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Indústria calçadista

Projetos especiais

Origem Sustentável certifica mais duas empresas de componentes para calçados

Por Jonathan da Silva 29/08/2024
Por Jonathan da Silva

Mais duas empresas de componentes para calçados receberam a certificação Origem Sustentável, programa de reconhecimento a práticas ESG na cadeia produtiva do setor. Nesta quinta-feira (29), a Metalsinos, de Araricá, e a Metalização Igrejinha, de Igrejinha, foram certificadas nos níveis bronze e prata, respectivamente. Ambas receberam o reconhecimento em eventos realizados em suas sedes.

A gestora de Marketing e Relacionamento da Associação Brasileira das Empresas de Componentes para Couro, Calçados e Artefatos (Assintecal), Aline Santos, que acompanhou as entregas, destaca a importância do reconhecimento das práticas de sustentabilidade das empresas. “São práticas que, além de garantir um futuro melhor por meio da preservação ambiental e do respeito aos direitos humanos, acabam por trazer maior competitividade para as empresas”, pontua Aline, acrescentando que os consumidores buscam por fabricantes que produzam de acordo com as melhores práticas de ESG. “O Origem Sustentável busca certificar todos os elos da cadeia, dos fornecedores de materiais ao fabricante do produto final, pois entendemos que a sustentabilidade precisa estar em todos os pontos produtivos”, explica a gestora.

Certificada pela primeira vez, a Metalsinos ficou na categoria bronze, para quem atinge 20% dos indicadores do programa. A empresa de Araricá é especializada no desenvolvimento e produção de metais para os mercados calçadista, moveleiro e de confecção. Com início das atividades em 1987, a organização possui grande carteira de clientes no Brasil, desempenho que vem consolidando sua posição de destaque e expansão no mercado nacional e nas exportações.

O diretor comercial da Metalsinos, Luis Eduardo Jardim, ressalta que a empresa trabalha na busca por alternativas inteligentes no tratamento de resíduos. “A partir de análises do impacto ambiental da cadeia produtiva, a empresa implantou uma série de medidas de controle da poluição, diminuindo também o desperdício de recursos e contribuindo para a preservação de nossos recursos naturais. Por tudo isso, a Metalsinos vai além da simples obediência às legislações em gestão de sólidos e líquidos”, detalha Jardim. Segundo o dirigente, outros pontos de destaque na empresa são a otimização do consumo de água, em colunas de troca iônica nas águas de lavagem de soluções e reutilização de efluentes galvânicos, e produtos químicos.

Recertificação

Fundada em 2013, a Metalização Igrejinha foi recertificada no nível prata, para quem atinge 40% dos indicadores. A empresa destaca sempre ter tido preocupação com questões relacionadas à sustentabilidade nos seus pilares ambiental, social e econômico. Entre os destaques da empresa estão o aproveitamento da água da chuva para utilização nos banheiros e para refrigeração das injetoras utilizadas no processo produtivo e uma usina solar com mais de 200 placas.

Metalização Igrejinha foi recertificada no nível prata

Fotos: Assintecal/Divulgação | Fonte: Assessoria
29/08/2024 0 Comentários 189 Visualizações
Business

Feira norte-americana de calçados deve gerar R$ 21 milhões a marcas brasileiras

Por Jonathan da Silva 14/08/2024
Por Jonathan da Silva

Mais de R$ 21 milhões (US$ 3,88 milhões) devem ser gerados para 27 marcas brasileiras que participaram da feira Atlanta Shoe Market, que aconteceu entre os dias 10 e 12 de agosto, em Atlanta, nos Estados Unidos. A participação das empresas do Brasil foi apoiada pelo Brazilian Footwear, programa de apoio às exportações mantido pela Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados) em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil). Os resultados do desempenho estão em relatório do programa e somam negócios efetivados no local e encaminhados para os próximos meses.

