residenciais, entre studios, apartamentos e townhouses de alto padrão. O complexo terá uma área de lazer de mais de 2 mil m², com academia, spa, piscina, playground, quadra de beach tennis, rooftops, parrillas externas, mercado autônomo e uma praça de fogo. Localizado a cerca de 30 minutos de Santa Maria, o empreendimento visa oferecer um refúgio em meio à natureza.

A prefeitura de Restinga Seca já aprovou a execução do projeto e a previsão é de que a primeira torre seja entregue no início de 2027.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
01/10/2024 0 Comentários 576 Visualizações
Cultura

Maestro catalão Jordi Mora ministra curso inédito no Brasil

Por Jonathan da Silva 18/07/2024
Por Jonathan da Silva

O maestro catalão Jordi Mora virá ao Brasil neste mês de julho para ministrar um curso inédito que combina conteúdos de Fenomenologia da Música com conceitos sobre OntoArte. A atividade terá seu lançamento internacional no Centro de Arte e Cultura Humanista Recanto Maestro, em São João do Polêsine, no Rio Grande do Sul. Além de músicos profissionais e estudantes, que terão aulas intensivas de 25 de julho a 4 de agosto, o público em geral poderá participar da programação de concertos e conferências nos fins de semana de 27 e 28 de julho e 3 e 4 de agosto.

Para os músicos que já têm atuação na área, a iniciativa tem diversos objetivos, como alcançar a interpretação de peças musicais o mais próximo possível daquilo que o compositor criou. Já para os amantes da arte, a intenção é aprofundar os conhecimentos em música e filosofia, além de refinar a sensibilidade e percepção estética.

Haverá também aulas lecionadas pelos professores Bruno Fleck, Claudio Carrara, Mami Ueno, Antonio Carlos Borges-Cunha e Vagner Cunha. Os concertos e recitais serão realizados pelos próprios músicos estudantes do curso, complementados por um programa que conta com concerto da Orquestra Jovem Recanto Maestro e apresentação do espetáculo Los Orientales, com os músicos Vagner Cunha, Paulinho Fagundes e Ernesto Fagundes.

As inscrições para o curso OntoArte e Fenomenologia da Música podem ser realizadas pelo e-mail comunicacao@ontoarte.org.br e pelo telefone/WhatsApp (55) 99663-5471.

O programa do curso

As conferências são orientadas ao estudo profundo de obras musicais mundialmente conhecidas. Todo o conteúdo parte da perspectiva da Fenomenologia da Música, forma de conhecimento que ajuda a aprofundar no que é essencial em toda a realização musical, combinada com conceitos sobre OntoArte, concepção que resgata a arte do ser, do belo e do estético como parte da ordem da vida.

Dentre os tópicos abordados estão estudo e compreensão musical da estrutura rítmica, melódica e harmônica da obra; relação entre a partitura e a realização musical; estudo das frases musicais como constante vivência das tendências de tensão e distensão; além de estudos da forma em sua totalidade. Para os músicos, a combinação entre as aulas práticas, realizadas de segunda a sexta-feira, e as conferências e concertos, nos finais de semana, permite unificar e integrar os conhecimentos adquiridos com a análise dos pontos de vista acústico, artístico e filosófico.

O curso é focado em reunir músicos de alto nível de todas as idades de modo a trabalhar o repertório orquestral com rigorosa abordagem pedagógica focada na compreensão da peça e do compositor. O foco está em conhecer o trabalho de cada compositor, aprofundando-se nos diferentes aspectos essenciais de suas composições, observando detalhadamente pontos como ritmo, melodia, harmonia e estrutura métrica. Também serão analisadas afinação e equilíbrio, ou seja, a ordem de prioridades das diferentes vozes, para finalmente, alcançar o mais sutil e essencial que deve ser descoberto em cada trabalho musical: o fraseamento, compreendendo a relação entre tensão e distensão que é criada quando a consciência relaciona um som ao outro.

