Foodtech Summit traça caminhos para o futuro do mercado de alimentos e bebidas no Estado

Por Marina Klein Telles

Uma verdadeira revolução está nascendo junto com a mais nova cadeia produtiva do setor de alimentos e bebidas. Essa foi a principal mensagem e também a tônica da 1ª edição do Foodtech Summit, realizado na última quinta-feira (17), no auditório do Sicredi, em Lajeado. Organizado pelo Sebrae RS em parceria com o Arranjo Produtivo Local de Alimentos e Bebidas do Vale do Taquari (APL), o evento reuniu mais de 300 pessoas, entre participantes, empresários e autoridades locais, regionais e estaduais.

O encontro foi uma oportunidade única para colocar em destaque o mercado das foodtechs – empresas que fazem uso de tecnologias como Internet das Coisas (IoT), Big Data e Inteligência Artificial (IA) para qualificar ainda mais o setor de alimentos e bebidas. A atuação dessas startups está presente em diversos momentos da cadeia produtiva do segmento, seja na produção, distribuição, venda ou consumo.

O Foodtech Summit mostrou que essas empresas têm um campo de oportunidades bastante vasto a ser explorado, podendo atuar na redução de desperdícios, pesquisa e desenvolvimento, agregação de valor dos produtos, valorização de produtos locais e conexão com os elos da cadeia produtiva. “Há muitas possibilidades. E é justamente por esse motivo que estamos aqui hoje, para apresentá-las, buscando desenvolver o ecossistema de foodtechs no Estado”, comenta o especialista em alimentos e bebidas do Sebrae RS, Roger Scherer Klafke.

Potencial local

Durante sua apresentação, Klafke mostrou que o Brasil é um dos principais produtores alimentícios do mundo, sendo que o RS ocupa a 5ª posição no país. Além disso, o especialista do Sebrae RS elencou o Vale do Taquari como um dos principais polos do setor no Estado.

Com 1.363 indústrias do segmento, é reconhecido por autoridades e pelo Governo do Estado como “Vale dos Alimentos”, razões que explicam a escolha da região para a realização do evento. “Como já temos essa força do segmento por aqui, acreditamos que a região é a que possui o maior potencial para o desenvolvimento de um ecossistema de foodtechs no Estado. Queremos mostrar a todos o caminho do futuro, a partir de um mercado mais próspero e tecnológico. Com certeza, estamos no lugar certo para isso”, comenta o especialista do Sebrae RS.

Santa Maria a caminho do futuro

O evento também trouxe alguns cases que já estão presentes no mercado, como o da empresa Weecaps, startup criada no ano de 2020, em Santa Maria, com o intuito de solucionar a oferta limitada dos saudáveis probióticos. “Hoje em dia, esses microorganismos vivos estão restritos a produtos lácteos e fármacos, pois não sobrevivem a outros tipos de ambientes. Com a nossa tecnologia, seus benefícios podem ser aproveitados em alimentos como sucos ou snacks, enriquecendo seu valor nutricional”, explica o mentor da Weecaps, Arthur Borges.

Foto: Guilherme Figueiredo Rosa/divulgação | Fonte: Assessoria
Publicidade

Você também pode gostar

Deixe um comentário

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.