Apesar dos desafios enfrentados pelo setor de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos em meio às mudanças de comportamento do consumidor e às limitações impostas pela pandemia, a indústria exportou US﹩ 332.7 milhões no acumulado do ano, até junho, o que corresponde a uma alta de 16%.
De acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ABIHPEC), o crescimento foi impulsionado principalmente por produtos para cabelos, com faturamento de US﹩ 73.9 milhões, e desodorantes, que acumularam US﹩ 37.7 milhões em exportações.
No entanto, no primeiro semestre de 2021, a balança comercial para o setor segue deficitária em US﹩ 33.9 milhões, valor este 180,2% superior em relação ao mesmo período de 2020 (US﹩ – 12.1 milhões). O cenário geral da balança comercial do setor nos seis primeiros meses do ano foi influenciado pelos indicadores de junho, tendo em vista que o mês registrou, pela primeira vez em 2021, superávit de US﹩ 0.5 milhão no saldo da balança comercial. Entre os produtos mais exportados em junho, aparecem os sabonetes (US﹩ 13.5 milhões), produtos para cabelos (US﹩ 12.9 milhões) e desodorantes (US﹩ 7.2 milhões) com altas de, respectivamente, 3%, 43,8% e 34,8% em relação ao mesmo período do ano anterior.
“A movimentação da balança comercial do setor de HPPC demonstrou reação positiva nas exportações, dado que reforça o empenho da indústria nacional de HPPC para manter-se competitiva e atraente para outros mercados mesmo diante dos altos custos de produção e da alta carga tributária à qual o setor é submetido em nosso país” afirma João Carlos Basilio, presidente-executivo da ABIHPEC.


