Marina Klein Telles

Há 30 anos, o programa A União Faz a Vida apoia a transformação da educação em diferentes realidades, valorizando o olhar das crianças, o papel dos professores e a participação da comunidade. Presente em toda a área de atuação da Sicredi Pioneira, ele mobiliza escolas para construir, de forma coletiva, uma aprendizagem conectada à cidadania e à cooperação. Neste período, milhares de projetos já foram realizados, envolvendo centenas de educadores para materializar histórias marcantes de protagonismo infantojuvenil.

Desenvolvido pela Fundação Sicredi, o A União Faz a Vida adota uma metodologia própria, fundamentada na pedagogia por projetos. A proposta parte do currículo escolar, mas dialoga com os interesses dos estudantes e a realidade local, promovendo a cooperação, o pensamento crítico e a autonomia. Na região de atuação da Sicredi Pioneira, mais de 100 escolas participam da iniciativa atualmente.

De acordo com a coordenadora de Atuação Social e Educacional, Alini Cossul Martinelli, o sucesso do programa está em sua capacidade de colocar o estudante no centro do processo de aprendizagem. “Estamos muito felizes em celebrar três décadas de um programa tão significativo, pois são 30 anos de compromisso com a educação humanizadora. Isso acontece pois há uma rede de cooperação entre estudantes, professores, escolas, famílias, comunidades e a cooperativa, que fortalece os laços sociais e promove o desenvolvimento local”, afirma.

Mais do que uma proposta pedagógica, o programa se conecta aos princípios do cooperativismo ao envolver toda a comunidade escolar. Isso porque, ele reconhece que o conhecimento também é construído a partir das vivências fora da sala de aula. “O programa promove cidadania e cooperação, através de vivências de valores como justiça, solidariedade, diversidade, diálogo e responsabilidade social, incentivando os estudantes a se tornarem protagonistas de sua aprendizagem e agentes de transformação em suas comunidades”, destaca Martinelli.

Ela lembra ainda que essas vivências impactam não apenas alunos e professores, mas também quem observa de fora. “Nestes 30 anos, uma das histórias que mais me encanta é a de uma servente/merendeira que se apaixonou pelas diversas possibilidades de aprender e ensinar. Essa motivação a levou a se formar como professora, atuar na profissão e, atualmente, ser coordenadora pedagógica. Ela continua acreditando na metodologia e na força do programa”, recorda.

Educação que fortalece a cidadania

No A União Faz a Vida, tudo começa com uma pergunta exploratória, originada da curiosidade dos alunos. A partir dela, são desenvolvidos projetos e expedições investigativas, que conectam o conteúdo escolar ao cotidiano. Em Nova Petrópolis, por exemplo, o projeto Brincar para emancipar, da EMEI Pinguinho de Gente, propõe vivências em espaços planejados para o brincar, estimulando habilidades emocionais, sociais e cognitivas.

“Através das brincadeiras simbólicas, dos contextos de construtividade, de letramento e das linguagens gráficas, as crianças desenvolvem estratégias de negociação de brinquedos, espaços e materiais”, relatam a coordenadora pedagógica Rosália Scheuermann Rodrigues e as educadoras sociais Franciele Tegner e Greicilene Chaves do Canto. “Ao socializar e interagir com diferentes meninos e meninas, esses contextos possibilitam o desenvolvimento da linguagem verbal mais clara e assertiva. A partir dessas concepções, elas também têm contato com a diversidade cultural, entendendo que o respeito é imprescindível em qualquer vivência”, complementam.

Rosália acrescenta que o programa auxilia a escola a sistematizar e compartilhar as conquistas dos alunos com outros profissionais da educação infantil. “As crianças têm conquistado autonomia, independência, criatividade, imaginação e, é claro, cooperação. Por meio de espaços pensados, elas se desenvolvem nas interações do cotidiano, ajudam e cooperam entre si. Com essa proposta, estamos formando para a cidadania”, destaca.

Já em Vale Real, o programa mostra sua força ao abordar temas mais complexos. Alunos do 9º ano da EMEF Felipe Jacob Klein desenvolveram o projeto Distúrbios alimentares: a influência da mente no bem-estar do corpo, a partir da pergunta “Como os distúrbios alimentares afetam a saúde mental das pessoas?”. A iniciativa envolveu pesquisas, rodas de conversa, criação de podcasts e até uma página nas redes sociais para compartilhar os aprendizados. “A pesquisa desenvolvida reforçou a importância de um olhar atento e compassivo para os distúrbios alimentares. Com educação, conscientização e apoio adequado, pode-se contribuir para a saúde e o bem-estar de todos os membros da nossa comunidade”, afirma a professora de Língua Portuguesa, Maria Aline Farezin.