Para chegar o mais longe possível na experiência, utiliza-se a fenomenologia musical, área do saber que foi desenvolvida e estudada principalmente pelo Maestro Sergiu Celibidache, músico e pedagogo natural da Romênia, que, na segunda metade do século XX, divulgou amplamente seus estudos, formando músicos de todo o mundo, inclusive Jordi Mora, seu pupilo. O conteúdo de Fenomenologia da Música será combinado ao de OntoArte, linha de pensamento sobre arte desenvolvida pelo filósofo e artista Antonio Meneghetti, a partir do conhecimento da Ontopsicologia, também desenvolvida por Meneghetti.

Assim como a Fenomenologia da Música, a Ontopsicologia e a OntoArte têm como ponto de partida o pensamento do filósofo alemão Edmund Husserl, considerado o “pai” da Fenomenologia. O local em que as aulas serão realizadas, o Centro Internacional de Arte e Cultura Humanista Recanto Maestro, é um dos maiores centros de estudos da OntoArte e da Ontopsicologia no mundo. Por meio deste programa formativo, abre espaço para o estudo da Fenomenologia da Música.

O curso é promovido pela Associação OntoArte, a Orquestra Jovem Recanto Maestro e a Filarmônica OntoArte Recanto Maestro com o apoio da Fundação Antonio Meneghetti e da Bell’Anima Produções Artísticas.

Jordi Mora

Maestro catalão Jordi Mora

Nascido em Barcelona, na Espanha, Jordi Mora ​​​​concluiu os primeiros estudos musicais em piano e viola no Conservatório Superior de Música da cidade. Na Alemanha, formou-se como oboísta na Hochschule für Musik de Würzburg e formou-se em Musicologia e Filosofia na Universidade de Munique, ganhando bolsa do Estado da Baviera com a tese “A estruturação das funções verticais na instrumentação da obra sinfônica de Beethoven”. Estudou regência orquestral principalmente com o maestro Sergiu Celibidache, participando em numerosas aulas magnas e cursos de regência ministrados por ele na Universidade de Mainz e outros cursos em Trier, Londres, Stuttgart e Paris.

Mora foi o regente principal da Orquestra Nacional da Grécia, da Orquestra Sinfônica de Vallès, da Orquestra Sinfônica Segle XXI e da Bruckner Akademie Orchester. Como regente convidado, rege regularmente na Alemanha, Espanha, França, Itália, Estados Unidos, Rússia, Romênia, Grécia e América do Sul. Já trabalhou com solistas de renome internacional como Pierre Amoyal, Lluís Claret, Joaquín Achúcarro, Elizabeth Sombart, Christian Ostertag, Alexander Panizza, Núria Rial e Mireia Pintó. Seu repertório vai desde obras da época barroca a numerosas estreias mundiais, especialmente de compositores espanhóis (Baucells, Ugarte, Brotons, Pladevall) e argentinos (Di Cicco, Maglia, Casanova).

Jordi Mora desenvolve uma extensa atividade pedagógica, atuando em países como Suíça, Argentina, Alemanha, Bélgica e agora no Brasil. Foi membro do júri de renomados concursos musicais internacionais. Desde 2003, é professor de regência orquestral na Escola Superior de Música de Catalunya (ESMuC) e, em 2010, foi nomeado professor convidado na Grieg-Akademie na cidade de Bergen (Noruega).

