Fecomércio-RS defende concorrência leal entre comércio nacional e estrangeiro

Por Marcel Vogt

A Fecomércio-RS enviou para a bancada gaúcha em Brasília sua manifestação em defesa de melhores condições de competição entre o comércio estrangeiro e o nacional. A entidade argumenta que a diferença na cobrança de impostos resulta em uma concorrência desleal em relação aos sites internacionais. De acordo com estudo realizado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o impacto das compras internacionais pode chegar a mais de 13% do faturamento anual do varejo no Brasil, visto que 52,4% do faturamento do varejo é de itens de até 50 dólares, não taxados atualmente. Dessa forma, cerca de 1,5 milhão de postos de trabalho podem ser afetados no setor.

 

“Esses percentuais explicitam a dimensão do problema. Precisamos, urgentemente, estabelecer um equilíbrio com maior isonomia nas condições de concorrência. Como está é desleal e pressiona os segmentos do comércio, ampliando a informalidade e, em situações mais críticas, levando ao fechamento de empresas e destruição de postos de trabalho”, defende o presidente da Fecomércio-RS, Luiz Carlos Bohn. 

 

A Federação avalia, ainda, que a discrepância da tributação reduz de forma significativa as vendas, especialmente, dos segmentos com maior presença nos meios digitais, como vestuário, cosméticos e eletroeletrônicos. “Esperamos contar com o apoio dos deputados federais e senadores gaúchos para mobilizar o governo a adotar medidas que estabeleçam melhores condições de competição. Lutamos para que os empresários tenham as mesmas condições do comércio internacional”, afirma Bohn. 

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
Publicidade

Você também pode gostar

Deixe um comentário

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.