Escola da Ospa realiza primeiro concerto presencial após dois anos

Por Stephany Foscarini

A Escola de Música da Orquestra Sinfônica de Porto Alegre – Conservatório Pablo Komlós, instituição vinculada à Secretaria de Estado da Cultura (Sedac), encaminha os últimos passos da temporada artística 2021. Neste sábado, 11, às 17h, estudantes da instituição se reúnem na Casa da Ospa em dois grupos orquestrais – a Ospa Jovem, em formação de camerata sob regência de Arthur Barbosa, e a Banda Sinfônica, conduzida por Wilthon Matos. O espetáculo é o primeiro concerto de ambas desde o início da pandemia da Covid-19. A ocasião também marca a apresentação ao público dos cinco instrumentos da Banda Sinfônica recebidos no Prêmio Funarte de Apoio a Bandas de Música 2020. A entrada é franca.

Ver os alunos da Camerata e da Banda Sinfônica subirem ao palco da Casa da Ospa, para um concerto presencial pela primeira vez desde o início da pandemia, é emocionante”.

O último encontro dos grupos foi no dia 8 de dezembro de 2019 e contou com formação completa, além da presença do Coro Jovem, regido por Cosmas Grieneisen. ‘‘Ver os alunos da Camerata e da Banda Sinfônica subirem ao palco da Casa da Ospa, para um concerto presencial pela primeira vez desde o início da pandemia, é emocionante. Também nos alegra muito apresentarmos ao público os instrumentos recebidos por nossa Banda Sinfônica no Prêmio Funarte de Apoio a Bandas de Música’’, revela diretor da Escola da Ospa, Diego Grendene de Souza.

O concerto será segmentado em duas partes. No primeiro momento, a Camerata da OSPA Jovem sobe ao palco sob regência do maestro Arthur Barbosa com um repertório diverso, contemplado em cinco obras. O programa inicia com peças de dois compositores italianos: Ottorino Respighi, com a ‘‘Suíte nº 3’’ e o primeiro movimento do ‘‘Concerto para Oboé e Cordas em Dó Menor’’, do compositor barroco Marcelo Alessandro. Na sequência, o regente apresenta ‘‘Suíte Scarpin’’, uma obra de sua autoria, encomendada para integrar a peça teatral ‘‘Sobre Saltos de Scarpin’’,  que discute o universo feminino num hipotético cenário futurista onde as mulheres dominam o mundo.

Este concerto é fruto de um trabalho retomado neste segundo semestre em que, ainda observando todas as medidas de proteção contra a pandemia, precisávamos atender ao anseio dos jovens de voltar a tocar presencialmente. Optamos por colocar no palco a Camerata, que é um grupo menor, acrescida de alguns alunos solistas de sopros”.

Por fim, um dos grandes compositores para trompete é revivido numa atmosfera de lamentação. Os músicos executam ‘‘Elegy para Trompete e Cordas’’, de Alexander Arutiunian. A apresentação é encerrada com uma homenagem a Astor Piazzolla, que completaria 100 anos em 2021. ‘‘Piazzolânea (coletânea)’’, que é arranjada por Arthur Barbosa, reúne os principais clássicos do compositor argentino e já ganhou destaque entre grandes orquestras do Rio Grande do Sul. As composições terão solos de três estudantes da Escola da Ospa: Ana Carolina Kafrouni Tomazi (oboé), Moizes Cunha (trompete) e Ianes Coelho (flauta). ‘‘Este concerto é fruto de um trabalho retomado neste segundo semestre em que, ainda observando todas as medidas de proteção contra a pandemia, precisávamos atender ao anseio dos jovens de voltar a tocar presencialmente. Optamos por colocar no palco a Camerata, que é um grupo menor, acrescida de alguns alunos solistas de sopros’’, revela o maestro.

Nosso programa foi escolhido baseado em dois caminhos: técnico, pois mantemos a ideia de ter uma banda mista, formada por alunos e profissionais convidados, e artístico”.

A segunda parte do programa fica por conta da Banda Sinfônica da Escola da OSPA. O maestro do grupo e tubista da OSPA, Wilthon Matos, conduz os jovens por duas obras do repertório dos sopros e percussão: ‘‘Constellations’’, de James Curnow, e ‘‘Belcanto Ouverture’’, de Willy Hautvast. ‘‘Nosso programa foi escolhido baseado em dois caminhos: técnico, pois mantemos a ideia de ter uma banda mista, formada por alunos e profissionais convidados, e artístico. Nessa segunda esfera, vamos tocar uma obra extremamente melodiosa, a abertura de Willy Hautvast, que se propõe a confraternizar a vida. E decidimos colocar a peça de James Curnow pois expressa vários mundos diferentes, relacionando as histórias de personagens distintos que representavam cada um dos corpos celestes dentro da mitologia grega. ‘Constellations’ busca capturar essas histórias maravilhosas através da música”.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
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