Foi realizada nesta segunda-feira (2), uma sessão solene em homenagem aos 80 anos de instalação do Banco do Brasil em Santa cruz do Sul. A proposta do Legislativo partiu do vereador e líder do Governo, Henrique Hermany (PP).
Além da entrega de uma placa para a gerência, ainda foi realizada uma homenagem ao funcionário aposentado Nelson Tech e Rui Barbosa Pacheco do Canto, bem como a prefeita Helen Hermany, ex-funcionária aposentada como funcionária do BB. Também receberam uma homenagem do gerente geral do BB, Adércio Luís Arenhardt, os alunos Yasmin Escobar dos Santos, da EMEF Normélio Boettcher, vencedora do concurso de desenho; Alexia da Silva Taborda, da EMEF Guilherme Hildebrandt, 2ª colocada no concurso de desenho e Aline da Cruz, da EMEF Normélio Boettcher, vencedora do concurso de redação.
O Banco do Brasil é um patrimônio nacional que marcou seus 80 anos de serviços prestados e de atuação junto à comunidade de Santa Cruz do Sul. A reunião também integra oficialmente a programação das comemorações dos 80 anos do Banco do Brasil, encerra uma semana marcada pela emoção, pelo reconhecimento, pela festa, amizade, reencontros, mas acima de tudo: olhos no futuro.
Henrique Hermany destacou que a primeira agência do Banco do Brasil em Santa Cruz do Sul foi a agência de número 180 no Brasil, inaugurada no dia 25 de abril de 1942, instalada inicialmente na rua Ramiro Barcelos, onde funcionava o Banco Industrial e Comercial do Sul. Contava com apenas três funcionários: o gerente Teófilo Ávila de Araújo, o subgerente Ortti Purper e Waldir Andrade de Freitas. Em 1947, a agência foi transferida para a rua Marechal Floriano, endereço que permaneceu até 1962, quando migrou para a Rua Borges de Medeiros, esquina com a Tenente Coronel Brito, onde até poucos dias estavam sediadas as secretarias de Fazenda e Administração.
Em 1970, João Gouvêa foi nomeado gerente e, nove anos depois, o banco adquiriu o imóvel da rua Marechal Deodoro, local que abriga a atual sede da agência 180 do Banco do Brasil. “Era não apenas o início de uma nova trajetória em Santa Cruz, na sede em que hoje funcionam 3 agências – Centro (0180-5), Empresas (micro, pequenas e médias) e Corporate Banking (com atuação em grandes empresas), mas também uma data muito especial”, observou.
Indispensável referir e reafirmar a importância do Banco do Brasil que foi e é, em grande medida, parte fundamental da história, da evolução e do desenvolvimento econômico-social de Santa Cruz do Sul, destacadamente apoiando o agronegócio, de forma a possibilitar financiamentos que fomentam, além da cultura do tabaco outras tantas do setor primário”.
A inauguração ocorreu em 28 de setembro de 1979, dia do aniversário de Santa Cruz do Sul. Hoje em dia já são mais de 5 mil agências do Banco do Brasil, capilarizadas Brasil afora e no exterior. “Indispensável referir e reafirmar a importância do Banco do Brasil que foi e é, em grande medida, parte fundamental da história, da evolução e do desenvolvimento econômico-social de Santa Cruz do Sul, destacadamente apoiando o agronegócio, de forma a possibilitar financiamentos que fomentam, além da cultura do tabaco outras tantas do setor primário”, salientou Henrique.
Protagonista
O Banco do Brasil, através dos seus colaboradores da agência de Santa Cruz do Sul, foi protagonista na década de 90, em diversas ações humanitárias, destacando o trabalho através do Comitê de Combate à Fome e a Miséria. “Numa passagem marcante e que consta referido no livro Orgulho Centenário (registro histórico que homenageou os 100 anos do nosso glorioso Galo), novamente se destaca o trabalho do gerente João Ambros Gouvêa, que foi grande colaborador e é benemérito do Futebol Clube Santa Cruz. O envolvimento e presença do então gerente do Banco do Brasil no Futebol Clube Santa Cruz foi muito importante nas décadas de 1960 e 1970, pois, ciente das dificuldades financeiras, foi responsável por um tipo de ação entre amigos, na época conhecida como livro-ouro, para arrecadar fundos, acompanhando ainda a construção do pavilhão social e a criação da então Associação Santa Cruz, que uniu, por alguns anos, Galos e Periquitos”.
Ainda no campo do esporte, a Escolinha da AABB, da qual Henrique fez parte aos seis anos. “Pelos relatos da minha mãe, um grande atleta, goleador. Lembro bem da marajó QI 3737, que com os bancos virados levava mais crianças que uma kombi, veículo tão estimado pela prefeita Helena, que também era a Madrinha da Escolinha, a qual ajudou a fundar”.
Esses momentos marcaram época de muitos filhos de funcionários do Banco do Brasil sede da nossa querida Associação Atlética do Banco do Brasil (AABB), que também era espaço de acampamento de férias, recreação e tantas outras atividades, como mais recentemente sediou inclusive etapa nacional de Jogos de Integração do BB. A Sede da AABB hoje recebe centenas de crianças, oriundas dos bairros mais vulneráveis de Santa Cruz, que através do Projeto AABB Comunidade, vivenciam lições diárias para o desenvolvimento desses jovens, numa ação em parceria com poder público municipal.