Mais vistas
Cidades atendidas pelo Sebrae RS são destaque em ranking nacional...
Encontro nacional sobre doenças raras reúne pacientes e especialistas em...
Luzes, emoção e recorde: Novo Hamburgo vive noite histórica na...
Florianópolis recebe equipe das Hortênsias em etapa de natação em...
Ex-jogadores da dupla Gre-Nal participam de evento no Colégio Anchieta
IPE Saúde debate cadastramento e honorários médicos em reunião com...
Instituto Vida Solidária e Amrigs homenageiam banda médica por ações...
Simulado com múltiplas vítimas na BR-116 mensura tempo de atendimento...
Gramado discute políticas públicas para migrantes e imigrantes
Campo Bom anuncia programa de R$ 42,8 milhões para a...
Expansão
Banner
  • INÍCIO
  • NOIVAS
  • CATEGORIAS
    • Business
    • Cidades
    • Cultura
    • Ensino
    • Gastronomia
    • Moda e beleza
    • Projetos especiais
    • Saúde
    • Variedades
  • EDIÇÕES ONLINE
  • Bicentenário
  • SOBRE
  • ASSINE
  • FALE CONOSCO
Tag:

moinhos de vento

Saúde

VigiaSUS aponta discrepâncias na classificação de risco de pacientes com câncer de próstata

Por Marina Klein Telles 27/06/2023
Por Marina Klein Telles

Tumor mais incidente nos homens brasileiros, o câncer de próstata muitas vezes leva os pacientes a tratamentos agressivos, como cirurgia e radioterapia. Contudo, nem todos têm necessidade de passar por procedimentos radicais. É o caso de alguns indivíduos com a doença de baixo risco, elegíveis a um acompanhamento assistencial chamado de vigilância ativa. A análise dessa estratégia de monitoramento é o foco de estudo do projeto VigiaSUS, iniciativa do Hospital Moinhos de Vento por meio do Programa de Apoio a Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS), do Ministério da Saúde.

Dados preliminares do trabalho mostraram que a taxa de reclassificação de risco dos pacientes está acima do que consta na literatura. A divulgação foi feita durante o Conexão Proadi de junho, realizado na quinta-feira (22) no Hospital Moinhos de Vento.

Para ser elegível ao VigiaSUS, é preciso ter diagnóstico de adenocarcinoma de próstata realizado nos últimos 12 meses, com doença localizada, exame de PSA menor que 10 ng/ml e biópsia prostática com Escore de Gleason menor ou igual a 6. Dos 87 pacientes incluídos no estudo, 61 tiveram as amostras revisadas – outras 26 ainda passarão por esse processo. Desse total, 16 não preencheram os requisitos da pesquisa e foram reclassificados, ou seja, mudaram o Escore. Portanto, neste momento, 45 homens estão recebendo o acompanhamento com vigilância ativa.

Segundo a pesquisadora Juliana Beust de Lima, o índice de reclassificação de pacientes do Escore de Gleason 6 para 7, que significa risco intermediário do tumor, trouxe informações inéditas. “Dados da literatura mostram que é comum que haja essa discrepância nos diagnósticos na faixa de 7%. Porém, a taxa do nosso estudo é de mais de 26%, o que chama a atenção para como estão sendo feitas as revisões e como os laudos estão sendo emitidos no SUS”, destacou.

Estratégia é subutilizada no SUS

A vigilância ativa é uma estratégia de observação vigilante, com realização de exames periódicos no paciente envolvendo toque retal, teste PSA, biópsias e ressonância multiparamétrica de próstata. Durante esse acompanhamento, explica o pesquisador e oncologista do Hospital Moinhos de Vento Jeziel Basso, o paciente só vai passar por um tratamento radical em caso de alterações desses testes.

“Desde 2000, há uma tendência mundial do aumento da vigilância ativa. Estima-se que, em pacientes acima de 70 anos, o uso dessa estratégia chegue a 76,2%. No Brasil, não há dados sobre essa prática, no entanto, acredita-se que ela seja subutilizada, principalmente no SUS”.

Como vantagens dessa abordagem, destacam-se a menor exposição do paciente a tratamentos agressivos e desnecessários, melhora na qualidade de vida desses indivíduos, diminuição das filas de espera para procedimentos e redução de custos. O encontro também mostrou como está sendo conduzido o levantamento de impacto econômico dessa estratégia, como a ressonância magnética multiparamétrica é utilizada no diagnóstico e quais são as características da doença do ponto de vista morfológico e de imuno-histoquímica.

Virtualmente, a consultora técnica científica do Ministério da Saúde Clênia dos Santos Azevedo, que atua na coordenação da gestão de pesquisa do Departamento de Ciência e Tecnologia, ressaltou a importância do projeto para o SUS. “Sabemos que o rastreamento é um tema controverso dentro do câncer de próstata, pois pode levar a um sobrediagnóstico em 20% a 40% dos casos, então, acredito que o VigiaSUS vai ser um instrumento importante para trazer novas evidências para esclarecer um pouco mais essa questão. A vigilância ativa já é uma abordagem validada para câncer de baixo risco. Nossa necessidade com o projeto é fazer mapeamento da evolução de critérios de inclusão e gatilhos de intervenção dentro do contexto brasileiro”, afirmou.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
27/06/2023 0 Comentários 437 Visualizações
Saúde

Hospital Moinhos de Vento realiza live Coração bem cuidado

Por Ester Ellwanger 26/10/2021
Por Ester Ellwanger

A insuficiência cardíaca atinge cerca de três milhões de brasileiros e é a terceira causa de internação de pessoas com mais de 60 anos. De acordo com os dados da Sociedade Brasileira de Cardiologia, está presente em até 10% dos indivíduos com idade superior a 65 anos. Com o objetivo de promover a conscientização sobre a doença e a efetividade do autocuidado em pacientes, o Hospital Moinhos de Vento promove a edição da live de outubro do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do SUS (Proadi-SUS) com o tema Coração bem cuidado – o uso do SMS.

