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DEFs

Política

Assembleia Legislativa debate combate ao contrabando de cigarros e DEFs

Por Jonathan da Silva 30/09/2025
Por Jonathan da Silva

A Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul realizou uma reunião de trabalho da Subcomissão de Defesa do Setor do Tabaco e Acompanhamento da COP 11 nesta segunda-feira (29), em Porto Alegre, para discutir o agravamento do mercado ilegal de cigarros e a ausência de regulamentação dos dispositivos eletrônicos para fumar. O encontro reuniu representantes de órgãos de segurança, fiscalização, lideranças políticas, entidades de classe e produtores para avaliar medidas de enfrentamento ao problema.

Participaram do debate representantes da Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Civil, Brigada Militar, Ministério Público Estadual e Receita Estadual. As instituições apresentaram ações voltadas ao combate ao contrabando, falsificação, descaminho, roubo de cargas, comércio ilegal e fabricação clandestina de cigarros.

O deputado estadual Marcus Vinicius (PP), proponente da reunião, afirmou que o mercado ilegal tem crescido e atinge diretamente os produtores. “Defendemos o setor econômico que tem presença muito forte no Rio Grande do Sul, um setor lícito, pagador de impostos e que envolve famílias produtoras. O contrabandista é concorrente também dos produtores. Opera nas sombras, sem normas trabalhistas, sem cuidados ambientais e, por isso, oferecendo produto a baixo custo”, declarou o parlamentar.

Impacto na economia e no setor produtivo

O secretário estadual da Agricultura, Edivilson Brum, participou da atividade e destacou a relevância do tabaco para a geração de emprego e renda. “Não se termina com o tabagismo terminando com o produtor de tabaco”, afirmou o titular da pasta. Brum ainda apontou a preocupação com a facilidade de acesso a produtos ilegais e lembrou que a cultura do tabaco tem garantido renda em regiões afetadas por problemas climáticos.

Por sua vez, o presidente do SindiTabaco, Valmor Thesing, ressaltou os prejuízos ao estado. “O contrabando é um problema de muitos anos que compromete empregos e renda para o setor, mas também provoca perdas bilionárias ao Estado brasileiro, tanto em termos de arrecadação tributária quanto em impacto direto na economia formal”, enfatizou o dirigente.

Alta carga tributária como desafio

Dados apresentados pela Associação Brasileira da Indústria do Fumo (Abifumo) apontaram que o mercado ilegal já responde por 32% dos cigarros vendidos no Brasil, movimentando cerca de R$ 34 bilhões ao ano. As perdas fiscais acumuladas em 12 anos chegaram a R$ 105 bilhões, sendo R$ 9 bilhões apenas em 2024.

A diferença de carga tributária foi destacada como fator central: enquanto os cigarros brasileiros pagam entre 70% e 90% em impostos, no Paraguai a tributação é de 13%. O país vizinho produz 50 bilhões de cigarros por ano, dos quais 96% têm destino ao contrabando, principalmente para o Brasil.

Dispositivos eletrônicos de fumar

O debate também abordou os dispositivos eletrônicos de fumar, mercado dominado pelo contrabando em razão da falta de regulamentação. Segundo o Ipec (2024), o Brasil tem cerca de 4 milhões de usuários desses produtos. Estimativas da USP (2024) indicam que a ausência de marco regulatório deve gerar perda de R$ 10,5 bilhões em arrecadação somente em 2025.

De acordo com estudo da FIEMG (2024), a regulamentação poderia criar até 124,5 mil empregos no país, abrangendo áreas produtivas, logísticas e comerciais.

Próximos encontros da Subcomissão

  • 2 de outubro, às 14h – Canguçu, Câmara Municipal de Vereadores
    Tema: Agricultura familiar e diversificação de renda

  • 3 de outubro, às 9h – São Lourenço do Sul, Restaurante do Sindicato Rural
    Tema: Estratégias de valorização da produção e comércio internacional

  • 8 de outubro, às 14h – Porto Alegre, Assembleia Legislativa do RS
    Tema: Apresentação e aprovação do relatório

Foto: Eliana Stülp Kroth/Divulgação | Fonte: Assessoria
30/09/2025 0 Comentários 159 Visualizações
Política

SindiTabaco cobra aplicação de lei anti-contrabando

Por Jonathan da Silva 19/09/2025
Por Jonathan da Silva

O presidente do Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco), Valmor Thesing, participou de uma reunião para tratar da aplicação da Lei nº 16.326/2025 nesta quinta-feira (18), no Palácio Piratini, em Porto Alegre. A legislação, de autoria do deputado estadual Elton Weber (PSB) e aprovada pela Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul (ALRS), estabelece sanções administrativas e restrições a empresas envolvidas com produtos ilícitos, com foco nos setores do tabaco e do vinho, que sofrem prejuízos com o mercado ilegal.

