Alejandro Brittes e Orquestra Barroca abrem o 11º Festival Internacional Sesc de Música, em Pelotas

Por Amanda Krohn

O 11º Festival Internacional Sesc de Música, em Pelotas, iniciou nesta segunda-feira (16) com o espetáculo (L)Este, com Alejandro Brittes e Orquestra Barroca. O show apresentou uma união do ritmo Chamamé com a música barroca. O festival, que ocorre no Theatro Guarany até 27 de fevereiro, conta com diversas apresentações ao som de violinos, harpas, saxofones e outros instrumentos.  Mais cedo, estudantes e professores levaram seus talentos para as ruas do Centro da cidade em um cortejo que arrebatou os corações dos pelotenses, que se reuniram para acompanhar a música.

O evento aguarda cerca de 40 mil pessoas em Pelotas até o seu encerramento. Além das mais de 60 atrações gratuitas para a comunidade, o Festival Internacional Sesc de Música proporciona o ensino de 18 instrumentos, canto lírico, composição e choro para cerca de 350 jovens de diversas partes do Brasil e do mundo. Um dos vice-presidentes da Fecomércio-RS, Sergio Cogoy, falou sobre a importância do Festival. “É uma satisfação enorme ver o Theatro Guarany lotado pois vocês, público, são a razão de o Festival existir”, ressaltou. Este é um evento muito importante, que promove não apenas a cultura, mas o ensino, o intercâmbio e a valorização da música”, continuou Cogoy.

O trabalho do Sesc/RS na difusão da cultura de forma acessível foi reconhecido publicamente pela secretária de estado da Cultura do Governo do Rio Grande do Sul, Beatriz Araújo. “Tenho a honra de dizer que nos últimos quatro anos o RS fez o maior investimento da história recente do Estado com políticas públicas de cultura e o Sesc faz parte disso. Somente em Pelotas, foram aportados R$ 22 milhões, que refletem no Festival. Nosso objetivo é seguir caminhando junto com o Sesc/RS para realizar ainda mais”, pontuou.

Para o município, retomar o Festival após a pandemia é uma imensa satisfação. “É lindo ver a arte nas ruas, a cidade pulsando música. O Brasil talvez nunca precisou da cultura tanto quanto agora, pois ela nos aproxima, nos iguala, nos faz humanos e, às vezes, até divinos”, disse a prefeita de Pelotas, Paula Mascarenhas. Nesta terça-feira, 17, o destaque fica por conta da Orquestra Mundana Refugi, que se apresentará às 20h30, também no Theatro Guarany, onde terá ensaio aberto ao público às 15h30. Formada por músicos de onze nacionalidades, ela é reconhecida pela Organização das Nações Unidas (ONU) e conecta ritmos e sonoridades de múltiplas culturas. Além disso, o dia também terá apresentações do Festival na Comunidade e o Recital de Canto Lírico, Madeiras e Piano, na Bibliotheca Pública Pelotense, às 19h.

Para o assessor técnico da Diretoria de Programas Sociais do Departamento Nacional do Sesc, Érlei Araújo, a música é essencial para o desenvolvimento humano. “É incontestável o poder transformador da cultura. A música, em especial, se faz presente desde os tempos antigos, se mostrando crucial na formação do indivíduo”, destacou. ” Por todo o País, o Sesc desenvolve atividades para públicos de todas as faixas etárias, imergindo-as em um múltiplo universo cultural”, prosseguiu.  Promovendo a inclusão, o Festival terá diversos espetáculos com o serviço de audiodescrição e tradução na Língua Brasileira de Sinais, além de transmissão ao vivo pelo site do Sesc, onde pode ser conferida a programação completa e quais possuem os recursos inclusivos.

Foto: Paulo Rossi/Divulgação | Fonte: Assessoria
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