As lojas de material de construção representam o terceiro maior segmento do varejo em número de empresas no Brasil. Embora tenham permanecido com as portas abertas durante o período de isolamento contra o coronavírus, por serem considerados uma atividade essencial, os empresários do setor também sentiram o impacto da crise. O setor, que reúne quase 270 mil pequenos negócios (entre lojas e Microempreendedores Individuais) em todo o país, aguarda agora a retomada da abertura da economia com a expectativa de recuperar parte das perdas acumuladas durante o período de paralisação. Atento às particularidades desses pequenos negócios, o Sebrae construiu um protocolo com orientações que visam dar maior segurança aos empreendedores no atendimento ao público e na gestão de seus funcionários.
Segundo o documento, o ritmo de retomada das atividades econômicas vai depender, fundamentalmente, das condições específicas de cada localidade. Nesse contexto, a recomendação é que os empresários fiquem atentos aos decretos e demais regulamentos vigentes na sua região e caso, exista divergência de informações entre as medidas estaduais e municipais, opte por seguir a orientação mais rígida, de preferência, de acordo com as recomendações das autoridades oficiais de saúde, como Organização Mundial de Saúde (OMS), Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Ministério da Saúde, entre outras.
Outra orientação do Protocolo é para que o empresário mantenha um diálogo permanente com as entidades representativas do setor, com o poder público da sua região, funcionários e clientes, buscando alternativas para atenuar os transtornos causados pela pandemia. Para o presidente do Sebrae, Carlos Melles, para o retorno das atividades, é fundamental o controle rígido de segurança e higiene tanto para a equipe de colaboradores e fornecedores, quanto para os clientes. “O Brasil é um país de proporções continentais e as condições do sistema de saúde no atendimento aos casos da doença podem ser bastante distintas, mesmo entre municípios de um mesmo estado. Por isso, os Protocolos de Retomada do Sebrae precisam estar alinhados às medidas determinadas por governadores e prefeitos”, ressaltou.