A representante da área de negócios da Abicalçados, Carla Giordani, destaca que foram cerca de 200 contatos com compradores dos Estados Unidos e países da América Latina, sendo quase 100 deles inéditos para as marcas brasileiras. Já na feira, foram comercializados mais de 34 mil pares de calçados, número que salta para 264 mil pares se somados os negócios que ficaram alinhavados para um futuro próximo. “Tivemos o recorde de participação de marcas brasileiras apoiadas pelo programa, além de resultados 20% superiores aos registrados na feira do ano passado”, pontua Carla.

Participando pela primeira vez da Atlanta Shoe Market, a Ramarim se mostra satisfeita com os resultados alcançados. “A experiência superou as nossas expectativas. É uma feira diferente das que estamos acostumados, com foco maior no lojista. Tivemos novos e importantes contatos”, avalia a gerente de exportação da empresa, Tatiana Müller.

A coordenadora comercial da Cocco Miami, Paula Gerhand, ressalta que, apesar de uma visitação menos expressiva do que em outras edições, os compradores estavam focados em negócios. “Fechamos negócios importantes, entre eles com novos clientes de Michigan e Nova Orleans, além de receber tradicionais parceiros do mercado dos Estados Unidos”, aponta Paula.

Participaram da Atlanta Shoe Market as marcas Arezzo, Schutz, Beira Rio, Moleca, Vizzano, Modare Ultraconforto, Molekinha, Molekinho, Actvitta, BR Sport, Bottero, Itapuã, New Face, Pegada, Ramarim, Comfortflex, Vicenza, Cartago, Ipanema, Melissa, Mini Melissa, Levecomfort, Leveterapia, West Coast, Piccadilly, Usaflex e Cocco Miami.

Próximos eventos

A Atlanta Shoe Market fez parte de um circuito de feiras calçadistas nos Estados Unidos. A próxima parada para as marcas brasileiras será a Magic Las Vegas, entre os dias 19 e 21 de agosto. As marcas Carrano, Lavish by Tricia Milaneze e Camu Camu participam da feira apoiadas pelo Brazilian Footwear. Encerrando o circuito de mostras, Beira Rio, Vizzano, Moleca, Modare Ultraconforto, Molekinha, Molekinho, Actvitta, BR Sport e Carrano participam da Magic NY entre os dias 22 e 24 de setembro, também apoiadas pelo programa.

Mercado dos Estados Unidos

O mercado estadunidense consome, anualmente, mais de 2,6 bilhões de pares de calçados, quase todos frutos de importações. Atualmente, os Estados Unidos são o principal mercado internacional para o calçado brasileiro. Entre janeiro e julho, foram embarcados para lá 5,97 milhões de pares de calçados do Brasil, que geraram US$ 125,96 milhões de receita.

Foto: Abicalçados/Divulgação | Fonte: Assessoria
14/08/2024 0 Comentários 219 Visualizações
Business

Empresas calçadistas poderão manter créditos presumidos de ICMS fora do PIS/Cofins

Por Jonathan da Silva 12/06/2024
Por Jonathan da Silva

A liminar que assegura que as empresas do setor calçadista terão o direito de excluir créditos presumidos de ICMS do recolhimento do PIS e Cofins foi deferida pelo poder judiciário. A decisão foi comunicada pela Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados). A medida pode gerar mais de R$ 100 milhões de economia para as empresas.

A coordenadora da Assessoria Jurídica da Abicalçados, Suély Mühl, explica que, a partir de agora, empresas associadas à entidade poderão manter de fora da contribuição do PIS Cofins seus créditos presumidos de ICMS recebidos nos estados. “A depender do porte da empresa, a economia pode ultrapassar R$ 110 milhões por ano”, explica a especialista.

Essa é a segunda liminar em menos de um mês concedida por ação da Abicalçados em prol das empresas associadas. A primeira havia sido a exclusão dos créditos presumidos de ICMS da base de cálculo do IRPJ e CSLL. Ambos os Mandados de Segurança Coletivo exitosos foram patrocinados pela Biason Advocacia.

