São Leopoldo estaria celebrando o Dia Mundial do Meio Ambiente nesta quarta-feira (5) com atividades realizadas pela Secretaria do Meio Ambiente (Semmam), mas a catástrofe climática que assolou o Rio Grande do Sul mudou os planos e tornou o momento de reflexão.
A enchente afetou mais de 60% do território gaúcho. Conforme a Defesa Civil, 169 pessoas morreram e 629,2 mil saíram de suas casas. Milhares de residências ficaram sem abastecimento de água e energia elétrica, enquanto deslizamentos de terra, alagamentos e bloqueios em estradas ampliaram o caos e a destruição. O Governo Federal reconheceu Estado de Calamidade Pública em resposta à magnitude da crise.
Em meio a tragédia, o Dia Mundial do Meio Ambiente acabou evidenciando a necessidade de conscientização e ação para mitigar os efeitos das mudanças climáticas e evitar catástrofes como esta no futuro. “Durante este evento climático extremo no Rio Grande do Sul, o estado esteve sob influência de ar quente e úmido, vindo da Amazônia, transportado pelos rios voadores, fortalecido pelo sistema de alta pressão que se encontrava sobre o Centro-Oeste e o Sudeste. Esse ar quente e úmido veio da Amazônia com uma massa de ar excepcionalmente forte que bloqueava a chuva no estado”, explicou o renomado meteorologista e cientista brasileiro, Carlos Afonso Nobre, em um vídeo informativo sobre a ciência meteorológica por trás do desastre. O vídeo completo pode ser conferido em youtube.com/watch?v=rpSWJ4JjBpo.