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Variedades

Livros sobre o bicentenário de São Leopoldo serão lançados na próxima semana

Por Jonathan da Silva
Por Jonathan da Silva

O lançamento dos livros “Colônia Alemã de São Leopoldo: 200 Anos de História (1824 – 2024) – Um Almanaque” e “São Leopoldo: Comemorações, Reflexões e Atualidades (1974 – 2024)”, comemorativos ao bicentenário de São Leopoldo e da imigração alemã, será na próxima quarta-feira, 14 de agosto, às 18h30min, na Sociedade Orpheu. A realização é da Comissão Histórica do Bicentenário de São Leopoldo – 200 Anos de Imigração Alemã no Brasil, da Prefeitura Municipal de São Leopoldo e do Instituto Histórico de São Leopoldo.

De acordo com o o secretário de Cultura e Relações Internacionais, Marcel Frison, a iniciativa busca destacar a história e as contribuições da comunidade alemã para São Leopoldo ao longo dos últimos dois séculos. “É uma oportunidade para moradores e visitantes conhecerem mais sobre a herança cultural que ajudou a moldar a identidade da cidade e da nossa região”, afirma Frison.

Sede do lançamento, a Sociedade Orpheu está localizada na rua Brasil, 506, no Centro de São Leopoldo,

Fotos: Divulgação | Fonte: Assessoria
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Projetos especiais

Monumento ao Imigrante de NH precisa de novos recursos para avançar

Por Jonathan da Silva
Por Jonathan da Silva

Ainda não foi alcançada a captação de recursos necessária para a execução do projeto de conservação e restauro do Monumento ao Imigrante, lançado em 25 de julho do ano passado. A etapa é fundamental para que a edificação, localizada em Novo Hamburgo, receba os reparos necessários, especialmente após o período de grandes chuvas vivido recentemente. Empresas que recolhem ICMS, de qualquer porte, podem doar através da LIC. E interessados no tema da imigração podem também patrocinar o projeto, orçado em R$ 782.000 nesta primeira etapa. Já foram captados R$ 510.000.

As infiltrações aumentaram muito no último ano, porque o excesso de chuva provoca retenção ainda maior de água nos terraços e nos pontos vulneráveis da estrutura”, explica o coordenador e responsável técnico do projeto de restauro, o arquiteto Jorge Stocker Júnior.

A iniciativa é viabilizada através da Lei de Incentivo à Cultura (LIC-RS), pelo programa Pró-Cultura RS, em projeto da Associação de Moradores e Empreendedores (AME) de Hamburgo Velho. A presidente da AME, Luciane Jantsch, destaca que, além do restauro, o projeto prevê uma segunda etapa, com a implantação de um memorial sobre a edificação. “Estamos empenhados em finalizar a primeira etapa de captação para iniciarmos o restauro e interrompermos o processo de deterioração que vem aumentando com a umidade”, pontua Luciane.

Todas as contribuições são muito bem-vindas nesta cruzada pela restauração de um monumento que foi resultado da união da comunidade e de empresários, há cem anos, e que depende novamente dessa mobilização conjunta para marcar o bicentenário da imigração alemã no Brasil”, ressalta Luciane Jantsch.

A produtora cultural cultural do projeto, Luana Khodja, recorda que os projetos culturais têm um prazo para captação de recursos, por isso o momento é de enfatizar a importância da participação das empresas e da sociedade. “Para conseguirmos recuperar um patrimônio que simboliza a ousadia e a herança dos imigrantes, precisamos apenas que as empresas habilitadas destinem parte do que já pagariam em ICMS”, afirma Luana.

Criado em homenagem aos 100 anos da imigração alemã e inaugurado na época da emancipação de Novo Hamburgo (1927), o Monumento ao Imigrante é o mais antigo da cidade. Em 2008, foi tombado pelo município por seu valor histórico e cultural. O projeto original foi elaborado pelo arquiteto Ernest Karl Ludwig Seubert, que venceu o concurso para escolha do autor da obra. O local onde está instalado teria sido o primeiro lote colonizado por alemães, conforme história oral. Ele permanece no mesmo lugar, à Rua Oscar Emílio Müller, 49, no bairro Vila Nova, e pode ser visitado gratuitamente no endereço que passou a fazer parte da área da Sociedade Aliança, nos anos 1950.

O Projeto de Conservação e Restauro do Monumento ao Imigrante e Implementação do Memorial Monumento ao Imigrante é uma realização da AME Hamburgo Velho, com iniciativa da Secretaria Municipal de Cultura de Novo Hamburgo, gestão cultural da Imago Produtora e apoio institucional da Sociedade Aliança. Mais informações podem ser obtidas pelo e-mail imagoproducao@gmail.com ou pelo telefone 51 99384-9494.