O encontro contou com a presença do secretário da Casa Civil estadual, Artur Lemos, de representantes das Secretarias da Fazenda e da Segurança Pública, da Procuradoria-Geral do Estado, além de entidades como a Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), o Instituto Consevitis-RS e a Federação dos Trabalhadores na Agricultura no RS (Fetag-RS).

Para o SindiTabaco, a regulamentação e a efetiva implementação da nova lei são fundamentais no enfrentamento à concorrência desleal. “Temos sido, há anos, duramente impactados pelo contrabando, que compromete empregos, renda e a sustentabilidade da cadeia produtiva formal. Por isso, consideramos fundamental a união de esforços para assegurar a efetividade dessa nova legislação”, afirmou o presidente Thesing.

Impacto do contrabando no Brasil

Dados do Ipec (2024) apresentados na reunião mostram que o mercado ilegal representa 32% do total de cigarros comercializados no país, movimentando cerca de R$ 34 bilhões ao ano. A evasão fiscal resultante alcançou R$ 105 bilhões nos últimos 12 anos, sendo R$ 9 bilhões somente em 2024. A diferença de tributação entre Brasil e Paraguai é apontada como um dos fatores que alimentam o problema: enquanto os produtos paraguaios têm carga tributária de 13%, no Brasil ela varia entre 70% e 90%. Na avaliação da entidade, essa disparidade gera uma diferença de preços significativa, estimulando o consumo de produtos ilícitos.

Produção no Paraguai

O Paraguai produz 50 bilhões de cigarros por ano, dos quais apenas 2 bilhões são consumidos internamente. O restante é destinado principalmente ao contrabando, com o Brasil absorvendo mais de 30 bilhões de unidades. O preço médio do cigarro legal no Brasil em 2024 foi de R$ 8,13, contra R$ 5,21 no mercado ilegal — diferença de 56%. No segmento de baixo preço, a diferença chegou a R$ 1,56 em 2025, favorecendo o acesso aos produtos contrabandeados pelas camadas mais vulneráveis da população.

Novos desafios

O combate ao contrabando enfrenta limitações adicionais, como o corte de R$ 708 milhões no orçamento federal destinado ao combate ao crime organizado em 2024, o que enfraquece a fiscalização em fronteiras e cidades. O país perde anualmente mais de R$ 500 bilhões com contrabando de diversos produtos. Thesing destacou ainda o avanço de dispositivos eletrônicos para fumar (DEFs), cujo mercado é 100% dominado pelo contrabando. “Soma-se a isso o crescimento de novos desafios, como o mercado de dispositivos eletrônicos para fumar, que hoje é 100% dominado pelo contrabando, já que esses produtos não são regulamentados nem tributados no Brasil, ao passo que seu consumo aumenta anualmente”, pontuou o presidente do SindiTabaco.

Potenciais da regulamentação dos DEFs

Segundo dados do Ipec (2024), mais de 3 milhões de brasileiros já utilizam os DEFs. A ausência de regulamentação traz perdas econômicas e de arrecadação. Estudo da FIEMG (2024) estima que a regularização do setor poderia gerar 124,5 mil novos empregos em todo o país, abrangendo desde a produção até logística, comércio e fiscalização. Já dados da USP (2024) apontam que o Brasil deve deixar de arrecadar R$ 10,5 bilhões em 2025 pela falta de um marco regulatório.

Reflexos na economia

Para Thesing, a regulamentação pode trazer efeitos diretos para as contas públicas. “Esse montante representa uma perda expressiva para os cofres públicos, com reflexos diretos na capacidade de investimento em áreas essenciais como saúde, educação e segurança pública. Portanto, a regulamentação não é apenas uma medida de controle sanitário ou legal; ela se apresenta como uma ferramenta estratégica de desenvolvimento econômico, capaz de fomentar empregos, recuperar receitas fiscais e reduzir o espaço ocupado pelo mercado ilegal no país”, concluiu o presidente do SindiTabaco.