Ela conta que o programa foi implementado por meio da Secretaria Municipal de Educação, o que facilitou a articulação entre as diferentes áreas do conhecimento. “O A União Faz a Vida chega à nossa comunidade escolar com o propósito de agregar uma nova visão de cuidado com o próximo e com o planeta, por meio de estratégias baseadas na cooperação e na cidadania, tornando nossos educandos os protagonistas do processo”, pontua.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria

É na produção rural que tudo começa, seja com alimentos ou com matérias-primas para a industrialização. Essa importância se reflete na variedade de datas comemorativas dedicadas a quem está na base do setor. Em 25 de julho, celebramos o Dia do Colono e Motorista e o Dia da Agricultura Familiar. Já em 28 de julho, é a vez do Dia do Agricultor.

Como em outras cadeias produtivas, o setor do tabaco tem seu alicerce sustentado pela atuação dos trabalhadores do campo. Por isso, é fundamental fortalecer cada produtor, que, junto a milhares de outros, sustentam a solidez do segmento. Por meio do Sistema Integrado de Produção de Tabaco (SIPT), são promovidas diversas iniciativas voltadas à sustentabilidade das 133 mil propriedades produtoras de tabaco, a maioria delas de agricultura familiar.

Quem conhece as regiões produtoras sabe que os agricultores que cultivam tabaco preservam os recursos naturais, mantêm a produção diversificada, cultivam a própria lenha, utilizam quantidades mínimas de agrotóxicos e fazem uma gestão eficiente de suas pequenas propriedades. “Tudo isso é realizado com o apoio da indústria por meio da integração, um centenário sistema que oferece vantagens para todos os envolvidos”, conta o presidente do Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco), Valmor Thesing. “Essa união é fundamental para que o Brasil se mantenha como líder mundial nas exportações de tabaco”, acrescenta.

SIPT

O Sistema Integrado de Produção de Tabaco promove práticas agrícolas responsáveis e garante a venda da produção, assegurando a qualidade e rastreabilidade do produto. Para os produtores, os benefícios incluem garantia de comercialização, assistência técnica e suporte financeiro. Para as empresas, o modelo permite planejar a safra e garantir o fornecimento e a qualidade da matéria-prima. Já os clientes têm regularidade no abastecimento e rastreabilidade do produto.

Mais renda, mais qualidade de vida

A organização do setor está também diretamente ligada à renda superior obtida pelos produtores, que mesmo diversificados, têm no tabaco sua principal fonte de rentabilidade por hectare, o que assegura a sustentabilidade das pequenas propriedades familiares. Com rendimento de R$ 45.989,85 por hectare, o tabaco proporciona renda 700% superior à da soja, que é de R$ 5.755,88 por hectare. Em relação ao milho, com lucro de R$ 7.008,80 por hectare, o rendimento do tabaco é 556,3% maior. Para alcançar a renda de um hectare de tabaco, seriam necessários 7,99 hectares de soja ou 6,56 hectares de milho.

Essa superioridade na renda é confirmada também por pesquisa do Centro de Estudos e Pesquisas em Administração da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (CEPA/UFRGS), que mostra que 80% dos produtores de tabaco pertencem às classes A e B, enquanto a média nacional não chega a 25%. A segunda edição da pesquisa Perfil Socioeconômico do Produtor de Tabaco da Região Sul do Brasil, publicada em 2023, aponta que esses produtores têm renda mensal média de R$ 11.755,30 e renda per capita média de R$ 3.540,75, valor significativamente superior à média nacional (R$ 1.625,00 – IBGE, 2022). Quanto ao nível socioeconômico, os produtores de tabaco se concentram majoritariamente nos estratos “A”, “B1” e “B2”. Por exemplo, 6,7% pertencem ao estrato “A”, mais que o dobro da média nacional (2,9%). A maioria (67,2%) está no estrato “B2”, mais de quatro vezes a média brasileira (16,7%).