Fotos: Divulgação | Fonte: Assessoria
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Cultura

Museu Visconde de São Leopoldo é reaberto com festa do bicentenário da imigração alemã

Por Jonathan da Silva
Por Jonathan da Silva

O Museu Histórico Visconde de São Leopoldo foi reaberto nesta quinta-feira (25) após ficar fechado desde maio por ter seu acervo atingido pela enchente histórica na cidade. A reabertura ocorreu em uma data especial, a do bicentenário da chegada dos primeiros 39 imigrantes alemães ao município e ao país. A festa no espaço histórico reuniu voluntários, frequentadores e autoridades de todo o estado.

Diante da comunidade na cerimônia de reinauguração, o prefeito Ary Vanazzi (PT) garantiu que o museu irá se reerguer inspirado justamente na perseverança do povo germânico. “Tínhamos sonhado um 25 de julho como um momento memorável, articulado por mais de dois anos com muito carinho e dedicação. No entanto, recebemos sinais. Primeiro a Covid, nos reerguemos. Recentemente, a cheia. Que esses sinais nos façam refletir sobre o futuro que queremos. O que nos motiva a não desistir dos sonhos está calcado na experiência dos alemães que chegaram aqui com muita fé e esperança para construir a cidade com os povos que aqui estavam”, salientou o chefe do executivo leopoldense.

O presidente da Comissão Especial do Bicentenário, Rafael Gessinger, afirmou que o país tem São Leopoldo como o grande farol da imigração. “Aqui é o berço da imigração alemã no Brasil. Todos que moram aqui devem assumir essa responsabilidade, a cidade é a irmã mais velha das demais. A memória deve ser sempre preservada”, ressaltou Gessinger.

Também participaram do ato a diretora do museu, Ingrid Marxen, o cônsul-geral da Alemanha em Porto Alegre, Marc Bogdahn, e a corte da São Leopoldo Fest, a rainha Andressa Amaro Prass, as princesas Nicole Budke Rodrigues e Eduarda Souza Nunes, e a oma Isélda Barden Rosa.

Programação

Para marcar a data, a Igreja do Relógio, de Confissão Luterana, realizou um culto especial dedicado ao evento com a participação da pastora Silvia Bratrice Genz. Em seguida, junto com a reinauguração do museu, ocorreu a chegada da 4ª Cavalgada da Imigração, que partiu da Lomba Grande até a avenida Dom João Becker.

O museu

Fundado em 20 de setembro de 1959, o Museu Histórico Visconde de São Leopoldo tem como objetivo salvar do esquecimento, da perda e da destruição objetos, livros, cartas, jornais, documentos e outros elementos que se referiam à história da imigração e colonização alemãs na região que formava a então Colônia de São Leopoldo, que atualmente abrange os municípios dos Vales do Sinos e Caí. A maior parte dos itens foram salvos dos estragos da enchente, incluindo uma bíblia de 1765.

Fotos: Thales Ferreira/Divulgação | Fonte: Assessoria
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Cultura

Bicentenário da imigração alemã é celebrado em São Leopoldo

Por Jonathan da Silva
Por Jonathan da Silva

O bicentenário da imigração alemã foi celebrado de maneira especial em São Leopoldo nesta quinta-feira (25). Além dos motivos especiais para festejar, já que cidade foi a primeira a receber os imigrantes, a comemoração também foi dos 200 anos do próprio município. Os festejos contaram com apresentação da Canção ao Imigrante e a inauguração do monumento “Diversidade em 200 anos” na Praça Tiradentes, no centro. A cerimônia realizada pela Prefeitura de São Leopoldo teve organização da Secretaria Municipal de Cultura e Relações Internacionais (Secult) e reuniu diversas pessoas da comunidade e autoridades representando diferentes entidades, órgãos de governo, entre outros.

O prefeito Ary Vanazzi (PT) comentou que em meio às adversidades enfrentadas durante a enchente de maio, a programação prevista da edição especial da São Leopoldo Fest em julho não pôde ser realizada como o planejado inicialmente. O chefe do executivo enfatizou que o objetivo da celebração deste ciclo não foi de fazer apenas uma grande festa, mas também fazer com que todas as pessoas se sentissem parte do processo de constituição do município, que foi formado originalmente por indígenas, depois pelos portugueses, negros, alemães e outros imigrantes europeus. “A chegada dos alemães construiu o impulso econômico, social, impulsionou o desenvolvimento regional, e foram capazes de, depois de muitas guerras e percalços do ponto de vista do reconhecimento da sua liberdade, inclusive religiosa, eles conseguiram a partir de toda a sua luta, construir uma cidade que virou a cidade da colônia que aglutinava todos os municípios da região e abarcou todas as culturas”, ressaltou Vanazzi.

Hoje temos centenas, milhares de imigrantes africanos, haitianos… Enfim, estamos todos aqui. A cidade tem uma forma de receber, de se organizar para os migrantes se sentirem bem”, destacou o prefeito Ary Vanazzi.

