O Colégio Sinodal Conventos (CSC) distribuirá sementes de girassol para seus quase 700 alunos nesta quarta-feira, 5 de junho, Dia Mundial do Meio Ambiente. O projeto, que tem como objetivo colocar em prática o cuidado com a natureza, carrega a importância do gesto de cultivar plantas na casa do estudante. Esta semente foi escolhida por representar um símbolo de renascimento diante de toda a tragédia vivenciada no Vale do Taquari durante maio.
De acordo com a professora de ciências Karine Ariotti, o plantio de flores ou até mesmo mudas de árvores eleva o tom do ensino e tem como efeito a preservação do meio ambiente, especialmente, neste momento em que vivemos. “A importância de realizar esta ação de plantio, diz respeito ao pensamento de renovação e de que estamos todos ligados ao meio ambiente. Não é só a parte vegetal e animal, mas sim, como um todo e a forma como interagimos com ele”, ressalta Karine.
A professora, que dá aula para as séries finais do Ensino Fundamental II, revela que os sentimentos ligados à preservação devem ser canalizados para a reconstrução do Vale do Taquari, a partir do gesto de plantar girassóis como forma de celebrar o 5 de junho. “A gente consegue fazê-la crescer e tornar-se uma linda planta, evidenciando que somos capazes de mudar e evoluir; mostrando que a partir de pequenos gestos, solidariedade e empatia, podemos fazer muito bem melhor”, relata Karine.
Para o Diretor do CSC, Rui Griesang, o assunto “recuperação do meio ambiente” e proposta do plantio de girassóis estão completamente alinhados com as ações que a região precisa promover neste período pós-enchente. “A recuperação de nossas cidades passa diretamente pela criação de uma nova mentalidade coletiva, muito mais voltada para a preservação e o foco na natureza. O Dia Mundial do Meio Ambiente não é mais só uma data, mas sim, um chamado para que todos realizemos ações efetivas de proteção e cuidado com a natureza”, avalia Griesang.
Na quarta, todos os alunos levarão para suas casas sementes de girassol. A iniciativa visa o plantio das flores nas casas, como forma de inverter a pauta de tragédia, elevando assim a capacidade de renascimento da vida. “Com isto, queremos demonstrar a importância da renovação da vida; da capacidade de recuperação natural e da importância do homem neste processo”, complementa o diretor.