A professora da Universidade Feevale, Carmem Giongo, participou da direção do documentário Safe, juntamente com a antropóloga francesa, Fabienne Wateau. O longa-metragem apresentará uma pesquisa realizada em 2019 entre a Universidade Feevale, a Universidade de Paris X, na França, e a Universidade de Aveiro, em Portugal. O filme, que foi financiado pelo Centre National de La Recherche Scientifique (CNRS), será lançado em 2021, em Portugal.
O estudo intitulado Social Awareness for Environment in Estarreja, analisou as percepções de risco de pessoas que vivem e trabalham no entorno do Complexo Químico de Estarreja, em Portugal. A região foi intensivamente contaminada pelos rejeitos das fábricas entre 1950 e 1990 e, nos últimos anos, o território passou por um processo de recomposição do espaço voltando-se para ações de sustentabilidade e valorização de áreas turísticas. “Entre 2019 e 2020 foram escutados trabalhadores das fábricas, pescadores, agricultores e pessoas que vivem no entorno do complexo, gerando o filme Safe. O documentário pretende apresentar um retrato subjetivo da situação de contaminação histórica que gera efeitos e arranjos políticos até hoje”, explica Carmem.
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