O secretário municipal de Cultura e Relações Internacionais, Marcel Frison, pontuou que São Leopoldo já passou por várias catástrofes em sua história, mas que seu povo fez o trabalho necessário para poder erguer a cidade “E vamos reconstruí-la. E acho que o símbolo maior é este monumento. Vinicius (o escultor vencedor do concurso) pensou antes da enchente, mas representa bem o momento atual, aí estão as insígnias que são características de São Leopoldo. A nossa fé, a nossa cultura e o nosso trabalho e estamos todos de mãos dadas com as ferramentas na mão para poder reconstruir São Leopoldo, reconstruir a nossa história e construir nosso futuro. Isto será um símbolo para nós e vai nos inspirar para pensarmos no nosso futuro e tornar São Leopoldo cada vez melhor”, afirmou Frison.

A escultura

O vencedor do concurso que selecionou o monumento, o arquiteto e urbanista Vinicius Vieira de Souza, parabenizou a organização pelo concurso. Vieira apresentou a composição do monumento, que busca representar os povos germânicos, com instrumentos do trabalho que caracterizam estes povos, aliado a questão da união com outras etnias que constituíram a cidade de São Leopoldo e região, com referências aos povos afro-brasileiros, indígenas, italianos. O artista explicou que o piso do entorno do monumento também compõe a obra, com informações como o traçado sinuoso do Rio dos Sinos, ponte de pedra.

Também participaram do evento a representante do Governo Federal e integrante do Ministério da Reconstrução do Rio Grande do Sul, Ana Affonso; do Governo do Estado e da Comissão Estadual do Bicentenário, o diretor de Memória e Patrimônio da Secretaria Estadual de Cultura, Eduardo Hahn; o cônsul-geral da Alemanha em Porto Alegre, Marc Bogdahn; e o presidente da Câmara Brasil Alemanha, Cleomar Prunzel. Ainda compuseram o palco a coordenadora do Escritório Estadual do Ministério da Cultura no RS, Mari Martinez; o presidente da OAB São Leopoldo, Renê Engroff; a diretora do Sesc São Leopoldo, Andrea Guedes; o coordenador da Comissão Histórica do Bicentenário, Erny Mugge; o secretário de Desenvolvimento Econômico, Turístico e Tecnológico, Juliano Maciel; e a corte da São Leopoldo Fest 2024: a rainha Andressa Amaro Prass, as princesas Nicole Budke Rodrigues e Eduarda Souza Nunes, e a oma Isélda Barden Rosa.

Autoridades no palco da celebração

Após as falas das autoridades, foi cortada a fita para inauguração do monumento.

As fitas ao redor do momento foram rompidas

Fotos: Thales Ferreira/Divulgação | Fonte: Assessoria
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Cultura

Nova Petrópolis celebra o bicentenário da imigração alemã no Brasil

Por Jonathan da Silva
Por Jonathan da Silva

Nova Petrópolis festejou o bicentenário da imigração alemã com uma programação especial nesta quinta-feira (25), mesma data em que os imigrantes chegaram há 200 anos. Para celebrar, o Parque Aldeia do Imigrante e o 51º Festival Internacional de Folclore ofereceram diversas atrações alusivas. Em função do significado histórico, a data é feriado municipal em Nova Petrópolis, uma das cidades gaúchas mais marcadas pela colonização germânica.

A programação especial no município contou com a presença de diversas autoridades, como o cônsul da Alemanha, Marc Bogdah; o presidente da Comissão Estadual do Bicentenário, Rafael Gessinger; os secretários estaduais de Cultura, Beatriz Araujo, e de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos, Fabrício Guazzelli Peruchin. Também estiveram presentes o secretário alemão Benedikt Kuhn, do estado de Hessen, e sua esposa Kathrin Kuhn.

Principal atrativo turístico de Nova Petrópolis e referência em cultura germânica na serra gaúcha, o Parque Aldeia do Imigrante teve sua programação iniciada a partir da manhã da quinta com o culto ecumênico na capela da Aldeia Histórica e a inauguração de um monumento em madeira. A obra, assinada pelo artesão Rui Dummer, artista local, presta homenagem ao bicentenário da imigração alemã.

Culto
Monumento

Além disso, ao longo do dia os espaços do atrativo turístico receberam apresentações de danças folclóricas, música de bandinhas alemãs, almoço típico e o show da Super Banda Hopus, que lançou a música “Já faz duzentos anos”, em alusão ao Bicentenário.

Autoridades
Banda
Celebração

Celebrações no Festival

Por sua vez, o 51º Festival Internacional de Folclore realizou atividades que lembraram o legado deixado pelos imigrantes alemães em Nova Petrópolis. Durante a tarde foi realizada uma oficina de produção de cuca, com a participação do público, ensinando o preparo deste importante prato da gastronomia típica das regiões de imigração alemã. Durante a noite da quinta-feira ocorreu a roda de memória “Prost: as peripécias da colônia”, com a participação de sete pessoas de Nova Petrópolis contando histórias do cotidiano das suas comunidades.