O cardiologista Luís Eduardo Rohde e a pesquisadora Mariana Blacher, ambos do Hospital Moinhos, e o cardiologista do Hcor, Felix Ramires, irão debater com os convidados, a médica do Instituto de Cardiologia de Porto Alegre, Marciane Rover, e o enfermeiro do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, Omar Pereira Neto, temas referentes ao projeto que dá nome à live. O evento online e gratuito acontece nesta quinta-feira, 28 de outubro, a partir das 12h, com transmissão ao vivo pelo Facebook e no canal do hospital no Youtube. As inscrições devem ser feitas no site da instituição.

O projeto

O projeto Coração Bem Cuidado — desenvolvido pelos Hospitais Moinhos de Vento e Hcor, em parceria com o Ministério da Saúde — monitora pacientes com insuficiência cardíaca após a alta hospitalar. Eles são convidados a participar da iniciativa com base em critérios observados durante a internação. Após uma formalização, os voluntários passam a receber mensagens no celular e ligações telefônicas orientando sobre o tratamento enquanto se recuperam em casa. O objetivo é atuar na chamada fase vulnerável da doença, que é o primeiro mês depois da hospitalização. Aplicado em todas as regiões brasileiras, o projeto já atinge 500 pacientes e a ideia é chegar a 700.

 

A doença

A insuficiência cardíaca (IC) é uma condição em que o coração não consegue bombear a quantidade de sangue que o corpo necessita para suprir suas necessidades. As internações por IC em hospitais públicos brasileiros representam aproximadamente 2% de todas as admissões.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
26/10/2021 0 Comentários 523 Visualizações
Saúde

Hospital Moinhos de Vento realizou treinamento gratuito de RCP

Por Ester Ellwanger 25/10/2021
Por Ester Ellwanger

Estima-se que, anualmente, 17 milhões de pessoas morrem em decorrência de paradas cardíacas em todo o mundo. No Brasil, são aproximadamente 360 mil por ano, ou 800 por dia — representando uma vítima a cada 90 segundos. Orientar e preparar a população para atuar numa situação como essa é essencial para salvar vidas e minimizar sequelas.

Por isso, neste domingo, 24 de outubro, o Hospital Moinhos de Vento realizou treinamentos gratuitos de reanimação cardiopulmonar (RCP) no Parcão. A iniciativa ocorreu em parceria com a Prefeitura de Porto Alegre, Samu e Sociedade de Cardiologia do Estado do Rio Grande do Sul (Socergs). Médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem utilizaram 15 bonecos e desfibriladores externos automáticos (Dea) para capacitar cerca de cem pessoas durante as três horas de evento, além de reunir frequentadores que passavam pelo local.


Entre os participantes, estavam crianças e adolescentes. Silvia Mozart, de quatro anos, veio de Canoas para participar da ação. “Desde pequena, minha filha diz que quer ser enfermeira. Ela pediu para que eu a trouxesse hoje e, no carro, veio contando que aprenderia a salvar vidas”, contou o pai, Rodrigo Mozart.

O treinamento incluiu um conjunto de manobras que pode ser iniciado antes da chegada do socorro, prevenindo sequelas e até a morte. O Comitê Internacional de Ressuscitação orienta que o procedimento seja feito seguindo os três “Cs”: checar a respiração da vítima; chamar por ajuda no número 192; e comprimir efetivamente o tórax, numa taxa de 100 a 120 compressões por minuto. “Com a iniciativa de hoje, temos mais cem pessoas aptas para identificar os sinais de parada cardíaca e fazer os procedimentos de forma segura. O efeito multiplicador de ações como essa salva vidas”, explicou o médico do Serviço de Emergência do Moinhos de Vento, Luiz Fernando Varela.

Conhecimento que faz a diferença

“Nosso propósito é cuidar de vidas, e isso inclui a promoção de ações educativas junto à comunidade. É fundamental compartilhar nosso conhecimento, orientando as pessoas a saber agir em uma situação como esta”, enfatiza Melina Schuch, Gerente de Estratégia, Inovação e Marketing do Hospital Moinhos de Vento. “Em uma situação de emergência em que a vida de uma pessoa está em risco, o socorro deve ser imediato. O conhecimento de RCP pode fazer toda a diferença”, explica o cardiologista Marcelo Rava de Campos, que ministra treinamentos pela Socergs em todo o Rio Grande do Sul.