Foto: Eliana Stülp Kroth/Divulgação | Fonte: Assessoria
19/09/2025 0 Comentários 218 Visualizações
Política

Comissão da ALRS aprova relatório que recomenda regulamentação dos DEFs

Por Jonathan da Silva 07/07/2025
Por Jonathan da Silva

A Comissão de Economia, Desenvolvimento Sustentável e do Turismo da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul (ALRS) aprovou o relatório da Subcomissão de acompanhamento da regulamentação dos Dispositivos Eletrônicos para Fumar (DEFs) e da cadeia produtiva do tabaco. O documento, de autoria do deputado Marcus Vinícius (PP), apresenta uma proposta com dez encaminhamentos que sugerem a criação de normas específicas para fabricação, comercialização e uso dos DEFs no país. O texto ainda será analisado pela casa.

Os trabalhos da Subcomissão consideraram a proibição em vigor desde 2009, reforçada pela Resolução da Anvisa (RDC 855/2023), que restringe a produção e venda desses dispositivos. Segundo o relatório, apesar da proibição, o consumo ilegal passou de 500 mil consumidores em 2018 para 3 milhões em 2023, conforme pesquisa do Ipec.

O deputado Marcus Vinícius defende a necessidade de debater alternativas à proibição. “O Brasil precisa abandonar sua postura reativa e adotar uma abordagem criteriosa e responsável, baseada em evidências e aproveitar as oportunidades oferecidas pelo setor”, afirma o parlamentar gaúcho.

Entidades defendem nova abordagem

O diretor executivo da Associação Brasileira da Indústria do Fumo (Abifumo), Edimilson Alves, avalia que a ausência de regulamentação incentiva o comércio clandestino. “A falta de regulamentação faz com que o consumidor de cigarros, que queira migrar para produtos de novas categorias de consumo de nicotina, seja obrigado a utilizar produtos contrabandeados que não têm qualquer verificação sanitária e nem um tipo de responsabilidade para esses produtos”, destaca Alves.

Para o presidente do Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco), Valmor Thesing, o relatório oferece subsídios para avançar na discussão. “É um respaldo para que avancemos na regulamentação dos novos produtos, o que trará emprego e renda, agregará valor ao produtor, e dará maior segurança aos consumidores”, complementa Thesing.

Produção do tabaco

O Rio Grande do Sul produz cerca de 220 mil toneladas de tabaco por ano, envolvendo aproximadamente 70 mil famílias. Em 2024, o produto foi o segundo mais exportado pelo estado, com R$ 11,8 bilhões em receitas. Entre janeiro e abril de 2025, liderou as exportações gaúchas, com US$ 739,7 milhões em divisas.

O presidente da Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), Marcílio Drescher, também defende a legalização e regulamentação dos DEFs. “Mesmo com proibição, o problema continua. Estamos convencidos de que o Brasil precisa legalizar e regulamentar. Nossa posição é favorável, desde que haja normas claras, explícitas e defesa do setor produtivo”, reforça Drescher.

Encaminhamentos propostos pela Subcomissão

O relatório aprovado pela Comissão reúne dez recomendações que podem subsidiar futuras iniciativas legislativas ou ações do poder público:

  1. Regulamentar os DEFs em nível nacional, com normas rígidas semelhantes às aplicadas ao tabaco convencional.
  2. Garantir que legislações municipais, estadual e federal sejam compatíveis.
  3. Autorizar apenas o uso de nicotina natural extraída do tabaco, proibindo a sintética.
  4. Reforçar a consulta pública, com participação de agricultores, consumidores e especialistas.
  5. Realizar operações de fiscalização contra contrabando e comércio ilegal dos dispositivos.
  6. Aprovar o Projeto de Lei nº 172/2024, que estabelece sanções administrativas à venda de produtos ilegais.
  7. Aprovar o Projeto de Lei nº 177/2025, que reconhece a fumicultura como atividade de interesse econômico, social e cultural.
  8. Preparar o Estado para regulamentação futura, estimulando novos empreendimentos e proteção da cadeia produtiva.
  9. Manter as campanhas de prevenção ao tabagismo.
  10. Criar um sistema estadual de monitoramento e avaliação dos impactos da regulamentação, com apoio de universidades e órgãos de saúde.

Efeitos da ausência de regras

O relatório também aponta prejuízos econômicos e sociais decorrentes da falta de regulamentação. As perdas estimadas somam R$ 5,5 bilhões em impostos federais e estaduais. Além disso, o mercado clandestino expõe consumidores a riscos sanitários e afasta o país de tendências internacionais, já que mais de 100 países regulamentam esses produtos. O segmento de nicotina líquida tem valor global estimado em US$ 320 milhões ao ano, com crescimento projetado de até 20% ao ano.

Foto: Banco de imagens/SindiTabaco/Divulgação | Fonte: Assessoria
07/07/2025 0 Comentários 187 Visualizações

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