A programação do 51º Festival Internacional de Folclore em alusão ao Bicentenário segue no sábado, 27 de julho, às 16h, com a palestra “Sementes germânicas, frutos brasileiros”, no Espaço Sicredi. A atividade será ministrada pelo jornalista Leandro Staudt e pela doutora em história Isabel Cristina Arendt. No domingo, 28 de julho, às 10h30min, ocorre o programa Festival de Bandinhas, da Rádio Imperial, e às 20h15min será apresentado o especial “Vozes do Bicentenário”, com um Grande Coro Masculino e a Orquestra de Sopros de Nova Petrópolis. Todas as atividades são abertas ao público e têm entrada gratuita.

Fotos: Francis Jonas Limberger e Mauro Stoffel/Divulgação | Fonte: Assessoria
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Cultura

Troféu Baumschneis celebra bicentenário da imigração e homenageia 24 dois-irmonenses

Por Jonathan da Silva
Por Jonathan da Silva

A 8ª edição do Troféu Baumschneis foi realizada na noite desta terça-feira) no Espaço Cultural Antiga Matriz (ECAM), em Dois Irmãos. A cerimônia realizou uma celebração ao bicentenário da imigração alemã, comemorado neste ano, e homenageou 24 cidadãos que contribuíram para o desenvolvimento do município. Amigos e familiares dos homenageados, comunidade local e autoridades estiveram presentes no evento.

Criado em 2003, o Troféu Baumschneis não apenas celebra a dedicação individual, mas também fortalece o espírito comunitário ao destacar exemplos de liderança e serviços. Em um gesto de inclusão, o evento foi aberto à visitantes, proporcionando uma noite de celebração cultural que também marca o início de uma semana especial de atividades em honra ao bicentenário da imigração alemã. Uma das atrações da noite foi a apresentação musical da cantora local Jessica Hansen.

Os organizadores do evento expressaram sua gratidão aos homenageados e reforçaram o compromisso de continuar reconhecendo aqueles que ajudam a moldar o futuro de Dois Irmãos.

Os 24 homenageados

Ângelo Reinhemer

Ângelo tem 56 anos, nasceu em Novo Hamburgo, é agente cultural e curador da Fundação Ernesto Frederico Scheffel desde 1988. Foi coordenador do Sistema Estadual do Artesanato e coordenador técnico do Vida Centro Humanístico; chefe do Departamento de Cultura de Dois Irmãos nos períodos de 1996 a 1998 e entre 2000 a 2003. Foi presidente da segunda Região Museológica do Rio Grande do Sul, sócio-fundador da Associação de Amigos da Antiga Matriz de São Miguel e presidente do Conselho Municipal do Patrimônio Cultural e Natural de Dois Irmãos por 8 anos. É presidente do Conselho Municipal de Cultura de Novo Hamburgo e atual do presidente do Conselho do Patrimônio Histórico e Cultural de Novo Hamburgo.

Astor Reinaldo Ranft

Natural de Dois Irmãos, tem 66 anos, é economista e diretor presidente da Calçados Pegada. Astor é um dos fundadores da Calçados Pegada, marca referência nacional em calçados masculinos, que conta com mais de 5 mil trabalhadores, produzindo em torno de 30 mil pares de sapato por dia. Também é pecuarista.

Carmen Hopher Zamboni

Aos 68 anos, Carmen é bancária aposentada. Natural de Porto Lucena, reside em Dois Irmãos desde 1993. É voluntária da Liga Feminina de Combate ao Câncer de Dois Irmãos, desde junho de 2004. É a atual presidente da Liga, já tendo presidido a entidade entre agosto de 2013 a agosto de 2017.

Cesar Adolfo Müller

Natural de Dois Irmãos, Cesar tem 63 anos e sempre residiu no município. É diretor e designer da Cesart – Comunicação Visual. É membro atuante da Igreja Evangélica Luterana do Brasil (IELB) de Dois Irmãos. Integra o Conselho Escolar da Escola 10 de Setembro e a Associação dos Amigos do Patrimônio Histórico e Cul-tural de Dois Irmãos.

Décio José Weber – natural de Dois Irmãos, 60 anos. Contador e empresário, já foi auxiliar de escritório e sapateiro. Atuou na Associação Atiradores por 20 anos. Também integrou o CPM da Escola Estadual de Ensino Técnico Affonso Wolf, foi vice-presidente da APAE e membro ativo da comunidade católica. Foi vereador nas legislaturas de 1997 a 2000 e de 2001 a 2004.

Dina Nakashima

A porto-alegrense é médica pediátrica. Atuou em Dois Irmãos entre 2001 e 2022. Atualmente trabalha na Unimed Vale do Sinos.

Diva Weber

Atualmente com 73 anos, Diva é natural de São Leopoldo e moradora de Dois Irmãos desde 1975. É artesã e presidiu a Associação de Artesãos por 12 anos e ministrou cursos de artesanato nas escolas de Dois Irmãos.

Elaine Cavalheiro de Souza

Aos 75 anos, Elaine reside em Dois Irmãos desde 1988. É natural de Redentora. Professora, ingressou no quadro de servidores do município em 1991, tendo atuado mais de 25 anos no Centro Integrado de Educação Complementar das Escolas Municipais de Dois Irmãos, Projeto Global. Trabalhou 5 anos na Escola Municipal de Ensino Fundamental Professor Matheus Grimm.