 

Foto: Leonardo Lenskij/Divulgação | Fonte: Assessoria
25/10/2021 0 Comentários 558 Visualizações
Saúde

Hospital Moinhos de Vento recebe certificação inédita na América Latina

Por Ester Ellwanger 04/10/2021
Por Ester Ellwanger

O excelente atendimento e os desfechos no tratamento dos casos de acidente vascular cerebral garantiram ao Serviço de Neurologia e Neurocirurgia do Hospital Moinhos de Vento o título de “Centro Avançado” no Programa de Certificação de Centros de AVC na América Latina. O reconhecimento é feito pela Organização Mundial de AVC (World Stroke Organization — WSO) e pela Sociedad Iberoamericana de Enfermedad Cerebrovascular (SIECV) e foi lançado em março deste ano. No último mês, os conselhos dessas duas entidades certificaram os primeiros hospitais brasileiros e latinoamericanos como centros de AVC na categoria avançada.

Baseado no Roadmap da WSO para qualidade do cuidado com o AVC, o Hospital Moinhos de Vento contempla 100% dos critérios obrigatórios e 96% dos critérios recomendados pela organização. Para ser referência, a instituição precisa ter um setor de emergência com equipe e equipamentos para exames disponíveis 24h por dia, médico neurologista presente, disponibilidade para aplicação de trombolítico — medicamento aplicado na veia para desobstrução do vaso cerebral —, trombectomia mecânica, que é o tratamento de cateterismo cerebral para os casos graves, e monitoramento da recuperação dos pacientes após a alta hospitalar.

De acordo com a chefe do Serviço de Neurologia e Neurocirurgia do Hospital Moinhos de Vento, Sheila Martins, a instituição é referência para o tratamento do AVC no Brasil. “Temos o nosso Centro de Atendimento de AVC integrado à Emergência Adulto, com equipe multidisciplinar completa e altamente qualificada. Também contamos com áreas especializadas dedicadas ao atendimento desses pacientes dentro do Centro de Terapia Intensiva e na Unidade de Internação”, pontua.

A neurologista ressalta que entre os indicadores que se destacam está o tempo porta-agulha. “Do momento em que o paciente com AVC chega ao hospital até a administração da terapia, são em média 52 minutos, abaixo dos 60 preconizados pela Associação Americana de AVC”, afirma.

Pioneirismo e excelência

Para o superintendente médico Luiz Antonio Nasi, a instituição se qualifica e investe para oferecer o que há de melhor e mais inovador aos pacientes em medicina de ponta e tratamento assertivo. “Na trilha da vanguarda dos avanços médicos, é uma honra receber mais um reconhecimento internacional de qualidade assistencial, especialmente na área da neurologia, na qual somos uma referência e um modelo para os centros de AVC no Brasil”, salienta.

A superintendente assistencial Vania Röhsing diz que a certificação reconhece o comprometimento de uma equipe multidisciplinar. “É um grande orgulho receber esse título de centro avançado. Isso demonstra que os nossos protocolos são seguros e que oferecemos um cuidado altamente qualificado, desde o acolhimento até a plena recuperação dos pacientes com AVC”, explica.

O processo para obtenção do selo de qualidade é gratuito. Outras três instituições hospitalares do Brasil também foram certificadas: Hospital Israelita Albert Einsten, de São Paulo, Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto e o Hospital São José, de Joinville.

Qualificação do atendimento do SUS

Outro critério de avaliação foi o engajamento na capacitação de outras instituições da região e no auxílio à construção da linha de cuidado da rede de atendimento. O Moinhos de Vento compartilhou sua expertise com outros 15 hospitais do Rio Grande do Sul.

“Em 2012, quando o Ministério da Saúde publicou uma portaria aprovando o tratamento trombolítico no SUS e criou centros de AVC em todo o país, muitas instituições buscaram melhorar seus protocolos. A nossa equipe liderou esse processo aqui em Porto Alegre e na região metropolitana, capacitando todos os hospitais e também o SAMU. Hoje, temos o maior programa brasileiro de implementação desses centros, com uma rede de assistência que contempla prevenção, tratamento e reabilitação”, destaca.
“Agora, trabalhamos para garantir o selo de qualidade a outras instituições e também para expandir a capacitação aos profissionais das unidades básicas de saúde, com foco na prevenção de AVC e infarto”, conclui Sheila.

AVC

Sintomas como dormência, dificuldade para falar e enxergar, tontura e dor de cabeça forte são sinais que podem indicar um Acidente Vascular Cerebral (AVC). De acordo com dados do Global Burden of Diseases em AVC, a doença acomete 13,7 milhões de pessoas por ano. É a segunda maior causa de morte no mundo. Com acesso a um centro especializado para diagnóstico e tratamento rápido, as chances de o paciente ter sequelas diminuem consideravelmente.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
04/10/2021 0 Comentários 723 Visualizações
Saúde

Hospital Moinhos de Vento recruta pacientes com histórico de AVC

Por Ester Ellwanger 18/09/2021
Por Ester Ellwanger

O Hospital Moinhos de Vento está recrutando pacientes com histórico de Acidente Vascular Cerebral Hemorrágico que sejam maiores de 18 anos, tenham pressão alta e não possuam doenças relacionadas ao rim e ao fígado. Os voluntários irão participar de uma pesquisa internacional, considerada um dos maiores estudos de prevenção secundária do AVC deste tipo no mundo, com o objetivo de fornecer evidências do impacto do tratamento em nível global. A estimativa é que sejam recrutadas 1,5 mil pessoas, sendo 150 brasileiros, em 11 centros de diversas regiões do país.