Mais informações sobre a medida e suas consequências podem ser obtidas pelo e-mail suely@abicalcados.com.br.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
12/06/2024 0 Comentários 246 Visualizações
Business

Indústria calçadista criou 7,7 mil vagas de emprego no primeiro quadrimestre

Por Jonathan da Silva 11/06/2024
Por Jonathan da Silva

A indústria calçadista gerou 7,7 mil postos de trabalho durante o primeiro quadrimestre de 2024 de acordo com dados elaborados pela Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados). 1,13 mil vagas foram criadas em abril. Com o resultado, o setor encerrou os quatro primeiros meses empregando diretamente 288,28 mil pessoas, número que representa 4,9% de redução em relação ao registro de abril de 2023.

O presidente-executivo da Abicalçados, Haroldo Ferreira, avalia que existe uma retomada em curso, principalmente em função da melhora das vendas no mercado doméstico. “Devemos encerrar o ano com crescimento entre 2,2% e 3,8% no consumo interno de calçados. Com isso, a atividade deve registrar incremento produtivo entre 0,9% e 2,2% em 2024. Tivemos bons resultados na feira BFShow, no final de maio, e estamos otimistas para as vendas na segunda parte do ano”, ressalta Ferreira.

De acordo com o dirigente, embora não tenha sido com a taxação esperada pelo setor, a retomada do imposto de importação para remessas de até US$ 50 do e-commerce internacional, em 20%, deve ajudar na produção nacional, refletindo também no nível de emprego. “Também temos a manutenção da desoneração da folha de pagamentos para 2024, o que foi uma conquista importante”, acrescenta o executivo.

Estados

De acordo com os dados, o maior empregador do setor calçadista no Brasil continua sendo o Rio Grande do Sul, que tem cerca de um terço da mão de obra da atividade no país. Nos primeiros quatro meses do ano, a indústria gaúcha de calçados gerou mais de 3 mil novos postos de trabalho, encerrando o período com 87,3 mil empregos diretos na atividade, o que representa 3,5% a menos do que no mesmo período do ano passado.

O segundo estado que mais emprega no setor também segue sendo o Ceará. Entre janeiro e abril, as fábricas cearenses de calçados perderam 434 postos, encerrando o mês quatro com 64,72 mil empregos diretos na atividade, 3,4% menos do que no mesmo período do ano passado.

O terceiro maior empregador da atividade no Brasil foi a Bahia, que nos primeiros quatro meses do ano perdeu 117 postos no setor. Com o resultado, as fábricas baianas encerraram abril com 39,62 mil empregos diretos, 9,1% menos do que no mesmo mês de 2023.

Com a criação de 2,82 mil empregos nos quatro primeiros meses do ano, São Paulo encerrou o período com 32,63 mil postos de trabalho na atividade, 5,2% menos do que no intervalo correspondente de 2023.

Rio Grande do Sul

Embora os resultados sejam positivos, Ferreira alerta que o mês de maio foi de “instabilidade” para a indústria gaúcha, que responde por 24% da produção nacional do setor. Durante todo o mês, o setor foi atingido pelas enchentes que assolaram o estado. Segundo o executivo, para mitigar o problema, a entidade está solicitando para que sejam liberados o quanto antes os créditos para as empresas atingidas, visando honrar seus compromissos com folha de pagamentos e fornecedores.

Os dados completos do estudo da Abicalçados podem ser conferidos no link.

Foto: Abicalçados/Divulgação | Fonte: Assessoria
11/06/2024 0 Comentários 205 Visualizações
Business

Assintecal abre inscrições para missão tecnológica à China

Por Marina Klein Telles 28/05/2024
Por Marina Klein Telles

Com o objetivo de colher insights sobre o mercado chinês de calçados, com foco em tecnologia e robotização, a Associação Brasileira das Empresas de Componentes para Couro, Calçados e Artefatos (Assintecal) abriu inscrições para a Missão Tecnológica à China. A iniciativa é do Brazilian Materials, programa de apoio às exportações do setor mantido pela entidade em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), e acontece entre os dias 1º e 14 de setembro.

Conforme a pré-agenda, os empresários interessados têm visitas programadas em seis cidades chinesas. A primeira parada será em Xangai, quando a delegação participa de uma visita guiada na All China Leather Exhibition (Acle), única feira internacional de couro na China que oferece grande variedade de couro, componentes e acessórios, equipamentos e serviços de tecnologia para o setor; reuniões no escritório local da ApexBrasil com apresentação sobre o mercado chinês e com tendências e projeções gerais e do setor naquele país; visita guiada de moda nas principais grifes e marcas de Xangai, com acompanhamento do consultor de Design e Pesquisa do INSPIRAMAIS, Marnei Carminatti; e visitas à loja Nike House of Innovation e à uma fábrica de materiais para calçados.