Elton Mielke

Técnico agropecuário de 53 anos, Elton é natural de São Paulo das Missões e reside em Dois Irmãos desde 1996. Foi presidente da Sociedade Atiradores de Dois Irmãos durante 12 anos, onde também foi diretor do Departamento de Bolão e presidente do Conselho Deliberativo por três anos.

Heitor Mena Barreto Filho

Engenheiro Agrônomo, natural de Cachoeira do Sul, reside em Dois Irmãos desde 1993. Foi o técnico responsável pelo escritório da Emater em Dois Irmãos durante 30 anos, de 1993 a 2023. Pela Emater, em parceria com entidades como o Sindicato dos Trabalhadores Rurais e o Departamento de Agricultura local, ajudou a desenvolver a agricultura em Dois Irmãos. Também foi membro da Defesa Civil local, presidente do Conselho Municipal de Desenvolvimento Agropecuário, presidente do Conselho Municipal de Alimentação, presidente do Conselho Municipal de Turismo e sócio fundador da Rota Colonial Baumschneis.

Jairo Schumann

O motorista e vendedor tem 66 anos. Natural de Guaporé, reside em Dois Irmãos desde 1981. Ministro da Eucaristia da Palavra da Igreja Católica, presidente do CPM da Escola Municipal de Ensino Fundamental Professor Paulo Arandt. Diretor Artístico do Grupo Artístico Cultura Unida e foi presidente e vice-presidente da Associação dos Moradores do Bairro São João.

João Inácio Knorst

Aos 62 anos, é servidor público municipal aposentado. Atuou por mais de 20 anos no setor de marcação e encaminhamentos da Secretaria Municipal de Saúde de Dois Irmãos. Auxiliar Administrativo, atuou entre 2000 e 2001 na Secretaria de Obras do município. É Ministro da Eucaristia no Santuário das Mães.

João Mauro Pires Cerveira

Com 77 anos de idade, é natural de Taquara e reside em Dois Irmãos desde 1970. Professor aposentado, João foi diretor, durante 24 anos, da Escola Estadual de Ensino Fundamental João Grawer Filho, de Dois Irmãos.

José Ronei Pehls

Tem 58 anos, é natural de Novo Hamburgo, músico, maestro e saxofonista. Trabalhou no Grupo Herval por 22 anos. Há 18, participa do Coral Cantares e do Coro do Anjos há 13. Com os coros, realiza apresentações em lares de idosos e hospitais, levando música e alegria para os lugares. Em conjunto com o Vocal Herval, idealizou o Cantando Herval, criando além de um movimento cultural, uma ação de engajamento social, que há 19 anos arrecada alimentos, materiais de limpeza e higiene, destinadas para instituições beneficentes de Dois Irmãos. Durante a recente enchente, atuou angariando dinheiro, móveis e eletrodomésticos para famílias atingidas, além de ajudar nos alojamentos em Novo Hamburgo.

Lúcio Afonso Habitzreuter

Lúcio tem 63 anos, é natural de Cândido Godói e reside em Dois Irmãos desde 1987. Professor aposentado, foi diretor e vice-diretor da Escola Municipal de Ensino Fundamental 29 de Setembro e, durante duas décadas, foi diretor da Escola Municipal de Ensino Fundamental Professor Paulo Arandt. Membro da comunidade Católica e Ministro Extraordinário da Eucaristia.

Maria Angélica Kuntzler Mallmann

Natural de Dois Irmãos, Maria tem 63 anos. Empresária, sócia da empresa de calçados H. Kuntzler, reconhecida internacionalmente e importante para o desenvolvimento do município e região. Maria Angélica é vice-presidente da Associação de Voluntárias do Hospital São José de Dois Irmãos e já foi presidente da Fundação Assistencial de Dois Irmãos (FADI).

Maristela Marlise Blume

Com 50 anos, é industriária, natural de Dois Irmãos. Trabalha voluntariamente na comunidade de São José do Herval, em Morro Reuter e é a atual presidente da Associação Cultural Baumschneis Volkstzzgruppe, que preserva no seu repertório danças alemãs, austríacas e pomeranas. O grupo leva as danças tradicionais e representa com orgulho Dois Irmãos, em diversos municípios da região, e em estados do Sul do Brasil.

Marta Maria Brand Kirch

Marta é advogada, tem 62 anos e é natural de Montenegro. Desde 1994 é servidora pública municipal. Atua na Procuradoria do município de Dois Irmãos.

Miguel Engelmann

Miguel tem 57 anos e é administrador, empresário e mestre cervejeiro, sócio-diretor da Cervejaria Hünsrick. Trabalhou na indústria calçadista, no setor de corte, departamento pessoal e departamento de informática. Sempre esteve ligado ao Clube União, onde foi atleta, treinador, secretário, tesoureiro e presidente e ajudou a fundar o projeto Prata da Casa. Também foi presidente da Liga de Futebol Amador de Dois Irmãos (Lifadi) e é o atual presidente da Rota Colonial Baumschneis.