O projeto Trident — sigla em inglês para Estudo da Terapia Tripla para Prevenção de Eventos Recorrentes de Doença Cerebral Intraparenquimatosa — investiga a combinação de medicamentos anti-hipertensivos em uma única pílula para a diminuição da recorrência da doença, uma das formas mais graves e responsável por 10% das reincidências de AVC do mundo. De acordo com a investigadora principal do estudo e chefe do Serviço de Neurologia e Neurocirurgia do Hospital Moinhos de Vento, Sheila Martins, os resultados poderão contribuir para a introdução de uma medicação anti-hipertensiva de baixo custo no SUS, além de ter possibilidade de manufatura em laboratórios públicos.

O estudo Trident testa o efeito de uma combinação de três medicamentos de baixa dosagem, em uma pílula única, na prevenção desses pacientes nos primeiros seis meses de tratamento.”

“O estudo Trident testa o efeito de uma combinação de três medicamentos de baixa dosagem, em uma pílula única, na prevenção desses pacientes nos primeiros seis meses de tratamento. Essa medicação é capaz de reduzir efetivamente a pressão arterial com a intenção de prevenir novos eventos, como AVC isquêmico e hemorrágico, doenças do coração e, consequentemente, a taxa de mortalidade”, afirma.

O estudo

No Brasil, a iniciativa acontece em parceria com o Ministério da Saúde, por meio do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sus (PROADI-SUS), e com a Rede AVC Brasil. A pesquisa de nível internacional é coordenada pelo The George Institute for Global Health e estima incluir 1,5 mil pacientes até o final de 2023.

A participação brasileira é considerada fundamental para garantir a representatividade da sua população. “Nosso país tem uma amostra étnica muito ampla, garantindo características genéticas muito diversas, e com um sistema de saúde universal. Temos uma rede de pesquisa nacional muito forte na área de AVC com pessoas interessadas em mudar e qualificar o atendimento a estes casos”, ressalta a neurologista vascular do Hospital Moinhos de Vento e líder do Projeto Trident no Brasil, Ana Cláudia de Souza.

De acordo com a médica, além de contribuir internacionalmente com a pesquisa científica, o projeto é uma oportunidade de incluir no rol de medicamentos oferecidos pelo SUS uma nova opção, de baixo custo, eficaz e de dose diária única, eliminando a dificuldade dos pacientes de tomar vários remédios ao longo do dia.

O estudo teve início em 2017 e, além do Brasil, é executado na Austrália, China, Inglaterra, Taiwan, Malásia, Singapura, Sri Lanka, Holanda e Suécia.

O AVC

O AVC é uma alteração súbita da circulação cerebral e pode ocorrer de duas formas. O chamado AVC Hemorrágico, que corresponde de 10% a 15% dos casos, é provocado pelo rompimento de um vaso sanguíneo cerebral, espalhando sangue pelo cérebro. O AVC Isquêmico, considerado o mais comum, se caracteriza pela falta de sangue numa região do cérebro, que é causada a partir da obstrução de um vaso sanguíneo cerebral. Este último tem tratamento possível se o paciente chegar rapidamente ao hospital.

Considerado o maior fator de incapacidade no mundo, é a segunda causa de mortalidade no Brasil, onde são registrados cerca de 400 mil casos por ano — destes, 80% são atendidos no Sistema Único de Saúde. Apesar das estatísticas, estima-se que, em 90% dos casos, a doença poderia ser evitada. A prevenção depende de o paciente atuar em dez fatores de risco: pressão alta (considerada o principal fator), colesterol elevado, diabetes, fumo, fibrilação atrial (arritmia cardíaca que provoca má circulação sanguínea), obesidade, sedentarismo, alimentação inadequada, abuso de bebidas alcoólicas e depressão e/ou estresse.

É fundamental que a população tenha conhecimento disso, pois é uma doença que pode ser evitada com facilidade”.

“Todos esses fatores implicam em uma mudança significativa no estilo de vida. É fundamental que a população tenha conhecimento disso, pois é uma doença que pode ser evitada com facilidade”, explica Sheila Martins. A especialista também reforça que o exercício é considerado um poderoso protetor contra o AVC: fazer 30 minutos de atividade física, cinco vezes por semana, reduz os riscos em quase 40%.

É importante aprender a reconhecer os sinais, como perda de força ou dormência, geralmente em uma metade do corpo; dificuldade para falar ou compreender a fala; dificuldade de enxergar em um olho, nos dois olhos, ou numa metade do campo de visão; tontura, que se manifesta com uma sensação rotatória associada à falta de equilíbrio e de coordenação; e intensa dor de cabeça súbita.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
18/09/2021 0 Comentários 812 Visualizações
Saúde

Hospital Moinhos de Vento recruta hospitais públicos e filantrópicos para o projeto TeleUTI

Por Caren Souza 20/04/2021
Por Caren Souza

O Hospital Moinhos de Vento, de Porto Alegre, está ampliando o escopo do projeto Qualificação da Assistência em Terapia Intensiva por Telemedicina, o TeleUTI. Em parceria com o Ministério da Saúde, a instituição está abrindo processo de seleção para recrutamento de novas unidades de terapia intensiva de hospitais públicos e filantrópicos de todas as regiões do Brasil. A iniciativa, desenvolvida por meio do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (PROADI-SUS), teve início em 2018 e era direcionada a UTIs pediátricas. Com o início do triênio 2021-2023, também passam a ser incorporadas as unidades neonatal e adulto.

