Em alusão ao Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial, celebrado em 26 de abril, a Secretaria Municipal de Saúde (Sesa) promove, durante todo o mês, a campanha de conscientização Abril Verde, para tratar sobre o tema. De acordo com a Sesa, a partir desta sexta-feira, 1º, ações relacionadas ao assunto serão realizadas em todas as 32 unidades de saúde.
Na ESF Boa Vista, por exemplo, a programação já está definida. A unidade, que atende cerca de 2.500 usuários, e constatou um número expressivo de hipertensos na localidade, irá intensificar ações para alertar a população. Na próxima semana, Agentes Comunitários de Saúde (ACS) realizarão visitas domiciliares para passar orientações aos moradores, conforme a coordenadora da unidade, enfermeira Glaucia Flores Folgearini. “Cerca de vinte por cento do nosso público é hipertenso, e isso nos deixou preocupados, por isso precisamos fazer um trabalho de mobilização”, afirmou. Ainda segundo ela, dinâmicas com orientações serão desenvolvidas na sala de espera, e materiais informativos também serão distribuídos.
Nosso foco é na prevenção. A hipertensão é uma doença silenciosa, e é importante falarmos sobre o assunto para que as pessoas fiquem atentas”.
A coordenadora da Atenção Básica, Fernanda Carlin Portugal, salienta a importância de os usuários das unidades de saúde buscarem por atendimento. “Nosso foco é na prevenção. A hipertensão é uma doença silenciosa, e é importante falarmos sobre o assunto para que as pessoas fiquem atentas”, alertou. Ainda segundo ela, apesar de o índice de óbitos em Santa Cruz estar em queda a cada ano, a orientação principal é manter os hábitos saudáveis, para evitar o problema. “Além de exercícios físicos, alimentação saudável é fundamental, não só focar no uso da medicação”, ressaltou.
Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), cerca de 25 por cento dos brasileiros são hipertensos. Em Santa Cruz, cerca de 8 mil pessoas atendidas na Atenção Básica sofrem da doença. A proporção de óbitos nas internações por infarto agudo miocárdio, em 2018 era de 14,71%, já em 2021, 5,62%.


