Em Gramado, Espetáculo Alma Única inicia nova turnê

Por Amanda Krohn

Com promoção Academia Gramadense de Letras e Artes (AGLA), na sexta-feira, 3/12, às 20h, ocorre o espetáculo “Alma Única”, em Gramado. O evento terá entrada franca e acontece na Sociedade Recreio Gramadense (SRG). Sublinhado pela iluminação especialmente criada por Carol Zimmer, o espetáculo representa a sinergia artística envolvendo a dança, o canto e a música de câmara, levando para o público a possibilidade de uma apresentação com a intensidade e a riqueza que as linguagens da dança e da música conjugadas propiciam. “Nós, do Alma Única, pensamos na visão plástica do espetáculo, onde tudo se integra”, diz a soprano Rosimari Oliveira.

O espetáculo reúne pérolas do repertório erudito europeu, reverencia o tango de Astor Piazzolla e o colorido da música brasileira, de Dorival Caymmi a Villa-Lobos, passando por Tom Jobim e João Pernambuco. “O espetáculo, através da sua diversidade, busca construir no espectador um enredo imaginário de encantamento e encontro artístico entre a música, a dança e o canto”, afirma o diretor musical e flautista, Tita Sartor. Também na apresentação, ocorre entrelaçamentos entre um recital de Música de Câmara, com voz e balé, que transita do erudito ao popular; entre a alma brasileira e a universal, evocando o caráter expressivo e artístico da música e da dança, através dos sons, palavras e gestos.

A bailarina Débora Brandt de Alencastro diz que o Alma Única traz para a cena uma conversa direta com a música e a dança, onde ambas ocorrem no palco simultaneamente e, de certa forma, a dança está abraçada pela música. “O espetáculo traz um certo aconchego neste concerto com seu repertório cuidadosamente selecionado e atenciosa condução cênica”, ressalta Débora. As intervenções da bailarina, aliadas às diferentes combinações dos intérpretes, com destaque para a voz da soprano Rosimari Oliveira, a harpa de Leandro Cardona, instrumento com uma sonoridade de rara beleza, a excelente flauta de Tita Sartor, o violão de Marcel Estivalet, a percussão do músico Arlei Mont`Negro e o acordeon do músico convidado Matheus Kleber, tornam o espetáculo digno da reunião de linguagens tanto do ponto de vista conceitual como estético.

Foto: Melissa Gonçalves/Divulgação | Fonte: Assessoria
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