Segundo Felipe Cabral, coordenador de Saúde Digital no Hospital Moinhos de Vento, o principal objetivo do projeto é prestar suporte qualificado a unidades de terapia intensiva da rede pública. “O país sofre com vazios assistenciais de médicos intensivistas em diversas regiões. Com esse projeto, estamos prestando suporte médico-assistencial via equipe multidisciplinar do segundo melhor hospital do Brasil às outras UTIs, de diversas regiões, com o intuito de qualificar e sistematizar o cuidado do paciente crítico, utilizando a telemedicina para a discussão de casos clínicos sob a forma de tele rounds multiprofissionais diários, visando a educação dos profissionais e qualidade da assistência prestada por esses centros”.

O projeto consiste em rounds diários de telemedicina, nos quais os médicos intensivistas do Moinhos, em Porto Alegre, fazem visitas virtuais a unidades de outras cidades, desde o interior do Rio Grande do Sul até o Pará. Com as equipes locais, eles discutem casos clínicos, fazem a adequação de rotinas e terapias e buscam formas de otimizar os recursos. A iniciativa conseguiu reduzir a mortalidade em 50% em UTIs pediátricas atendidas. Na pandemia, foi adaptada para dar suporte às UTIs COVID e diminuiu a mortalidade em 21%. Já o tempo médio de internação caiu de 14 para 7 dias.

Também é oferecido o serviço de interconsulta entre médicos especialistas sob demanda, e há ainda a possibilidade de utilização de dispositivos médicos Point Of Care, como ultrassom, eletrocardiograma, entre outros, que poderão ser entregues aos hospitais participantes do projeto sem custo à instituição. A expectativa da equipe do projeto é prestar uma média de 200 atendimentos diários.

Como participar

Serão escolhidas as UTIs (adulto, pediátrico e neonatal) de hospitais públicos ou filantrópicos com atendimento 100% SUS, que apresentem maior pontuação nos critérios de avaliação do projeto. Com os seguintes pré-requisitos:

-Ser uma unidade composta por 10 a 20 leitos
-Ter médico rotineiro sem residência médica ou título de especialista em terapia intensiva
-Ter equipe médica e de enfermagem motivada a participar do projeto
-Ter equipe multidisciplinar disponível e motivada a participar do projeto
-Dificuldade de acesso a médicos especialistas
-Ausência de rotinas e protocolos clínico-assistenciais bem estabelecidos
-Possuir exames de imagem digitalizados
-Possuir equipamentos, materiais e medicamentos mínimos para assistência ao paciente grave, de acordo com a equipe técnica do projeto
-Ter facilidade de acesso a dados para realização de estudos científicos
-Ter infraestrutura de rede mínima viável para conexões com a internet

Caso a instituição atenda todos os critérios, deve enviar um e-mail para selecao.uti@hmv.org.br, até 24 de maio. O gestor da instituição receberá um questionário de avaliação de viabilidade e, em seguida, serão agendadas reuniões de seleção entre a equipe do projeto e do centro remoto candidato. A definição da unidade será realizada junto ao Ministério da Saúde, e formalizada para as instituições contempladas via e-mail.

Após o anúncio do resultado da seleção, as unidades devem estar prontamente à disposição para o início das atividades.

Sobre o PROADI-SUS

A iniciativa foi criada em 2009 com o objetivo de apoiar e aprimorar o SUS por meio da capacitação de recursos humanos, da pesquisa, da avaliação e incorporação de tecnologias, e da gestão e assistência especializada. Os projetos são demandados pelo Ministério da Saúde aos seis hospitais de excelência do Brasil, que são referência em qualidade médico-assistencial e gestão.

Além do Hospital Moinhos de Vento, o Hospital Alemão Oswaldo Cruz, BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo, HCor, Hospital Israelita Albert Einstein e Hospital Sírio-Libanês também desenvolvem projetos. A iniciativa leva aos usuários do SUS a medicina de ponta feita nas melhores casas de saúde do Brasil. Entre os principais benefícios do PROADI-SUS, destacam-se a redução de filas de espera; qualificação de profissionais; pesquisas do interesse da saúde pública para necessidades atuais da população brasileira; gestão do cuidado apoiada por inteligência artificial e melhoria da gestão de hospitais públicos e filantrópicos. Para mais informações sobre o Programa e projetos vigentes no atual triênio, acesse: https://hospitais.proadi-sus.org.br

Crédito: Monique Pimentel | Fonte: Assessoria
20/04/2021 0 Comentários 570 Visualizações
Business

Recuperação do Brasil pode ser rápida graças ao perfil dos brasileiros, dizem executivos

Por Gabrielle Pacheco 21/08/2020
Por Gabrielle Pacheco

Os desafios econômicos e sanitários impostos pela pandemia de Covid-19 e o futuro do Brasil nesse cenário foram debatidos por quatro grandes executivos do país na noite desta quarta-feira, 19. A live Moinhos Talks reuniu Jorge Gerdau Johannpeter, membro do grupo de controle da Gerdau; Sérgio Rial, presidente executivo do Banco Santander; Eduardo Bier, fundador da Dado Bier e presidente da Associação Hospitalar Moinhos de Vento; e Mohamed Parrini, superintendente executivo do hospital. Dentro do tema “Qual o futuro do Brasil para os próximos 10 anos?”, eles defenderam as áreas que devem ser definidas como prioridade para que o país cresça – além de destacarem qualidades dos brasileiros que podem ajudar a superar os desafios.

O convidado Sérgio Rial iniciou o debate com uma reflexão. Ao dizer que o “subdesenvolvimento é relativo”, o presidente executivo do Banco Santander reforçou que o Brasil já possui bolsões de excelência. Ele pontuou as três “fortalezas nacionais” que precisam ser valorizadas: o agronegócio, a biodiversidade e o capital humano. “Mesmo com as dificuldades financeiras, brasileiros são engajados tecnologicamente, se adaptam facilmente às adversidades e são criativos”, elogiou. “Temos tanta capacidade de criar e empreender quanto à China. Precisamos, juntos, dar as condições para que as pessoas possam empreender. Muitos têm a ideia, sabem fazer, mas não têm os recursos”, disse.

Para Jorge Gerdau, também são as pessoas o principal capital do Brasil. O empresário mostrou preocupação principalmente com a educação. “Atingimos patamares de produtividade e eficiência de primeiro mundo, pelo perfil dos brasileiros. Fazemos muito com pouco. Mas a sociedade precisa se envolver mais na política e definir a educação como prioridade. Saúde e segurança é mais fácil de resolver. Mas a formação é para a vida, para o futuro, para a sobrevivência”, salientou.

Em linha com os demais participantes, Eduardo Bier falou sobre a omissão dos bons na política e da necessidade de educar os potenciais empreendedores. “Eu vejo muitas oportunidades para o empreendedorismo. Na Europa e nos Estados Unidos os espaços estão muito ocupados. O mercado é bom, mas está cheio. Aqui nós temos muitas coisas para serem feitas. Mas precisamos formar, qualificar, criar estruturas mais robustas para dar apoio a quem quer empreender”, afirmou. O empresário e presidente da Associação Hospitalar Moinhos de Vento listou características como ousadia, criatividade e adaptação como trunfos dos brasileiros.

Para Mohamed Parrini, a prioridade deve ser centrada na educação e no desenvolvimento humano. “São as pessoas que, neste momento de pandemia, estão se adaptando e buscando as soluções. A gente percebe que a ousadia e o espírito colaborativo estão muito presentes entre aqueles que conseguem superar as adversidades”, salientou. O superintendente executivo do Hospital Moinhos de Vento destacou avanços e ações colaborativas, em parceria entre sociedade civil, iniciativa privada e poder público, como soluções neste momento desafiador.

A live foi transmitida pelo canal da instituição no YouTube e está disponível neste link.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
21/08/2020 0 Comentários 758 Visualizações
Variedades

Empresas investem em ciência de dados para transformar o marketing e a comunicação

Por Gabrielle Pacheco 06/08/2020
Por Gabrielle Pacheco

Nunca se consumiu tanto conteúdo. O brasileiro, que já passava em média nove horas por dia na internet, com a pandemia e o isolamento está ainda mais dependente das informações e produtos que chegam pelos meios de comunicação, especialmente a web. Ao mesmo tempo que isso representa oportunidades infinitas para as marcas, os grandes desafios são se diferenciar, fazer mensagens e ações chegarem com eficiência nos públicos e acertar.

Com o tema “Transformação digital no marketing: você está preparado para isso?”, a sétima edição da live Moinhos Talks, transmitida pelo YouTube na noite desta quarta-feira (5), reuniu três especialistas na área. A apresentação e mediação ficou a cargo da gerente de Relações com Mercado do Hospital Moinhos de Vento, Diocelia Jungbluth, e o debate teve como convidados Greta Paz, da Eyxo Estratégias de Inovação, e Ricardo Cappra, do Cappra Institute. O superintendente executivo da instituição, Mohamed Parrini, também participou do evento.

Mohamed iniciou sua participação explicando como o Hospital Moinhos de Vento se reinventou para um novo posicionamento no mercado. “Primeiro construímos a verdade para depois comunicar essa verdade. A instituição nunca falou em ser uma das melhores do Brasil, reconhecida internacionalmente, sem antes preencher requisitos e gaps que sabíamos que tínhamos. Então investimos em tecnologia, abrimos residências médicas, construímos a faculdade, investimos em pesquisa, cirurgia robótica e medicina de ponta. Depois repaginamos os processos e aí comunicamos. Hoje somos o terceiro melhor do Brasil e estamos entre os 10 melhores da América Latina”, concluiu.

A melhor experiência

Diocelia reforçou que o foco das ações de Marketing tem que estar em oferecer a melhor experiência ao usuário. “O consumidor é exigente, esclarecido, lê cada vez mais, sabe o que está acontecendo e quer entender, saber. Então estamos usando a tecnologia e as ferramentas de dados para uma personalização maior, pois as pessoas estão cada vez mais centradas no que é importante para elas. Seja qual for o canal ou plataforma pela qual o cliente nos aciona, a experiência tem de ser boa”, afirmou Diocelia. Ela acrescentou que o grande desafio é encaixar conteúdos e mensagens na rotina de cada um, de forma natural, usando os recursos tecnológicos de ponta, mas sem perder o lado humano.

Para a jornalista Greta Paz, eleita pela Forbes um dos jovens com menos de 30 mais promissores do Brasil, o segredo é o conteúdo se diferenciar, mas sempre com a verdade. “Hoje temos recursos para analisar e pensar em quais áreas podemos entrar. As marcas podem produzir mensagens conectadas com seus negócios e atingir os seus públicos específicos. Mas sempre com o cuidado de como se posicionar, pois é preciso que seja legítimo, esteja na missão, nos valores e na prática da empresa. Sempre é perigoso um posicionamento pautado pelo marketing”, destacou.

Greta citou casos de marcas que querem se conectar com influenciadores que, muitas vezes, não estão alinhados com os propósitos ou negócios da empresa. “Nessa disputa por atenção, na dúvida, melhor não fazer. O que vemos hoje é que muitas empresas sabem o que fazem, algumas sabem como fazem e poucas sabem por que fazem”, ponderou.

Três pilares da ciência de dados

O cientista-chefe do Cappra Institute, Ricardo Cappra, ressaltou que, para ser mais assertivo nesta tomada de decisões, para atingir o público desejado de uma forma natural, a grande aliada é a ciência de dados. Estratégia que une tecnologia da informação, matemática e estatística e mais negócios. “Esses três pilares, usados da melhor maneira possível, entregam valor. E a gente não percebe, mas todos os profissionais, desde o médico, passando pelo marketing, até os gestores, analisam os dados antes de tomar decisões. O risco é alto se não analisar. Mas isso não pode inibir a criatividade, que deve ser um trampolim para quem trabalha com conteúdo”, pontuou Cappra.

O cientista de dados também falou um pouco sobre sua experiência nas campanhas de Barack Obama em 2008 e 2012. “Foi um trabalho de investigação e análise de redes para entender cada tipo de público e a linguagem, algo importante para pensar as estratégias e que hoje faz parte de uma caixa de produtos disponíveis. O que é muito perigoso, pois entramos num terreno perigoso de fake news, manipulação, etc”, alertou. Cappra lembrou que a ciência e análise de dados não é nova e já elegeu anteriormente outros presidentes norte-americanos. “Não com a mesma tecnologia, mas com modelos matemáticos e de análise para fazer a segmentação de públicos”, concluiu.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
06/08/2020 0 Comentários 581 Visualizações
Saúde

Centro de Fertilidade do Hospital Moinhos realiza evento gratuito sobre genética e saúde reprodutiva

Por Gabrielle Pacheco 04/08/2020
Por Gabrielle Pacheco

Uma das principais preocupações de casais que planejam filhos é a possibilidade do bebê nascer com alguma doença genética. Apenas nos países desenvolvidos, as patologias genéticas representam 20% da mortalidade infantil. No caso de pacientes dos serviços de fertilidade e reprodução assistida, as consultas sobre o tema vêm aumentando.

Com o objetivo de auxiliar futuros pais e mães e responder aos questionamentos mais frequentes, o Centro de Fertilidade do Hospital Moinhos de Vento realiza nesta quinta-feira (6) uma conferência online gratuita com especialistas no assunto. O evento sobre Genética e Saúde Reprodutiva irá tratar dos abortamentos de repetição e a relevância de casais mapearem, antes da concepção, a possibilidade de gerarem bebês com alterações nos genes.

A live contará com duas aulas e terá espaço para questionamentos nos comentários. Também será feita uma revisão das recomendações de protocolos da área, com uma abordagem do ponto de vista genético: exames laboratoriais e perspectivas futuras. Participarão do debate o chefe do Serviço de Fertilidade e Reprodução Assistida do Hospital Moinhos, Eduardo Pandolfi Passos, a coordenadora do Centro de Fertilidade, Isabel Almeida, o geneticista da instituição, Osvaldo Artigalas, e o biólogo molecular Gabriel Macedo.

Painel Genético

O Centro de Fertilidade do Hospital Moinhos é um dos únicos do Brasil a oferecer o exame de painel genético. Trata-se de uma investigação que identifica a probabilidade de um casal ou uma paciente e um doador gerarem bebês com mais de 300 doenças hereditárias recessivas. A análise é feita antes do cruzamento de gametas, a partir da coleta de amostras da saliva dos genitores. O resultado é entregue e discutido com os futuros pais em até três semanas. O serviço conta com psicólogo e geneticista para aconselhamento durante o pré e pós teste.

Para a coordenadora do Centro de Fertilidade, o serviço disponibilizado garante mais segurança aos casais na tomada de decisão. “É mais um ponto na linha de cuidado em saúde, porque ajudará muitos casais a identificarem quem são os portadores de algumas doenças genéticas importantes, possibilitando um maior planejamento na hora de formarem suas famílias”, salienta Isabel.

