A pesquisa “Mapa do Sono dos Brasileiros”, encomendada pela biofarmacêutica Takeda e realizada pelo Ibope (Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística), revelou que a maioria dos brasileiros reconhece a insônia como uma doença. No entanto, 81% dos respondentes da Região Sul acreditam que o distúrbio é consequência de outras enfermidades e não um problema específico.
O levantamento apontou também que 30% dos participantes do Sul do País dizem ter insônia, mas, entre esses, apenas 24% declararam já possuir um diagnóstico da doença¹. “Esse dado chama a atenção porque pode sugerir que paranaenses, gaúchos e catarinenses visitam o médico com baixa frequência para tratar das queixas em relação ao sono, reforçando o pouco conhecimento a respeito da doença”, explica o Dr. Luciano Drager, cardiologista e vice-presidente da Associação Brasileira de Medicina do Sono.
As causas mais citadas pelos respondentes para a dificuldade de dormir foram ansiedade, estresse e o tempo gasto com o celular antes de ir para a cama. Já em relação aos impactos sentidos no dia-a-dia pela má qualidade de sono, a maioria dos entrevistados apontou cansaço físico ou fadiga e sonolência.
A insônia pode afetar muito a vida do indivíduo se não for tratada corretamente. Estudos mostram que a doença provoca alterações de humor, ansiedade e redução da capacidade cognitiva relacionada à concentração, memória e atenção. Se o paciente não estiver disposto a fazer a higiene do sono adequadamente pode ter a produtividade prejudicada no trabalho e nos estudos.
De acordo com o Dr. Luciano Drager, quando a dificuldade de dormir passa a ser frequente é sinal de que o paciente deve procurar ajuda médica. “A pessoa precisa buscar orientação com um especialista do sono para investigar o problema e evitar que vários aspectos da sua vida sejam prejudicados pela falta de sono”, conclui.