A segunda parte da Missão acontece em Quanzhou, onde o grupo visita duas importantes fábricas locais de calçados. Na sequência, o grupo vai até Guangzhou, Shenzhen e Dongguan, onde terá agendas em fábricas das cidades e uma das maiores empresas mundiais de tecnologia, a Huawei.

A superintendente da Assintecal, Silvana Dilly, ressalta que a iniciativa visa identificar pontos positivos que fizeram a China ser a principal potência mundial do setor de calçados. “Hoje, a China responde por mais da metade da produção mundial do setor, agregando toda a tecnologia necessária para a produção das principais marcas mundiais, principalmente do segmento de esportivos. Evidentemente, existem pontos em que a indústria brasileira está mais adiantada, como a questão da sustentabilidade, mas existem também muitos pontos em que eles são mais competitivos. Precisamos identificar e agregar esses pontos no nosso segmento”, avalia.

Mercado

A China, além de ser um país com grande consumo de calçados, é a maior produtora do setor, com mais de 13 bilhões de pares produzidos todos os anos, sendo mais de 9 bilhões destinados para a exportação. Mais informações e inscrições disponíveis pelo e-mail internacional@assintecal.org.br.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
28/05/2024 0 Comentários 311 Visualizações
Business

Entidades e empresas lançam campanha para reconstruir a cadeia do setor no RS

Por Marina Klein Telles 13/05/2024
Por Marina Klein Telles

As entidades representativas da cadeia produtiva do calçado Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados), Associação Brasileira das Empresas de Componentes para Couro, Calçados e Artefatos (Assintecal) e Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil (CICB), em união com empresas do setor, lançaram a campanha Movimento Próximos Passos RS. O objetivo é reconstruir o ecossistema calçadista gaúcho, priorizando seu bem mais valioso: as pessoas.

Em manifesto conjunto, “o movimento destaca que a cadeia calçadista no Rio Grande do Sul não é apenas um setor econômico;  é o sustento de milhares de famílias, a base de seus sonhos e de seu futuro”. Com aproximadamente 3 mil empresas e cerca de 120 mil trabalhadores diretos, a cadeia produtiva tem papel social e econômico fundamental para o Estado. “Nos últimos dias estamos sendo testemunhas de uma tragédia sem precedentes no Rio Grande do Sul. Uma catástrofe climática que está deixando milhares de empresas e milhões de famílias devastadas. Perdemos não somente bens materiais, mas lares, documentos, recordações, amigos e familiares. Mas, em meio ao  caos e tristeza, surgiu uma força inigualável: a solidariedade do povo gaúcho e de todo Brasil, manifestada em atos voluntários e doações generosas para reconstruir vidas e renovar a esperança”, continua o manifesto.

O presidente-executivo da Abicalçados, Haroldo Ferreira, destaca que o Movimento Próximos Passos RS é uma resposta à urgência de reconstrução da cadeia produtiva, que tem nas pessoas seu principal ativo. “Somos um setor intensivo em mão de obra. São milhares de pessoas que vivem da atividade. A reconstrução, primeiro da vida dessas pessoas, é o nosso principal objetivo com a campanha.  É a partir da dignidade e das condições de moradia das famílias que dependem da cadeia calçadista que teremos um setor inteiro restabelecido.”

Para Silvana Dilly, superintendente da Assintecal, a união das entidades e empresas que fazem parte do ecossistema do calçado será fundamental para a recuperação da atividade. “Um período de grave crise, com uma catástrofe climática como nunca vista no Rio Grande do Sul, exige medidas urgentes de auxílio. A resposta da união entre entidades e empresas não somente do Estado, mas de todo o Brasil, é igualmente histórica e irá ajudar milhares de pessoas envolvidas na produção do calçado”, diz.