A inscrição deve ser feita no site da instituição. Após o cadastro, a pessoa receberá o link para acesso ao conteúdo online e gratuito.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
04/08/2020 0 Comentários 602 Visualizações
Saúde

Neurologista gaúcha assumirá o comando da Organização Mundial do AVC

Por Gabrielle Pacheco 31/07/2020
Por Gabrielle Pacheco

A médica Sheila Martins, chefe do Serviço de Neurologia e Neurocirurgia do Hospital Moinhos de Vento e professora da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, foi eleita presidente da World Stroke Organization (WSO). Única organização mundial focada em acidente vascular cerebral (AVC), a entidade busca reduzir o impacto global da doença que atinge uma em cada quatro pessoas. Além de ser a primeira vez que a organização escolhe para o seu comando um neurologista de país em desenvolvimento, trata-se da primeira mulher a assumir o cargo.

Será da neurologista gaúcha a missão de liderar uma organização que conta com 4 mil experts de 90 sociedades internacionais, representando 55 mil especialistas em AVC do mundo inteiro. Sheila Martins tomará posse em 2022 e ocupará o cargo até 2024. Antes de assumir a presidência, é nominada presidente eleita no período de 2020 até 2022. O primeiro compromisso oficial acontece em novembro deste ano, na Conferência Mundial da WSO, que será virtual devido à pandemia.

“É o reconhecimento de um trabalho que desenvolvemos há mais de 15 anos no Brasil. Porto Alegre foi indicada recentemente pela WSO como referência no atendimento e tratamento da doença para países em desenvolvimento. Temos o maior programa brasileiro de implementação de centros de AVC, plenamente de acordo com as normas internacionais e habilitado conforme critérios do Ministério da Saúde”, destaca Sheila Martins, que também é presidente da Rede Brasil AVC.

Dos 84 hospitais do SUS habilitados como centros de AVC no país, 16 estão na Região Metropolitana da capital gaúcha e 21 no Rio Grande do Sul. Todos foram capacitados pela equipe do Hospital Moinhos de Vento, instituição que é referência nacional na especialidade. O objetivo da WSO é estruturar no mundo inteiro uma rede de assistência nesse modelo – que contempla prevenção, tratamento e cuidados pós AVC.

As ações da organização para ampliar o acesso à assistência e atingir resultados globais vão desde recomendações em pesquisa e treinamento de profissionais a investimentos em campanhas de alerta e implementação de estratégias. A WSO também atua na sensibilização de autoridades e auxílio na elaboração de planos de enfrentamento com governos.

Iniciativa pioneira

Este ano, Sheila Martins está atuando no lançamento da estratégia Cut Stroke in Half, que terá Porto Alegre como ponto de partida e será liderada pelo Hospital Moinhos de Vento em parceria com o Ministério da Saúde. O objetivo é reduzir pela metade casos de AVC. Serão capacitados profissionais da atenção primária no mundo inteiro para a prevenção a partir do tratamento da hipertensão e dislipidemia e de mudanças no estilo de vida.

A trajetória na WSO

Sheila Martins foi convidada a fazer parte da organização há 12 anos, quando trabalhava na elaboração de um programa nacional de AVC, junto ao Ministério da Saúde. A neurologista coordenou a análise da situação de enfrentamento à doença e a implantação dos centros de tratamento no país, adequados aos recursos e às características de cada região. O plano inclui protocolos, programas de treinamento, campanhas nacionais e  implantação da telemedicina, entre outros.

Desde 2009, ela coordena as campanhas mundiais de conscientização e orientação no Brasil. Em 2018 passou a coordenar a campanha mundial da WSO. A neurologista ainda auxiliou na implantação de planos nacionais baseados no modelo brasileiro no Chile, Peru, Argentina, Paraguai, Uruguai, Colômbia, México e participou de reuniões para ajudar nos programas da Rússia e Emirados Árabes.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
31/07/2020 0 Comentários 588 Visualizações
Notícias mais recentes
Notícias mais antigas

Edição 301 | Nov 2025

Entrevista | Fabio Schünke aponta estratégia e tecnologia como aliadas das empresas

Natal | Confira a programação natalina para diversas cidades da região

Educação | Entenda como as escolas se preparam para o futuro

Personalidade | Vitor Kley celebra nova fase com lançamento de álbum

Acompanhe a Expansão

Facebook Twitter Instagram Linkedin Youtube

Notícias mais populares

  • 1

    Cidades atendidas pelo Sebrae RS são destaque em ranking nacional de desburocratização

  • 2

    Encontro nacional sobre doenças raras reúne pacientes e especialistas em Porto Alegre

  • 3

    Luzes, emoção e recorde: Novo Hamburgo vive noite histórica na abertura do Natal 2025

  • 4

    Florianópolis recebe equipe das Hortênsias em etapa de natação em águas abertas

  • 5

    Ex-jogadores da dupla Gre-Nal participam de evento no Colégio Anchieta

  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Linkedin
  • Youtube
  • Email

© Editora Pacheco Ltda. 1999-2022. Todos os direitos reservados.


De volta ao topo
Expansão
  • INÍCIO
  • NOIVAS
  • CATEGORIAS
    • Business
    • Cidades
    • Cultura
    • Ensino
    • Gastronomia
    • Moda e beleza
    • Projetos especiais
    • Saúde
    • Variedades
  • EDIÇÕES ONLINE
  • Bicentenário
  • SOBRE
  • ASSINE
  • FALE CONOSCO