Miriam Susana Basso Lehmann

Aos 65 anos, é enfermeira e professora. Natural de Porto Alegre, foi Secretária de Saúde, Assistência Social e Meio Ambiente de Dois Irmãos, entre 1989 e 2003 e, na saúde municipal, também foi chefe do Departamento de Saúde. Foi presidente do Conselho Fiscal da Fundação Sheffel, integrante do Lions Clube Dois Irmãos, bombeira voluntária e da Liga Feminina de Combate ao Câncer em Dois Irmãos.

Paulo Becker

Paulo tem 82 anos, é agricultor e nasceu em Dois Irmãos. Ele e a esposa se dedicaram à agricultura e criaram quatro filhos, dando as condições para a família ter o próprio negócio. Em 1994 foi fundada a Verduras Becker, que comercializa hortaliças para diversos municípios da região. Paulo auxiliou na construção de escolas e estradas no município de Dois Irmãos.

Remi Osvino Petry

Remi tem 73 anos, é contador e nasceu em Dois Irmãos. Sempre morou no município. Foi professor no ensino técnico da Escola Estadual de Ensino Técnico Affonso Wolf. Atuou voluntariamente no Clube Cultural Esportivo Vila Rosa e Associação Recreativa e Cultural Santa Cecília, ambas de Dois Irmãos.

Sérgio Petry

Sérgio Petry tem 66 anos, é natural de Ivoti e mora em Dois Irmãos desde 2005. Empresário, é fundador e sócio-administrador da Indústria, Comércio e Representações de Malhas Daiane, que conta com uma rede de dez lojas próprias no Rio Grande do Sul e um e-commerce, produzindo e comercializando moda masculina, feminina e infantil. Sérgio e a esposa fundaram a confecção em 1994 e desde 2000 a empresa está instalada em Dois Irmãos, onde foi construída uma loja de 800 m², e, em 2002, foi construído um moderno parque fabril de 5.000 m². Petry também foi presidente da comunidade católica de Nova Vila, em Presidente Lucena.

Tânia Luísa Becker

Tânia é professora, tem 55 anos e nasceu em Dois Irmãos. Até 1990, residiu em Morro Reuter e desde então passou a morar em Dois Irmãos. Foi coordenadora do Museu Histórico de Dois Irmãos e chefe do Departamento de Cultura do município. É integrante da Associação dos Amigos do Patrimônio Histórico e Cultural de Dois Irmãos. Atualmente é professora na EMEF Walter Jacob Bauermann, em Estância Velha. Em Dois Irmãos, lecionou na EMEF Albano Hansen entre 2009 e 2021. É voluntária junto ao Presbitério da Comunidade Evangélica e da Comissão dos 200 anos e na comissão do cemitério desta mesma comunidade.

Fotos: Divulgação | Fonte: Assessoria
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Cultura

Exposição “A Porto Alegre dos Alemães” celebra bicentenário da imigração

Por Jonathan da Silva
Por Jonathan da Silva

A exposição “A Porto Alegre dos Alemães: um panorama da cidade a partir da presença teuta” está sendo recebida pelo Centro Cultural 25 de Julho, na capital gaúcha. Em 2024, se celebra o bicentenário da imigração alemã no Rio Grande do Sul e no Brasil. A mostra foi elaborada por meio de pesquisa da historiadora Karina dos Reis Kerpen e conta com expografia de Viviane Soares para abordar as transformações e as contribuições geradas pelos imigrantes de língua alemã em Porto Alegre, desde as atuações militares em importantes conflitos do século XVIII e XIX, chegando à metade do século XX. A exposição tem entrada franca e pode ser visitada de segunda a sexta, das 9h às 20h, e aos sábados, das 9h às 18h, até o dia 31 de outubro.

Com painéis explicativos, imagens e objetos, a exibição busca pontuar os principais marcos históricos do processo que culminou com o estabelecimento definitivo de 39 imigrantes alemães em território nacional, no dia 25 de julho de 1824.
Simultaneamente, a mostra tem por objetivo costurar essa trajetória com itens históricos que são testemunhas deste que foi um dos acontecimentos mais transformadores da vida cultural, social, econômica, religiosa e política do estado e do país.  “Com a exposição, buscamos recontar a trajetória dos alemães na capital e proporcionar a visualização de importantes marcos e expoentes. Seguramente esta história é infinitamente mais rica, complexa e profunda do que poderíamos abarcar nessa mostra, contudo, queremos deixar aqui nossa intenção de contribuir para o registro dos feitos da nossa comunidade germânica que tanto fez ao forjar o passado da nossa cidade, do nosso Estado, que enriquece nosso presente e impulsiona nosso futuro”, destaca a presidente do centro cultural, Susana Fröhlich.