Segundo o presidente-executivo do CICB, José Fernando Bello, a indústria está unida e comprometida pela recuperação do Rio Grande do Sul, com apoio às famílias atingidas, muitas das quais ligadas à produção de couro, que é uma força cultural e econômica tradicional do Estado. “As cheias impactaram a vida nesse território, mas, ao mesmo tempo, trouxeram à tona uma potência imensa de solidariedade e cooperação de empresas e pessoas. Iremos juntos superar esse desafio”, comenta o dirigente.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
13/05/2024 0 Comentários 220 Visualizações
Business

Coalizão Indústria apresenta pautas para o MDIC

Por Marina Klein Telles 23/02/2024
Por Marina Klein Telles

A Coalizão Indústria, grupo formado por 15 entidades que representam a indústria nacional, entre elas a Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados), esteve, no último dia 20, em reunião com o secretário-executivo do Ministério do Desenvolvimento, indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Márcio Elias Rosa. No encontro, representantes do setor detalharam as principais pautas da atividade com o objetivo de incrementar a competitividade nos cenários nacional e internacional.

O presidente-executivo da Abicalçados, Haroldo Ferreira, destacou que o encontro ajudou o setor a explanar suas dificuldades nesse início de ano, em que ainda se espera um crescimento de cerca de 2% na produção de calçados (para mais de 900 milhões de pares). “Mas, para que isso ocorra, precisamos de previsibilidade, segurança e concorrência leal, com a manutenção da desoneração da folha de pagamentos para os setores econômicos que mais empregam e a retomada da taxação das plataformas digitais internacionais, que desde agosto passado estão isentas de impostos e provocando uma concorrência predatória com a indústria nacional”, disse.

Segundo Ferreira, a desoneração da folha de pagamentos, ainda em discussão entre o Congresso Nacional e o Governo Federal, será fundamental para o crescimento e a manutenção de empregos em um momento de muita instabilidade, especialmente no cenário internacional. Já o retorno dos impostos de importação para as plataformas de cross-border será fundamental para que a indústria calçadista possa concorrer em par de igualdade com os gigantes asiáticos, os grandes beneficiários da política de isenção para remessas internacionais de até US$ 50 (R$ 250).

Coalizão

A Coalizão Indústria foi organizada em 2018 para discutir os assuntos relevantes à indústria nacional. Ela reúne representantes de quinze setores produtivos, que juntos equivalem a 45% do Produto Interno Bruto da indústria brasileira (R$ 485 bilhões); 65% das exportações manufatureiras (R$ 167 bilhões); 30 milhões de empregos diretos e indiretos; e contribuem com R$ 250 bilhões em pagamento de impostos.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
23/02/2024 0 Comentários 274 Visualizações
Business

Exportações de calçados iniciam 2024 em queda

Por Marina Klein Telles 14/02/2024
Por Marina Klein Telles

Dados elaborados pela Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados) apontam que, em janeiro, as exportações do setor somaram 10,3 milhões de pares, que geraram US$ 90,75 milhões, quedas tanto em volume (-29,7%) quanto em receita (-23%) em relação ao mesmo mês do ano passado.

O presidente-executivo da Abicalçados, Haroldo Ferreira, destaca que, embora a queda tenha sido maior do que a esperada pela entidade (entre 18% e 22%, em pares), o setor segue com expectativa de recuperação a partir do segundo semestre do ano. “O mercado mundial ainda está bastante instável, mas já dá sinais de recuperação. Só que o efeito, para a exportação, não é tão imediato. Esperamos, com a recuperação na segunda parte do ano, encerrar 2024 com um incremento de até 0,9% no volume embarcado ao exterior”, comenta o executivo.

Conforme a Abicalçados, neste primeiro mês, impactaram negativamente sobretudo as quedas nos embarques para os mercados colombiano e argentino, de 40% e 24%, respectivamente. “A Colômbia é o nosso terceiro principal destino, em volume, então o resultado teve um impacto bastante relevante no registro geral”, informa Ferreira. A Inteligência de Mercado da Abicalçados projeta uma queda de 13% nas exportações de calçados para o primeiro trimestre, com uma recuperação a partir da segunda parte do ano.

