Por Redação
Evolução do marketing, Marketing de Permissão X Interrupção, Funil de Vendas e Tecnologia e Marketing Digital. Esses são os conceitos que Fabricio Magayevski explicou na manhã de hoje, 26, na revista Expansão.
Graduado em Publicidade e Propaganda pela Universidade Feevale, Pós-graduado em Marketing Estratégico pela ESPM e Mestre em Gestão e Negócios pela Unisinos, ele atua hoje como consultor de gestão estratégica de marketing e vendas, e conta que ainda vê pouco trabalho em cima disso.
“Esse trabalho faz uma grande diferença nas vendas dos clientes. Existem várias ferramentas que o empresário pode aplicar, muitas vezes gratuitas, mas ele não as conhece”.
De acordo com Fabricio, também existem muitos profissionais que trabalham com consultoria, mas por vezes não o fazem de forma tão aprofundada. Ele diz que é importante imergir no assunto, explicar como ele se aplica, dar um bom treinamento para que depois o cliente seja persistente, faça um trabalho constante e, com o auxílio do consultor, aplique as técnica aprendidas.
Uma das ferramentas para se atrair o aumento das vendas do cliente, o consultor explica, é nutrir o funil de vendas da empresa.
“No topo do funil estão as várias formas que serão utilizadas para atingir o público certo. Podem ser as redes sociais, e-mail marketing, encartes, rodadas de negócio, etc. O segundo nível é qualificar a atenção do público, se questionar se quem a empresa vai atingir é um perfil que vai consumir o produto”, explica ele. Dessa forma, os níveis do funil vão descendo ao se traçar um perfil cada vez mais específico do público.
Fabrício também conta que o marketing evoluiu com o passar das décadas, o que continua a acontecer. Em 1950, por exemplo, o conteúdo era gerado para a massa e era veiculado nas rádios e em jornais impressos; em 1970/80 o conteúdo passou a ser segmentado, uma vez que a concorrência surgia; o aparecimento dos nichos se deu em 1990: os conteúdos eram pensados para vários perfis diferentes; a partir dos anos 2000 é possível se comunicar diretamente com um consumidor específico através do marketing do indivíduo. A oferta é customizada de acordo com as características de determinado consumidor.
Outros conceitos que não surgiram hoje mas ainda podem ser muito bem aplicados, são os de Marketing de Permissão e Marketing de Interrupção.
O de permissão diz respeito a tudo que o público aceita consumir: a revista que é assinada ou os conteúdos que são pesquisados na internet. Esse formato não interrompe a atenção do público.
Já o de interrupção é um conteúdo que não foi solicitado, como um panfleto entregue na sinaleira ou uma ligação ofertando um plano telefônico.
O consultor afirma que, cada vez mais, deixará de ser aplicado o Marketing de Interrupção. Por mais que muitas vezes esses conteúdos sejam digitais, não significa que sejam aceitáveis.