Serviço

  • O quê: curso OntoArte e Fenomenologia da Música
  • Quem: com o maestro Jordi Mora, os professores Bruno Fleck, Claudio Carrara, Mami Ueno, Antonio Carlos Borges-Cunha e Vagner Cunha, além de apresentações musicais da Orquestra Jovem Recanto Maestro e do espetáculo Los Orientales, com Vagner Cunha, Paulinho Fagundes e Ernesto Fagundes
  • Quando: para músicos profissionais: de 25 de julho a 4 de agosto | para amantes da arte e da filosofia: fins de semana de 27 e 28 de julho e/ou 3 e 4 de agosto
  • Onde: Centro de Arte e Cultura Humanista Recanto Maestro (São João do Polêsine – Recanto Maestro – Restinga Sêca) | Os encontros acontecerão em em diferentes espaços, como a sede da Orquestra Jovem Recanto Maestro, a sede da Bell’Anima e o auditório da Antonio Meneghetti Faculdade.
Foto: Acervo Jordi Mora/Divulgação | Fonte: Assessoria
18/07/2024 0 Comentários 474 Visualizações
Variedades

Projeto do Governo do Estado aproxima jovens do universo das abelhas nativas

Por Marina Klein Telles 15/05/2023
Por Marina Klein Telles

Que abelhas produzem mel não é segredo para ninguém. Mas que elas são responsáveis pela preservação da natureza para a sustentabilidade da vida humana pode ser novidade para muitos. Além disso, que elas visitam as flores para coletar alimento e, assim, polinizam, promovendo a formação de frutos e sementes e permitindo a perpetuação de plantas e a alimentação animal talvez nem todos saibam. Pensando nisso, pesquisadores do Centro de Diagnóstico e Pesquisa Florestal (Ceflor), localizado em Santa Maria, e do Centro Estadual de Diagnóstico e Pesquisa Agronômica (Ceagro), em Porto Alegre, da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) estão desenvolvendo o projeto “Abelhas nativas não fazem mal, fazem mel e muito mais”.

A finalidade do estudo, que tem a coordenação da bióloga Rosana Matos de Morais e parceria com a Fundação Antônio Meneghetti, de São João do Polêsine (que incentiva a cultura e a pesquisa), é aproximar crianças e jovens do mundo dos meliponíneos (abelhas nativas ou sem ferrão). “Para isso, prevê como ferramenta de trabalho-ação a elaboração de materiais didáticos, em formato de um livro e um vídeo, direcionados a estudantes da educação infantil e do ensino fundamental, sobre a temática das abelhas nativas do Rio Grande do Sul”, explica Rosana.

Ela conta que existem as abelhas exóticas com ferrão Apis mellifera, cuja criação é denominada de apicultura. Porém, em áreas tropicais do planeta, há um grupo de abelhas que não possui um ferrão funcional, e são conhecidas como abelhas nativas, indígenas, abelhas-sem-ferrão ou meliponíneos. “No Brasil, são descritas aproximadamente 250 espécies de abelhas-sem-ferrão e, no Rio Grande do Sul, 24, sendo as espécies conhecidas por seus nomes vulgares de manduri, tubuna, irapuá, jataí, mirim, bieira e mandaçaia, entre outros”, comenta a pesquisadora.

A partir da primavera, os alunos de todas as escolas interessadas ainda poderão ter um contato mais próximo com as abelhas por meio de uma visita ao Meliponário e um passeio pela rota dos ninhos naturais dos meliponíneos nos bosques do Ceflor. “As atividades propostas visam oferecer instrumentos didáticos que promovam a valorização das espécies de abelhas nativas sem ferrão e a importância da preservação da natureza para a sustentabilidade da vida humana”, destaca Rosana.

Ela acredita que a educação e a sensibilização podem contribuir para a conservação das abelhas, com vantagens para meio ambiente e seres humanos. “As abelhas-sem-ferrão são excelentes como instrumento didático, pois atraem a atenção, aguçam a curiosidade das crianças e estimulam um imaginário lúdico que todos temos, da relação flor-abelha”, avalia a pesquisadora. “Com elas é possível trabalhar a ecologia dos insetos, a história relacionada a povos indígenas, a geografia na distribuição das diferentes espécies nos biomas – além de, principalmente, inserir a problemática ambiental da preservação da biodiversidade.”

