Com a expectativa de romper a barreira das 1.000 amostras, a Associação Brasileira de Enologia (ABE) abriu no dia 15 de janeiro, o período para que vinícolas e importadoras de todo o mundo possam inscrever amostras de vinhos e espumantes no 12º Brazil Wine Challenge. Único no Brasil com a chancela da Organização Internacional da Vinha e do Vinho (OIV), o concurso se tornou um dos mais importantes das Américas, reunindo na última edição, em 2022, 903 amostras de 15 países. O Regulamento Oficial, assim como a Ficha de Inscrição, está disponível no www.brazilwinechallenge.com.br
Para o presidente da ABE, enólogo Ricardo Morari, o concurso está consolidado e hoje é reconhecido pelo seu rigor, técnica e representatividade. “O vinho passou a fazer parte da cultura nacional, assim como o Carnaval e o futebol. A cada safra, vemos novas regiões produtoras surgirem e se consolidarem neste país continental único, colocando na taça toda diversidade que só o Brasil tem. Comungar deste universo milenar é erguer um brinde ao vinho, independente de sua procedência. O Brazil Wine Challenge consegue reunir história, tecnologia e expertise em um concurso plural”, destaca.
Em franca expansão, o setor no Brasil avança a goles de otimismo, atraindo olhares do mundo todo, diante do aumento do consumo interno e dos avanços na produção local. Todo esse potencial ganha destaque no 12º Brazil Wine Challenge, sendo uma importante vitrine tanto em território brasileiro como em outros países.
As amostras serão avaliadas às cegas por um júri internacional no período de 4 a 6 de junho. A cada três amostras inscritas, a quarta é gratuita. Para cada vinho inscrito é necessário enviar quatro garrafas rotuladas, laudo analítico assinado e cópia da Ficha de Inscrição online. Mais informações podem ser obtidas pelos e-mails enologia@enologia.org,br e info@brazilwinechallenge.com.




Outro aspecto a ser destacado e que vem ganhando muito a atenção da ABE é o aumento no número de mulheres entre os degustadores. Nesta edição, foram 18 – 14 brasileiras, duas chilenas, uma argentina e uma espanhola -, contra 13 em 2020. Para a vice-presidente da OIV, Regina Vanderlinde, as mulheres estão cada vez mais atuantes na sociedade e no mundo do vinho não é diferente. “Há alguns anos essa representatividade não passava de 10% no grupo, mas vem aumentando. São mulheres qualificadas, com poder de decisão e com grande sensibilidade para a análise sensorial”, enfatiza Regina.
Este desempenho reafirma o que a ABE já vem dizendo há alguns anos: “O Brasil não elabora apenas espumantes diferenciados, mas também vinhos tranquilos e os prêmios arrematados mundo afora comprovam esta evolução. Agora, o Brazil Wine Challenge também corroborou e é testemunha deste avanço atestado às cegas”, salienta o presidente da ABE.

