A montagem dos espaços multiuso do Centro Humanitário de Acolhimento (CHA) começaram em Canoas na sexta-feira (14). O espaço, próximo à Refinaria Alberto Pasqualini (Refap), receberá as unidades habitacionais cedidas pela Agência da Organização das Nações Unidas para Refugiados (Acnur). O local terá capacidade para receber cerca de 700 pessoas desabrigadas pelas enchentes. A previsão é que as estruturas estejam concluídas em 20 dias.
Com financiamento do Sistema Fecomércio/Sesc/Senac, a empresa contratada para disponibilizar a infraestrutura de apoio às moradias chegou cedo ao CHA. No local, um pavilhão acomodará espaços multiuso, como fraldário, cozinha comunitária, lavandeira e espaço kids. A estrutura está está sendo montada com sistema octanorm (tubos de alumínio com oito lados) e placas de TS (material compacto e estável). O projeto também contempla unidades modulares externas para área de triagem, administração, serviços, canil e gatil, além de um centro de convivência.
Estamos agregando esforços do Governo do Estado, da Prefeitura, de empresas e da Fecomércio para otimizar os trabalhos, de modo que o CHA Refap seja concluído e possa receber as pessoas o mais breve possível. A montagem das unidades habitacionais da Acnur deve começar na próxima segunda-feira (17/6) com apoio do Exército Brasileiro”, explica o vice-governador Gabriel Souza (MDB), que coordena o projeto habitacional.
Outros serviços também estão sendo providenciados pela Prefeitura de Canoas, como as instalações hidrossanitárias e a distribuição de pontos de luz para os ambientes externos. Já as doações de empresas e organizações, que incluem serviços de internet, eletrodomésticos, banheiros e espaço para crianças, serão disponibilizadas conforme a conclusão das etapas.
No CHA do Centro Olímpico Municipal, o serviço de infraestrutura de drenagem e a montagem de outras estruturas devem ser iniciados na próxima semana.
Porto Alegre
Na capital Porto Alegre, a construção do CHA Centro Humanístico Vida já passou pelas etapas de escavação para drenagem e marcação dos pontos para o aterro com brita. Também foi executado o aterramento e a implantação da rede elétrica. As estruturas estão sendo trazidas de São Paulo. No caso do CHA que será construído no estacionamento do Porto Seco, está sendo desenvolvida uma nova tipologia de abrigos para montagem.