Setcergs é homenageada pelos seus 65 anos em evento da Federasul

Por Jonathan da Silva

O Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Logística no Rio Grande do Sul (Setcergs) foi homenageado nesta quarta-feira (16) pelo seu aniversário de 65 anos no evento “Tá na Mesa”, promovido pela Federasul. A cerimônia ocorreu na sede da Federasul, em Porto Alegre, e destacou o papel do sindicato no desenvolvimento do setor de transporte e logística no estado.

O presidente da Federasul, Rodrigo Sousa Costa, ressaltou a importância do Setcergs para a economia local. “O sindicato tem sido um elemento essencial do transporte e da logística em nosso estado. Seu papel é vital na economia, garantindo a eficiência do escoamento da produção gaúcha e no abastecimento das mais diversas regiões”, afirmou Costa.

O presidente do Setcergs, Sérgio Mário Gabardo, agradeceu o reconhecimento, destacando a atuação da entidade em ações sociais recentes. “Nós, do Setcergs, com toda a catástrofe que aconteceu, arrecadamos mantimentos e donativos para suprir a fome e as necessidades das pessoas, e nos sentimos muito orgulhosos da trajetória que estamos construindo”, afirmou Gabardo.

Durante o evento, outras instituições também foram homenageadas. O CIEE-RS, que celebrou 55 anos, recebeu a homenagem através de seu presidente, Marivaldo Tumelero, e o Sinduscon-RS foi representado por seu presidente, Claudio Teitelbaum, pelos 75 anos de existência da entidade.

Painel sobre vício em jogos eletrônicos

Além das homenagens, um painel sobre vícios em jogos eletrônicos foi realizado, com a participação do economista-chefe da CDL Porto Alegre, Oscar Frank; do presidente da Associação Gaúcha para o Desenvolvimento de Varejo (FAGV), Vilson Noer; e do doutor em psiquiatria e especialista em dependência química, Carlos Salgado. O debate abordou o impacto dos jogos na economia e nas famílias, bem como o desenvolvimento de dependências comportamentais associadas.

Oscar Frank alertou para os gastos com apostas. “Até agosto de 2024, foram registrados gastos líquidos de R$ 25,7 bilhões, recursos que poderiam ser utilizados em outros bens e serviços”, observou Frank. Vilson Noer destacou a vulnerabilidade das famílias de baixa renda. “É um problema que afeta todas as classes sociais, principalmente as de baixa renda, que estão utilizando o benefício social do Bolsa Família para os jogos”, afirmou Noer. Carlos Salgado, por sua vez, enfatizou a necessidade de prevenção diante do risco de dependências comportamentais, comparando o efeito dos jogos ao uso de substâncias químicas.

Foto: Gabriela Dalmas/Divulgação | Fonte: Assessoria
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