Datas que celebram o produtor

Julho é mais do que um mês de celebrações. É um convite à reflexão sobre o valor de quem produz com responsabilidade e comprometimento. Produtores rurais – especialmente os agricultores familiares – são protagonistas de um Brasil mais forte, sustentável e competitivo. As comemorações são uma oportunidade para reconhecer e valorizar essa contribuição. Veja o que cada data representa:

25 de julho – Dia do Colono e Motorista

Criado em homenagem aos primeiros imigrantes alemães que chegaram ao Rio Grande do Sul em 1824, é uma data tradicional em diversas cidades do Sul do Brasil, com feriado municipal em várias delas. Foi oficializada em 1968.

25 de julho – Dia Nacional e Internacional da Agricultura Familiar

Estabelecida pela FAO (Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura) em 2014, a data destaca o papel estratégico da agricultura familiar na segurança alimentar e no desenvolvimento rural. No Brasil, a Semana Nacional da Agricultura Familiar ocorre na semana do dia 24 de julho.

28 de julho – Dia do Agricultor

Instituído em 1960, no centenário da Secretaria dos Negócios da Agricultura (atual Ministério da Agricultura), o dia reconhece a importância da agricultura para a prosperidade nacional.

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Já consolidado como o maior evento de inovação e tecnologia do Vale do Sinos, o Sapiranga Summit 2025 trará muitas novidades e palestrantes de renome nacional. Nesta terceira edição, que ocorre de 13 a 15 de agosto, os visitantes poderão conhecer e interagir com as empresas residentes no Fly.Hub, o hub público de tecnologia de Sapiranga, considerado o maior do Estado.

O Sapiranga Summit caracteriza-se pela democratização do acesso à temas de base para uma nova economia, mais competitiva e de valor agregado. O passaporte para os 3 dias de evento custam R$ 30 e já estão disponíveis no site www.sapirangasummit.com.br. “Temos a missão de levar conhecimento de alta qualidade para o maior número de pessoas, além de abrir espaço para a inovação da nossa cidade, a partir do trabalho que desenvolvemos nas escolas”, explica Paula Kayser Júnior, diretor de inovação de Sapiranga e Head do Fly.Hub.

Nomes nacionais na programação

Entre os palestrantes já confirmados estão Caito Maia, fundador da marca Chilli Beans e jurado do reality Shark Tank Brasil; Rony Meisler, um dos empreendedores mais influentes do Brasil, ex-CEO e cofundador do Grupo Reserva e da Ar&Co; e Marco Túlio Lara, integrante da banda Jota Quest, que promete unir música e reflexões sobre reinvenção pessoal e profissional. Também estarão presentes como palestrantes Hortência (lenda do basquete feminino e comentarista do Sportv), Rick Chester (o famoso “Vendedor de Água”, case de vendas e marketing); o Professor e Coordenador MBA em Gestão da Inovação, Alexandre Uehara, que possui mais de 20 anos de experiência de mercado em Gestão, Estratégia e Cultura de Inovação Corporativa, e Carlos Piazza, futurista, comunicador e educador, referência em transformação digital com foco na sociedade além de embaixador do Teach the Future no Brasil e TED Talker, atua como autor, professor e consultor, ajudando pessoas e empresas a compreenderem as mudanças do mundo digital.

Novos palcos trazem mais conectividade

Entre as novidades do ano, está a Arena 360° com capacidade para 1000 pessoas e que deixará os speakers, literalmente, no centro das discussões. “A Arena será nosso palco principal e é inovadora no formato, pois usará parte da estrutura do nosso hub de inovação, o Fly.Hub, e a reserva técnica que temos para futuras ampliações”, explica Paulo Kayser, diretor de Inovação de Sapiranga e Head do Fly.Hub. Além disso, contará com o palco Conexões, com capacidade para 120 pessoas e o palco da Cultura, com capacidade para 80 pessoas, e que trará apresentações artísticas.

Programação

Para o dia 14 de agosto, primeiro dia de evento, estão confirmados painéis que vão abordar assuntos como o crescimento colaborativo; o poder das comunidades na economia digital; cases de startups regionais e as que investem em sustentabilidade; os conceitos de inovação aberta e fechada e a inovação no setor público, além do mundo do trabalho diante das novas possibilidades criadas pela inovação.

No dia 15 de agosto, as novas carreiras; empreendedorismo feminino no setor; a Inteligência Artificial e o uso em diferentes setores, desde jurídico até saúde e educação; cidades inovadoras e análise de dados e decisões estratégicas.

Em 16 de agosto, estão programadas discussões sobre as novas carreiras; plataforma colaborativa; crescimento acelerado de negócios a geração Z (hiperconectada), além de ecossistemas de inovação e seus desafios.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria