AMRIGS inaugura usina solar

Por Gabrielle Pacheco

A obra da usina solar na sede da Associação Médica do Rio Grande do Sul (AMRIGS) teve início em meados de dezembro. Foram instalados 584 módulos fotovoltaicos em um total de 1.284 m2 de área. Cada um terá capacidade de 390 watts. A estimativa, a partir da capacidade instalada plena, é que o ganho ambiental seja equivalente a 2.000 árvores plantadas no ano. A operação da energia limpa deixa de emitir na atmosfera 35 toneladas de gás carbônico por ano, que provocam o fenômeno do efeito estufa. Uma solenidade realizada na manhã de terça-feira, 10, marcou o início da operação.

“Vários projetos significativos serão realizados na AMRIGS em 2020. Embora este seja meu último ano à frente da gestão da nossa instituição, cada dia que passa, aumenta meu sentimento de missão cumprida. O mais importante na data de hoje, é o nosso caminho na busca pela preservação do meio ambiente e do ecossistema. Nosso objetivo é adequar a uma tendência de futuro, já que este tipo de energia é apontada como uma das mais promissoras e sustentáveis, por ser limpa. Nós, médicos, precisamos estar sempre atualizados em nossa área e, juntamente com a população, devemos ter atenção e cuidado com a saúde e com o meio ambiente. Comunicar às autoridades quaisquer formas de deterioração do ecossistema, prejudiciais à saúde e à vida, e assumir sua responsabilidade em relação à saúde pública e à educação sanitária são princípios que integram o Código de Ética Médica. É um compromisso do profissional médico com a comunidade e é isso que estamos afirmando hoje”, afirmou o presidente da AMRIGS, Alfredo Floro Cantalice Neto.

O secretário em exercício do Meio Ambiente e Infraestrutura do Estado do Rio Grande do Sul, Paulo Roberto Dias Pereira, acompanhou a solenidade e enalteceu a iniciativa da AMRIGS.
“O diagnóstico que temos na área de energia é amplamente favorável à geração de energia solar. O incentivo à produção de energias limpas e renováveis, em projetos como esse, é o meio mais seguro e rápido de chegarmos a um desenvolvimento sustentável. Os números mostram a importância desse assunto. Em 2016, havia implantado no estado do Rio Grande do Sul, em usina como essa, o total de 7 mil quilowatts. Em 2017, passou para 26 mil quilowatts; em 2018, para 90 mil quilowatts; em 2019, para 218 mil quilowatts e o último dado, que é da semana passada ,chegamos a 310 mil quilowatts. Então é um crescimento muito significativo”, afirmou.

Objetivos de Desenvolvimento Sustentável

Em setembro de 2015, todos os 193 estados-membros da Organização das Nações Unidas (ONU) assumiram um compromisso global que pode transformar o mundo em um período de 15 anos. Os chefes de Estado adotaram oficialmente a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, na qual constam os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

“Este projeto da AMRIGS enquadra-se em 8 tópicos do total de 17 macro objetivos estabelecidos pela ONU em 2015, relacionados ao desenvolvimento sustentável. Ou seja, a iniciativa coloca a AMRIGS em um outro patamar de inovação. Entre os objetivos atingidos com esta ação estão: boa saúde e bem estar; energia acessível e limpa; indústria, inovação e infraestrutura; cidades e comunidades sustentáveis; consumo e produção responsáveis; combate a alterações climáticas; vida sobre terra e paz justiça e instituições fortes”, explicou Klaus Bohne, arquiteto responsável pelo projeto.

Para efeitos de comparação, a capacidade de produção de energia elétrica produzida pela AMRIGS seria suficiente para abastecer 160 residências brasileiras por ano. A potência total da usina será de 230 kWp e a geração anual será de 290 mil kWh.

Abastecimento de veículos elétricos

O projeto futuro será instalar um posto de carregamento para carros elétricos. De forma simbólica, um veículo movido à energia elétrica esteve em exibição para conhecimento e test-drive dos convidados no interior do estacionamento.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
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