O Rio Grande do Sul possui mais de 81 mil imóveis financiados pelo Programa Casa Verde e Amarela. Ao todo, o estado acumulou 81.841 créditos imobiliários concedidos pelo programa no período de 2019 ao final de junho de 2022. Este efetivo faz do estado gaúcho a quarta Unidade da Federação a abrigar a maior quantidade de financiamentos no país. O Rio Grande do Sul fica atrás do Paraná, que possui 108.924; de Minas Gerais, com 154.044 contratos; e São Paulo, com 418.348 concessões de crédito. Os números são do Ministério do Desenvolvimento Regional, responsável pela gestão do programa.
No Brasil, o Casa Verde e Amarela financiou mais de um milhão de imóveis nos últimos três anos. Ao todo, foram 1.411.768 financiamentos realizados. A Região Sul é responsável por 239.600 destes contratos. A regularização fundiária também é um foco do Casa Verde e Amarela, que atende a dois públicos: urbano e rural. Eles são estratificados de acordo com a faixa salarial, partindo de uma renda de R$ 2.400 por mês a R$ 8 mil no caso de financiamentos urbanos; e R$ 29 mil anuais a R$ 96 mil anuais para o financiamento rural.
Público-alvo
O financiamento imobiliário para regiões urbanas atende a três perfis financeiros: Urbano 1 – renda mensal até R$ 2.400 mil; Urbano 2 – renda de R$ 2.400,01 a R$ 4.400 mil; e Urbano 3 — renda entre R$ 4.400,01 e R$ 8 mil. O público que tem interesse em adquirir um imóvel rural também está inserido em três grupos: Rural 1 – renda bruta familiar anual até R$ 29 mil; Rural 2 – renda anual entre R$ 29.000,01 e R$ 52.800,00 mil; e Rural 3 – renda familiar anual entre R$ 52.800,01 até R$ 96 mil. As famílias em situação de risco e vulnerabilidade, aquelas comandadas por mulheres e as integradas por pessoas com deficiência, idosos, crianças e adolescentes terão prioridade sobre as demais categorias para acessar o programa.
Financiamento
As famílias interessadas devem procurar diretamente as construtoras credenciadas e os bancos operadores para solicitar o financiamento imobiliário por meio do Programa Casa Verde e Amarela. O cálculo dos juros leva em consideração a faixa de renda do beneficiário e a localização do imóvel, variando entre estes dois fatores. Por exemplo, pessoas das regiões Norte e Nordeste que sejam cotistas do FGTS contam com taxa de juros de 4,25%. Para as demais regiões, aplica-se a este mesmo público-alvo juros de 4,5%.