FCDL-RS considera positivas as novas modalidades do Pix

Por Stephany Foscarini

As duas novas modalidades do Pix que passam a valer nesta segunda-feira (29), Saque e Troco, são consideradas positivas pela Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Rio Grande do Sul – FCDL-RS.

Os usuários poderão fazer saques em locais como padarias, lojas de departamento e supermercados, não apenas em caixas eletrônicos. A oferta dos dois novos produtos da ferramenta aos usuários é opcional, ficando a decisão final à cargo dos estabelecimentos comerciais, às empresas proprietárias de redes de autoatendimento e às instituições financeiras.

Entendemos que essa é mais uma facilidade que trará benefícios para os estabelecimentos, que poderá ter uma nova receita, já que poderão receber uma tarifa que varia de R$ 0,25 a R$ 0,95 por transação, dependendo da negociação com a sua instituição de relacionamento e para os consumidores, que ganham mais uma opção de uso do Pix”.

– Entendemos que essa é mais uma facilidade que trará benefícios para os estabelecimentos, que poderá ter uma nova receita, já que poderão receber uma tarifa que varia de R$ 0,25 a R$ 0,95 por transação, dependendo da negociação com a sua instituição de relacionamento e para os consumidores, que ganham mais uma opção de uso do Pix. Também representa um incentivo a mais para que os consumidores realizem compras nos estabelecimentos. Outro detalhe importante é que diminui o risco de assaltos em saques nos caixas eletrônicos – ressalta o presidente da FCDL-RS, Vitor Augusto Koch.

O Pix Saque permitirá que os clientes de qualquer instituição participante do sistema realizem saque em um dos pontos que ofertar o serviço.

Estabelecimentos comerciais, redes de caixas eletrônicos compartilhados e participantes do Pix, por meio de seus serviços de autoatendimento próprios, poderão ofertar o serviço. Para ter acesso aos recursos em espécie, o cliente fará um Pix para o agente de saque, em dinâmica similar à de um Pix normal, a partir da leitura de um QR Code ou do aplicativo do prestador do serviço.

No Pix Troco, a dinâmica é praticamente idêntica. A diferença é que o saque de recursos em espécie pode ser feito durante o pagamento de uma compra ao estabelecimento. Nesse caso, o Pix é feito pelo valor total, ou seja, da compra mais o saque. No extrato do cliente aparecerá o valor correspondente ao saque e à compra.

O limite máximo das transações do Pix Saque e do Pix Troco será de R$ 500,00 durante o dia, e de R$ 100,00 no período noturno (das 20h às 6h). De acordo com o Banco Central, haverá, no entanto, liberdade para que os ofertantes dos novos produtos do Pix trabalhem com limites inferiores a esses valores, caso considerem mais adequado aos seus fins.

Operacionalmente, os estabelecimentos comerciais que quiserem oferecer Pix Saque e Pix Troco devem aceitar o Pix como forma de pagamento, assinando contrato bilateral com o participante Pix (seu banco de preferência).

Na sequência, devem definir dia e horário que oferecerão o serviço, limites mínimos e máximos de saques e se poderá ofertar valores trocados ou redondos. Por fim, a instituição financeira irá gerar um QR Code que deve ser colado em local visível aos clientes. Se o estabelecimento usar algum tipo de automação no caixa, é necessário checar se o software já está atualizado para as mudanças.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
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