A mostra foi inaugurada no último dia 18 de julho, data exata em que foram completados 200 anos da chegada dos primeiros povos de origem germânica em Porto Alegre, antes de se estabelecerem definitivamente no Vale dos Sinos. A iniciativa tem financiamento via Lei de Incentivo à Cultura – Lei Rouanet e realização do Centro Cultural 25 de Julho de Porto Alegre, com patrocínio da Aços Favorit e da Stihl e parceria do Museu Histórico Visconde de São Leopoldo, da Biblioteca Pública do Estado do Rio Grande do Sul, da Comissão Estadual do Bicentenário da Imigração Alemã e da Federação dos Centros de Cultura Alemã no Brasil.

Serviço

  • O quê: exposição “A Porto Alegre dos Alemães: um panorama da cidade a partir da presença teuta”
  • Curadoria: Karina Kerpen
  • Expografia: Viviane Soares
  • Período de visitação: de 18 de julho a 31 de outubro de 2024
  • Horários: de segunda a sexta, das 9h às 20h, e aos sábados, das 9h às 18h
  • Onde: Centro Cultural 25 de Julho de Porto Alegre (Rua Germano Petersen Júnior, 250 – Auxiliadora – Porto Alegre)
    Entrada franca
  • Apoio: Lei de Incentivo à Cultura – Lei Rouanet
  • Realização: Centro Cultural 25 de Julho de Porto Alegre
  • Patrocínio: Aços Favorit e Stihl
  • Parceria: Museu Histórico Visconde de São Leopoldo, da Biblioteca Pública do Estado do Rio Grande do Sul, da Comissão Estadual do Bicentenário da Imigração Alemã e da Federação dos Centros de Cultura Alemã no Brasil.
Foto: Centro Cultural 25 de Julho/Divulgação | Fonte: Assessoria
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Cultura

Museu Histórico Visconde de São Leopoldo reabre na próxima quinta-feira

Por Jonathan da Silva
Por Jonathan da Silva

O Museu Histórico Visconde de São Leopoldo reabrirá para visitantes na próxima quinta-feira, dia 25 de julho, data em que é celebrado o bicentenário da imigração alemã na cidade e no país. O espaço estava fechado desde maio, quando foi atingido pela enchente histórica que assolou o município, inclusive tendo parte do acervo danificado. Desde então, o museu, que é considerado um ícone da memória relacionada à colonização germânica, passou por um permanente trabalho de limpeza e restauração para poder ser reaberto na data especial.

Museu durante a enchente

Para marcar o retorno, a direção do espaço preparou uma programação que acontece das 10h30min às 19h, que contempla a integração e a harmonia, características reconhecidas dos imigrantes alemães. O evento leva o título de ‘200 Anos de Solidariedade’. “Pensamos que este não é um momento de grandes festividades, devido ao tamanho da tragédia climática, mas que podemos sim, celebrar a vida em torno do exemplo do legado de esperança, recomeço e espírito comunitário que fizeram parte da vida dos nossos antepassados e que são importantes até os dias de hoje”, destaca a diretora de Relações Institucionais do museu, Ingrid Elisabet Marxen. A entrada será gratuita, mas se solicita um alimento não perecível para ajudar famílias atingidas pela enchente.

Diretora Ingrid Elisabet Marxen

A programação é um convite para que turistas, comunidade e apreciadores do ‘jeito alemão’ tenham momentos de risadas, gastronomia e nostalgia. Na ocasião, será aberta a cápsula do tempo fechada em 2003 pelos alunos da Escola Estadual Visconde de São Leopoldo. “Vamos ler as mensagens deixadas por eles e também fechar uma nova, para ser lida na posteridade”, destaca Ingrid.

Campanha

Alem da programação festiva, o museu também convida a comunidade a visitar o acervo do museu, composto pela maior coleção do país com foco na memória dos imigrantes alemães. Como parte do legado foi atingido pela enchente de maio, o espaço criou a campanha ‘Adote um Objeto do Museu’, que permite que indivíduos, empresas ou instituições financiem a restauração de 14 peças raras que foram danificadas pela catástrofe. Os detalhes sobre como ajudar e valores estão disponíveis nas redes sociais do museu.

Serviço

  • O quê: evento 200 Anos de Solidariedade
  • Onde: Museu Histórico Visconde de São Leopoldo (Avenida Dom João Becker, 491 – Centro – São Leopoldo)
  • Quando: quinta-feira, 25 de julho, das 10h30min às 19h
  • Quanto: ingresso solidário de 1 alimento não perecível

Programação

  • 10h30min: Chegada dos cavalarianos do CTG Lomba Grande com a chama crioula | Abertura da feira com gastronomia típica e artesanato
  • 13h30min: Apresentação do grupo de dança Folclore Gaúcho
  • 14h: Início dos Jogos Germânicos – Resgate de práticas trazidas ao Brasil pelos imigrantes. Uma das finalidades destes esportes é relembrar do esforço físico dos colonizadores. Haverá campeonato de chopp na tulipa, cabo de guerra, carrinho de mão, perna de pau, dentre outros.
  • 16h30min: Apresentação do grupo de canto Madrigal Presto
  • 17h: Abertura e leitura da cápsula do tempo com as mensagens dos alunos da Escola Estadual Visconde de São Leopoldo deixadas em 2003 | Fechamento de nova cápsula do tempo
  • 19h: Encerramento
Museu está pronto para receber visitantes

O evento conta com o patrocínio da Stihl Ferramentas, Sicredi Pioneira, Herval Consórcios, Vila Rica Imóveis, Itecê e Sucos Petry, e apoio da União FM.