Nesse contexto, conforme Rosana, a saúde humana também pode ser abordada, tendo em vista que a polinização é o serviço ecossistêmico realizado pelas abelhas e essencial para a existência da maioria dos frutos que consumimos. É o caso da maçã, do melão, do maracujá, do tomate, da goiaba e do morango, entre outros.

“Ao transmitir a informação de quão importante são as abelhas para nossas vidas e para toda a natureza, estaremos conscientizando as futuras gerações sobre a necessidade de sua proteção como um todo e de seus serviços ecossistêmicos”, destaca Rosana. “Além disso, mesmo em menor escala e ainda pouco usual em nossas casas, é possível o manejo das colmeias de abelhas-sem-ferrão para a produção e a comercialização do mel, do pólen, da própolis e de enxames. Vale citar também sua utilização para o paisagismo, que pode servir ainda como geração de renda para pequenos agricultores e futuros empreendedores.”

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
15/05/2023 0 Comentários 504 Visualizações
Cultura

Filarmônica OntoArte Recanto Maestro estreia no Palco Bell´Anima em São João do Polêsine

Por Amanda Krohn 24/12/2022
Por Amanda Krohn

A Filarmônica OntoArte Recanto Maestro (Forma) faz seu concerto de estreia na sexta-feira, 30, às 19h30, no Palco Bell´Anima, no Centro Internacional de Arte e Cultura Humanista Recanto Maestro. Idealizada pela Associação OntoArte, a Forma trará ao público a Sinfonia Metaphisica, composta por Vagner Cunha a partir de textos do professor Antonio Meneghetti (1936-2013).

Originalmente escrita para Orquestra Sinfônica, a obra que estreou em 2013 chega ao palco revisitada para o concerto inaugural. Formada por músicos selecionados, incluindo professores e alunos da Orquestra Jovem Recanto Maestro, a Forma também levará ao palco o Coro preparado por Lúcia Passos, com solos de Carla Maffioletti, Cintia de Los Santos, Angela Diel, Flávio Leite e Daniel Germano.

Mantida por filantropos, amantes e incentivadores da música e da arte, a Forma prevê para 2023 a realização de pelo menos quatro concertos. Diretor da Forma, o empresário Claudio Carrara destaca que “a motivação para constituir uma Filarmônica é resgatar o espírito do mecenato: aquele interesse genuíno em construir um valor perene para a vida humana universal. A motivação dos fundadores é conceber um espaço onde a OntoArte, expressa na música, possa abrir um novo, profundo, universo de sentido para as pessoas”.

Carrara destaca ainda que a Forma nasce com a missão de ser a referência artística da Orquestra Jovem Recanto Maestro (OJRM), projeto educacional e musical criado em 2015 com execução da Associação OntoArte e promoção da Fundação Antonio Meneghetti. Para o Maestro Antônio Borges-Cunha, regente da Orquestra, “a Forma é uma necessidade que se impõe, possibilitando à plateia concertos com um repertório cuidadoso e uma identidade muito bem definida de cultura humanista”.

Para que os mantenedores e convidados ingressem no universo musical proposto pela Forma, de obras diversificadas, que dialogam com o ineditismo, e com as músicas clássicas de concerto, estão previstos encontros prévios às apresentações. Os Prelúdios, afirma Carrara, são atividades formativas que possibilitam não apenas um maior entendimento da música e do concerto a ser apresentado, mas uma maior fruição da própria existência. “A Arte é uma excelente pedadoga, porque nos sensibiliza, nos harmoniza, no coloca dentro de uma dimensão onde nos sentimos íntimos conosco e com as coisas que nos chegam.”

Serviço

O quê: Concerto de estreia da Filarmônica OntoArte Recanto Maestro
Quando: 30 de dezembro | Sexta-feira | 19h30
Onde: Palco Bell’Anima – Rua Oniotan, s/nº, Recanto Maestro, São João do Polêsine
Quanto: Entre R$50 e R$100 | Sympla

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
24/12/2022 0 Comentários 355 Visualizações

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