RS responde por metade da receita gerada

A principal origem das exportações brasileiras de calçados segue sendo o Rio Grande do Sul. Em janeiro, partiram das fábricas gaúchas 2,98 milhões de pares, que geraram US$ 45,56 milhões, incremento de 5,5% em volume e queda de 2,4% em receita na relação com janeiro de 2023.

A segunda origem das exportações do setor no primeiro mês do ano foi o Ceará, que embarcou 3,72 milhões de pares por US$ 21 milhões, quedas tanto em volume (-37%) quanto em receita (-39,4%) em relação ao mesmo mês do ano passado.

Com quedas de 41,3% em volume e de 28,8% em receita, São Paulo foi a terceira origem das exportações de calçados em janeiro. No mês, partiram das fábricas paulistas 416,32 mil pares, pelos quais foram pagos US$ 7,4 milhões, quedas tanto em volume (-41,3%) quanto em receita (-28,8%) ante janeiro de 2023.

Importações

Assim como as exportações, as importações de calçados desaceleraram no início de 2024. No primeiro mês do ano, entraram no Brasil 2,8 milhões de pares, pelos quais foram pagos US$ 37,12 milhões, resultados inferiores tanto em volume (-13,5%) quanto em receita (-24,3%) ante o mês correspondente de 2023.

As principais origens seguem sendo os países asiáticos China, Vietnã e Indonésia, que juntos responderam por 70% das importações no período. Em janeiro, com um preço médio de US$ 3,90 por par, a China embarcou rumo ao Brasil 1,1 milhão de pares, pelos quais foram pagos US$ 4,3 milhões, quedas de 32,2% e de 18,8%, respectivamente, ante o mesmo mês de 2023. A segunda origem de janeiro foi o Vietnã, de onde foram importados 799,58 mil pares por US$ 17,16 milhões, quedas de 34,3% e de 30,8%, respectivamente, ante 2023. Completando o ranking das importações aparece a Indonésia, de onde vieram 347,76 mil pares por US$ 5,7 milhões, quedas de 8,8% e de 29%, respectivamente, ante 2023.

Em partes de calçados – cabedais, solas, saltos, palmilhas etc – as importações de janeiro somaram US$ 3,76 milhões, 40% mais do que no mesmo mês de 2023. As principais origens foram China, Paraguai e Colômbia.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
14/02/2024 0 Comentários 296 Visualizações
Business

Indústria calçadista exportou 110,9 milhões de pares até novembro

Por Marina Klein Telles 08/12/2023
Por Marina Klein Telles

Dados elaborados pela Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados) apontam que, entre janeiro e novembro, a indústria calçadista embarcou 110,9 milhões de pares, que geraram US$ 1,09 bilhão, resultados inferiores tanto em volume (-14,2%) quanto em receita (-8,8%) em relação ao mesmo período do ano passado. Já no recorte de novembro, as exportações somaram 8,47 milhões de pares e US$ 87,4 milhões, quedas de 16,3% e 8,5%, respectivamente, ante igual mês de 2022.

O presidente-executivo da Abicalçados, Haroldo Ferreira, ressalta que os embarques seguem refletindo o cenário internacional de desaquecimento do mercado, inflação e juros elevados em alguns dos principais destinos do setor. A notícia positiva, no entanto, é a recuperação das exportações para os Estados Unidos, embora seja em função de uma base mais fraca. “Nos últimos meses do ano passado, já estávamos encontrando algumas dificuldades nos Estados Unidos. O crescimento, apesar de ser um alento para o setor, é reflexo de uma base muito fraca”, destaca o dirigente.

A concorrência chinesa, que vem aumentando seus embarques no mundo todo, é outro entrave para os embarques nacionais. “Concorrer com a China, um país que produz 5 de cada 10 pares de calçados no mundo, e que promove dumping – preços diferentes no seu mercado doméstico e no internacional -, sem cumprir legislações trabalhistas e de sustentabilidade é muito difícil. No ano passado, com os fretes mais caros, tivemos vantagens competitivas para países geograficamente mais próximos, mas com a normalização do preço perdemos mercado”, explica Ferreira.

