Campanha da Amrigs reforça importância da doação contínua de sangue no RS

Por Jonathan da Silva

A Associação Médica do Rio Grande do Sul (Amrigs) e seu Departamento de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular divulgaram nesta semana, em razão do Dia Mundial do Doador de Sangue, celebrado em 14 de junho, uma nota conjunta reforçando a importância da doação regular de sangue. A ação ocorre em resposta à recorrente queda nos estoques dos hemocentros do estado e de outras regiões do país, especialmente após eventos como as recentes enchentes no RS.

Segundo o presidente da Amrigs, médico Gerson Junqueira Jr., e o diretor do Departamento de Hematologia, médico Marcelo Capra, a doação de sangue precisa ser incentivada de forma contínua, e não apenas em momentos de crise. Os médicos destacam que campanhas educativas em escolas, redes sociais e aplicativos, bem como a ampliação dos pontos de coleta, são fundamentais para manter os estoques. Entre as medidas citadas estão a abertura dos hemocentros aos sábados e novas unidades anunciadas em Gravataí e Tramandaí.

Quem pode doar

Pode doar sangue qualquer pessoa entre 16 e 69 anos, com mais de 50 kg e em boas condições de saúde. É necessário ter dormido pelo menos seis horas na noite anterior, feito uma refeição leve, não ingerido bebidas alcoólicas nas 12 horas anteriores à doação e apresentar documento oficial com foto. Pessoas com doenças crônicas controladas, como hipertensão e diabetes, também estão aptas a doar. O intervalo entre doações é de 60 dias para homens e 90 dias para mulheres.

Etapas da doação

O processo de doação começa com cadastro na recepção do hemocentro, seguido por pré-triagem com verificação de sinais vitais, teste de ferro e entrevista sigilosa sobre histórico de saúde. A coleta de sangue em si envolve a retirada de cerca de 450 ml, quantidade suficiente para beneficiar até quatro pessoas. Após a doação, o doador recebe um lanche e orientações para o pós-doação.

Impedimentos temporários e definitivos

Entre os impedimentos temporários estão gripe, febre, gestação, tatuagens ou acupuntura recentes, exposição a risco de HIV, e vacinação ou infecção recente por Covid-19. Já os impedimentos definitivos incluem diagnóstico de HIV, Doença de Chagas, hepatite após os 11 anos e uso de drogas injetáveis.

Documentação necessária

É obrigatório apresentar documento de identidade com foto, que pode ser RG, carteira de trabalho, carteira de conselho profissional, CNH (física ou digital), passaporte ou e-Título. Candidatos com menos de 18 anos devem estar acompanhados pelos pais ou responsáveis legais.

Nota na íntegra

O Dia Mundial do Doador de Sangue é comemorado anualmente em 14 de junho. Diante dos recorren-
tes alertas sobre os baixos estoques de sangue no Rio Grande do Sul e em diversas regiões do
país, a Associação Médica do Rio Grande do Sul (Amrigs) e o seu Departamento de Hematologia,
Hemoterapia e Terapia Celular reforçam a importância de ações permanentes de conscientização e mobilização da sociedade sobre a doação de sangue.

Entendemos que o engajamento coletivo é essencial para enfrentar esse desafio. A doação de san-gue deve ser incentivada não apenas em momentos de crise, como o que vivenciamos recentemente
com as enchentes, mas de forma contínua, por meio de campanhas educativas nas escolas, nas mí-
dias sociais e por aplicativos que facilitam a formação de redes solidárias. É fundamental tam-bém que o poder público e os serviços de hemoterapia ampliem os pontos de coleta, como foi
anunciado em Gravataí e realizado em Tramandaí. Medidas como a abertura dos hemocentros aos sá-bados são muito positivas, pois permitem que mais pessoas contribuam sem a necessidade de se
ausentar do trabalho.

Qualquer cidadão entre 16 e 69 anos com mais de 50 quilos e em boas condições de saúde pode ser um doador. Basta que tenha dormido bem, feito uma refeição leve e esteja sem consumir bebidas alcoólicas há pelo menos 12 horas antes da coleta. Pessoas com doenças crônicas controladas, como hipertensão ou diabetes, também podem doar. O intervalo entre cada doação deve ser de 60 dias para homens e 90 dias para mulheres.

É importante lembrar que, mesmo quem não puder doar, pode contribuir incentivando familiares,
amigos e colegas. A doação de sangue é, acima de tudo, um gesto voluntário e altruísta — como
destaca a própria legislação brasileira.

Reforçamos o nosso compromisso com a saúde da população gaúcha e com a valorização de iniciati-vas que promovam a solidariedade e o cuidado com o próximo. A manutenção dos estoques de sangue depende de todos nós.
Foto: Marcelo Matusiak/Divulgação | Fonte: Assessoria
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1 Comentário

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