Nesta terça-feira, 30, as lideranças das entidades ACIST-SL, CDL São Leopoldo e Sindilojas estiveram reunidas com o chefe de gabinete da prefeitura municipal, Olger Peres. Siegfried Koelln, Olinto Menegon e Walter Seewald apresentaram sugestões para a abertura das lojas comerciais. A proposta é que o comércio tenha três etapas de abertura. A primeira, às 8h da manhã, seria para os estabelecimentos de produtos ou serviços considerados essenciais. A segunda, às 9h, permitiria a abertura das lojas de calçados, roupas, bazar, perfumarias, dentre outras. Por fim, às 10h, ocorreria a abertura das grandes redes relativas à linha branca. Desta forma, o número de passageiros do sistema de transporte seria reduzido, evitando a aglomeração dentro dos veículos e das paradas de ônibus. Outra proposta é o escalonamento dos horários para o setor industrial, que está sendo analisado.
As sugestões serão submetidas à avaliação dos órgãos responsáveis e há a expectativa de que possa ser redigido um novo decreto durante a semana.
As entidades pediram ainda que fossem revistos os procedimentos do setor de fiscalização, que em alguns casos, tem agido de modo truculento e sem conhecimento de todo o conteúdo do decreto municipal. Alguns estabelecimentos foram fechados, apesar de atuarem no sistema de tele entrega, o que é permitido. Foi questionada ainda como está a fiscalização nos bairros onde estão sendo identificados os números maiores de casos de contaminação.
Os dirigentes empresariais solicitaram que houvesse mais clareza quanto à divulgação dos dados de pacientes e de leitos para o atendimento à Covid-19, uma vez que há discrepâncias entre as informações do município e do Governo do Estado.
Quanto aos casos de Covid-19 detectados no presídio estadual de São Leopoldo, que atua no regime semiaberto, as entidades questionaram como está sendo feito o atendimento não somente dos apenados, mas também das suas famílias e das empresas onde trabalham.
Foram solicitadas ainda mais informações sobre como estão sendo realizados os protocolos para tratamentos dos diversos estágios da contaminação, desde o estágio inicial, segundo e terceiro – este o mais grave – bem como dos cuidadores dos infectados após o retorno às suas residências. Os dirigentes também perguntaram sobre os cuidados com os profissionais de saúde e demais atividade de risco e solicitaram a divulgação dos protocolos utilizados. “Nós sabemos que o retorno às atividades produtivas é vital para a economia local, que já sente os prejuízos do fechamento de diversos estabelecimentos, mas também temos extremo cuidado com a saúde de todos, por isto também solicitamos as informações sobre os tratamento e protocolos”, ressaltam.