Destinos

Entre janeiro e novembro, o principal destino do calçado brasileiro no exterior foi a Argentina, para onde foram embarcados 13,67 milhões de pares, que geraram US$ 216,36 milhões, queda de 9,6% em volume e incremento de 28,2% em receita ante o mesmo período do ano passado. No recorte de novembro, foram embarcados para lá 762,48 mil pares por US$ 13,43 milhões, queda de 2,8% em volume e incremento de 21,3% em receita na relação com intervalo correspondente de 2022.

No acumulado, os Estados Unidos foram o segundo destino do calçado verde-amarelo no exterior. Para lá, foram embarcados 9,73 milhões de pares que geraram US$ 210,48 milhões, quedas de 41,2% e 32,3,%, respectivamente, ante mesmo ínterim do ano passado. Já no recorte de novembro, os embarques brasileiros para lá somaram 1,1 milhão de pares e US$ 19,25 milhões, incrementos de 89,6% e 29%, respectivamente, ante o mês 11 de 2022.

O terceiro destino do produto nacional no ano foi a França. Entre janeiro e novembro, foram embarcados para lá 2,63 milhões de pares, que geraram US$ 53,38 milhões, quedas de 54,8% e 10,3%, respectivamente, ante o mesmo intervalo do ano passado. No recorte de novembro, as exportações brasileiras para a França somaram 143,48 mil pares e US$ 4,35 milhões, quedas de 49,7% e 20,4%, respectivamente, no comparativo com o mesmo mês de 2022.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
08/12/2023 0 Comentários 385 Visualizações
Business

Indústria calçadista gera mais de mil postos de trabalho em agosto

Por Marina Klein Telles 09/10/2023
Por Marina Klein Telles

Dados elaborados pela Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados) apontam que, em agosto, o setor gerou 1.079 vagas na atividade. Mesmo com o dado positivo, no acumulado dos oito meses de 2023 a indústria segue com saldo negativo de 731 postos, somando um total de 295,6 mil postos diretos na atividade, 5,2% menos do que no mesmo período de 2022. No comparativo com a pré-pandemia (agosto de 2019), no entanto, o dado ainda é positivo em 5,6%.

Conforme a Abicalçados, a geração de postos, em agosto, foi puxada pelo Ceará (792 vagas) e por Minas Gerais (294 vagas). Atualmente, as principais empregadoras da atividade estão no Rio Grande do Sul, com 87,38 mil postos – criação de 49 vagas em agosto e 433 no ano, estando 3,9% abaixo do estoque de 2022; Ceará, que perdeu 1,14 mil vagas no acumulado do ano, encerrou agosto com 69,9 mil postos diretos na atividade, 3,8% menos do que em 2022; Bahia, com 41 mil postos diretos – perda de 187 vagas em agosto e criação de 368 vagas no acumulado, estando 0,1% abaixo do estoque de 2022; e São Paulo, com 35,66 mil postos diretos – criação de 32 vagas em agosto e de 1,24 mil no acumulado, estando 9% abaixo do estoque de 2022.

Alerta

O presidente-executivo da Abicalçados, Haroldo Ferreira, destaca que, apesar da criação de postos em agosto, o setor está receoso para os próximos meses. “Conversamos diariamente com muitos industriais de calçados que apontam preocupação com a concorrência desleal imposta pelas plataformas internacionais de e-commerce, que estão isentas de impostos em remessas de até US$ 50, o que atinge diretamente a indústria calçadista brasileira. Teremos meses difíceis pela frente e esse dado, infelizmente, não deverá se sustentar”, avalia o dirigente, ressaltando que, caso a medida não seja revogada, a indústria calçadista pode perder mais de 30 mil postos nos próximos dois anos. “A Abicalçados vem alertando o Governo Federal sobre a medida, mas, infelizmente, até o momento não tivemos um retorno positivo”, alerta o executivo.

No próximo dia 10 de outubro, a Abicalçados realizará o evento Análise de Cenários, no qual irá traçar projeções para 2023 e 2024.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
09/10/2023 0 Comentários 259 Visualizações
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