As cooperativas gaúchas projetam 100 mil empregos diretos e R$ 300 milhões de investimento em capacitação até 2027. Planejam ainda R$ 7,5 bilhões de sobras líquidas anuais em cinco anos. As metas integram o Plano Gaúcho de Cooperativismo (Rscoop150), encabeçado pelo Sistema Ocergs, e que reuniu presidentes, dirigentes e gestores de cooperativa no primeiro workshop sobre o tema, na última quarta-feira (1), no Hotel Deville, em Porto Alegre. Os próximos passos preveem a consolidação e divulgação dos resultados do workshop e a realização de reuniões mensais dos Comitês. Os projetos compartilhados com a equipe do Sistema Ocergs até 15 de maio poderão integrar a Reformulação Orçamentária do Sescoop/RS.
(…) Hoje começou um grande trabalho de construção de um novo modelo de cooperativismo
“Eu tenho absoluta convicção de que hoje surgiram várias possibilidades de nós conseguirmos fazer negócios transversais com os outros ramos e esses negócios vão nos oportunizar reduzir custos operacionais e de logística, e toda essa adequação de custos nos possibilita começar a buscar essa margem líquida de crescimento. Hoje começou um grande trabalho de construção de um novo modelo de cooperativismo”, afirmou o presidente do Sistema Ocergs, Darci Hartmann. Hartmann destacou que a variação estimada de 5% na margem líquida até 2027 deve ser o foco principal das discussões, buscando o crescimento, a sustentabilidade financeira e o aumento de competitividade das cooperativas frente à velocidade de mudança do mercado.
Pilares e projetos estruturadores
O Rscoop150 se divide em cinco pilares de atuação, compostos por: Representação e Defesa; Comunicação e Relacionamento; Alianças e Mercados; Gestão e Governança; e Infraestrutura e Tecnologia. Dentro desses pilares, o Plano Gaúcho de Cooperativismo abrange 16 projetos estruturadores, que serão acompanhados por dirigentes do Sistema Ocergs e sete comitês técnicos de trabalho. Os 16 projetos estruturadores são: fortalecimento da representação institucional; ampliação do crédito e do financiamento; gestão tributária; acesso a mercados; investimentos em logística; alianças estratégicas; fomento à intercooperação; desenvolvimento profissional; inovação; tecnologia da informação; conectividade; geração de energia; excelência na gestão e na governança; ESG + Coop; comunicação; relações trabalhistas.
Fotos: Leonardo Machado/Divulgação | Fonte: Assessoria