Fotos: Divulgação | Fonte: Assessoria
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Política

Vereador de Santa Cruz homenageia imigrantes alemães pelo legado nos 175 anos da cidade

Por Jonathan da Silva
Por Jonathan da Silva

Duas deferências do vereador Alberto João Heck (PT) a colonizadores alemães de Santa Cruz do Sul foram aprovadas na Câmara de Vereadores do município nesta segunda-feira (15). Trata-se de um projeto de lei que dá nomes de imigrantes a quatro vias públicas do Loteamento Jacarandá, no Bairro Aliança, e uma moção de congratulações aos pastores Elio Scheffler e Regene Lamb, autores do livro “Primeiro Cemitério Evangélico Comunitário de Santa Cruz do Sul – História da imigração alemã e da Comunidade Evangélica de Confissão Luterana de Alto Linha Santa Cruz”. No mesmo dia, uma sessão solene da casa legislativa homenageou a Comissão dos Festejos do Bicentenário da Imigração Alemã no Rio Grande do Sul e os 175 anos da chegada dos imigrantes a Santa Cruz.

As denominações das vias se referem a mulheres pioneiras da imigração alemã em Santa Cruz do Sul, Charlotte Mandler, Johanna Wuttke, Johanna Hansel e Theresa Wuttke, “que ainda não eram objeto de homenagens em nosso município na forma de ruas ou, até onde nos consta, quaisquer outras formas públicas de reverenciar e registrar a memórias de pessoas que foram fundamentais para a consolidação da comunidade santa-cruzense”, justificou Heck. “Então, é um ato de inclusão histórica, de reconhecimento ao trabalho e da enorme importância das mulheres nas colônias imigrantes instaladas em Santa Cruz do Sul no século XIX”, complementou o vereador petista.

Com isso, as Ruas V, VII, VIII e IX, no Loteamento Jacarandá, passam a denominar-se, respectivamente, Rua Charlotte Mandler, Rua Johanna Wuttke, Rua Johanna Hansel e Rua Theresa Wuttke. “Partindo da Europa, e enfrentando todas as dificuldades da emigração, tais mulheres pioneiras foram aqui, concomitantemente, agricultoras, donas de casa, artesãs, educadoras, progenitoras”, expressou Heck, autor do projeto.

A outra distinção aprovada foi a moção de congratulações aos pastores Elio Scheffler e Regene Lamb, autores do livro “Primeiro Cemitério Evangélico Comunitário de Santa Cruz do Sul – História da imigração alemã e da Comunidade Evangélica de Confissão Luterana de Alto Linha Santa Cruz”, com a participação de Claudio Kistenmacher, Rogério Harz e Rosane Niedersberg, entre outros colaboradores. A obra, uma iniciativa da Associação Cultural Juventude Evangélica de Alto Linha Santa Cruz (Jealisc), é considerada um valioso projeto comunitário de relevância histórica, cultural, religiosa e social, para Alto Linha Santa Cruz, a Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB) e o município.

A obra foi lançada em abril deste ano, com 160 páginas, e apresenta fotografias das lápides do cemitério e a tradução para o português dos epitáfios escritos em alemão gótico Além disso, por meio de registros da igreja, os autores conseguiram levantar informações sobre os motivos das mortes. Em 2024, o espaço completa 150 anos de existência.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
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Cultura

Museu Nacional do Calçado leva exposição ao Bourbon Shopping Novo Hamburgo

Por Jonathan da Silva
Por Jonathan da Silva

O Bourbon Shopping Novo Hamburgo está recebendo a exposição “Legado e Memórias”, em parceria com o Museu Nacional do Calçado. A mostra, que ficará disponível até o dia 31 de julho, é dedicada à história da indústria coureiro-calçadista, que se desenvolveu no Vale do Sinos a partir da chegada dos primeiros imigrantes alemães, em julho de 1824. Além disso, a exposição faz alusão ao Bicentenário da Imigração Alemã no Brasil, comemorado neste ano.

Com a exposição de sapatos de diferentes estilos e épocas, a mostra traça a trajetória que fez com que Novo Hamburgo se tornasse a Capital Nacional do Calçado. Há detalhes que vão desde a criação da primeira fábrica do setor, em 1898, pelo imigrante alemão Pedro Adams Filho, até os dias atuais, em que a cidade segue como referência no segmento.

A exposição, que é aberta ao público, pode ser visitada de segunda a sábado, das 10h às 22h, e aos domingos, das 14h às 20h. O Bourbon Shopping Novo Hamburgo está localizado na Avenida Nações Unidas, 2001, no bairro Rio Branco, em Novo Hamburgo.

Foto: Universidade Feevale/Divulgação | Fonte: Assessoria
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